2.11.07

Ãpideite da situeishon



Então, esse negócio de me relacionar de novo. E eu leio e também os sábios me dizem que eu preciso dar um tempo. E aprender a ser seletiva de um jeito diferente: não descartar de cara as pessoas pelas quais não sinto atração imediata e não selecionar de cara as que me elevam o batimento cardíaco. Evitar atrações fatais*. Tá escrito lá. Então, tá. Vou conhecer um fulano que me emociona menos que um chuchu e vou dar uma chance prá ele.

Se eu fosse uma adicta em recuperação iam me mandar comprar uma planta e depois um cachorro (que nem no filme em que a Sandra Bollocks faz o papel de uma alcoólatra) e manter eles vivos por um ano antes de... bem, antes de. Eu tenho plantas, eu crio um filho. All alive and kicking. Meu problema é o oposto. Não tenho que aprender a cuidar. Tenho que aprender a deixar de ser cuidadora. Então você compra uma planta e deixa ela morrer?

Terapia, então. Bora lá aprender a me relacionar de uma maneira saudável. Comecei na quinta-feira, então calculem o tempo que isso vai levar, caros amigos. E tem divã. O que me assusta sobremaneira. Tem cadeira também, mas ela disse que o melhor para mim é o divã, que tornaria a relação menos intelectualizada. Eu sei, ela é sabida, e está tentando puxar o meu único tapete que voa sem problemas. Meu cérebro.

Enquanto isso, na sala de justiça, o bicho vai pegando e você vai ficando ca-ren-te.

E povo, na próxima terça, dia seis, tem Baile do Baleiro de novo! No Ca*rioca Club.
Vem dançar comigo?

*Porque dia desses eu bolei uma metáfora. Eu sou uma Naja. Não no sentido cobrístico da coisa mas no sentido do poder, mesmo. Forte e poderosa. Mas basta aparecer um ser humano que balança a flautinha e toca uma musiquinha mais ou menos que eu fico hipnotizada. Grógue. Retardada mental. E acabo entregando TODO o meu poder, sem mais. Só prá agradar mesmo.

Um comentário:

Menina Dedê disse...

Acho que, segundo me conta minha própria experiência, dar chance para legumes verdinhos não dá muito certo. Até dá pra gente sentir vontade de, mas passa. Rápido. E a gente fica sem saber por quê. Vira amigo e assusta.