26.7.07

Um, dois, três, gira!

Estou aqui assistindo às competições de ginástica rítmica do Pan e me lembrando da primeira vez que vi esse negócio. Nas Olimpíadas de Moscou. Em 80. Eu tinha 12 anos. Fiquei encantada.
Eu e minha irmã, imediatamente, formamos uma dupla olímpica. Com palitinhos de churrasco e tiras de papel crepom passamos semanas dando pulos e sacudindo aquelas "fitas" na sala de estar.
Eu coreografando, claro, que ela era três anos mais nova e não mandava nada. Ela fala até hoje que eu a obrigava a ensaiar o dia inteiro. Ué, o negócio era sério. Estávamos treinando prás Olimpíadas, Belinha!

Coitados dos vizinhos de baixo.

Coisas novas!



Passem lá na Babydoll. Colocamos mais novidades no blog.

24.7.07

Pancake

O casamento foi muito bom. Há tempos não dançava tanto. Embalada por litros de champagne.
O vestido era lindo (o meu, claro) e quem pode discordar das maravilhas de uma maquiagem profissa?
Só queria enricar para poder carregar essa fulana maquiadora comigo a tiracolo o tempo todo. Vou dizer, hein, um espetáculo.

21.7.07

Ilíada

É o nome da minha volta de Blumenau.
Ocêis não tem idéia, não.
Meu vôo era às nove da noite. Às dez, eu deveria estar aqui.
Então, tá, então.
Saiu de lá à meia noite e quinze. Não estava tão atrasado assim, vocês vão dizer. Não, nem tanto.
Mas fazia seis graus em Santa Catarina à noite e eu não estava agasalhada para tanto. O tempo foi passando, passando e eu virando um picolé. Meus pés estavam tão gelados que não tinha mais jeito, não. Sabe onde eu fiquei? No banheiro. Juro. Entrei lá no cubículo, sentei na tampa da privada, tirei os sapatos e sentei em cima dos pés para ver se esquentava um pouco. Uma hora trancada no banheiro que era o lugar menos siberiano do aeroporto. Thank god i've got an I*Pod.
Aí embarcamos. Congonhas não dava mais. Fechado. Bora prá Guarulhos. Chegando lá, nevoeiro.
O piloto diz que vamos para Viracopos. Campinas! Puta que los pariu! Você quer voltar prá casa e acaba em Campinas duas horas e quinze de vôo depois, porque ficamos dando voltas e mais voltas em cima de aeroportos diversos, sightseeig airports, o novo hit do momento. Eu tava vendo a hora que eu iria parar em Fortaleza. E a gente ainda tem que dar graças a Deus que está viva.

Acabou? Não, darling. Os comissários cochicham e eu escuto que as malas vão demorar hooooras, porque são uns quarenta aviões parados em Viracopos que não tem funcionários suficientes, ainda mais naquela hora da madrugada. E ainda temos que esperar pelos ônibus que nos levarão para São Paulo (mais uma hora e meia de estrada).
Eu não tinha levado mala, né? Bate e volta.
Parei no final da escada do avião. Eu, justo eu, a mais retraída das pessoas, parava cada um que descia e perguntava:
"Você tem bagagem? "
"Tenho." (merda)
Você tem bagagem?"
"Tenho." (shit)
Bom, apareceu um que não tinha (bate e volta feito eu) que estava acompanhado de outro que também não tinha. Amém, amém, amém.
"Bora rachar um taxi prá São Paulo?"
Me olham os dois com cara de quem acha que eu sou louca varrida. Caralh*, homem que não sabe fazer conta me dá nos nervos.
"Gente, calcula, vai. Nós vamos sair daqui de manhã e ainda gastar 50 paus de taxi de Congonhas até qualquer lugar que seja, que tá tudo interditado lá e tem que dar uma volta olímpica e é bandeira 2." Eles fazem cara de dã mas começam a enxergar um pouco da luz.

Bom, acabou funcionando. Voltei prá casa com dois médicos (dos quais, by the way, eu nem perguntei os nomes, que aí já era muito, né?) e pagamos 73 pilas cada.
Quarenta minutos de taxi, um tostex, uma hora de chuveiro fervente depois (hipotermia curada), fui prá cama às 5 da manhã, mais de vinte e quatro horas depois de ter acordado para uma viagem rapidinha a Blumenau.
Boa viagem, queridos passageiros.

Klein, te prepara!

18.7.07

Parágrafos

Amanhã tenho que ir a Blumenau. Bate e volta para provar a nova coleção de verão da Babydoll.
E sim, vou de avião. Por Congonhas. Dá medo. (E apesar de muitas mais pessoas morrerem todos os dias, resultado de tragédias muito mais graves e frequentes (violência, trânsito, falta de atendimento médico), esse tipo de acontecimento deixa a gente estarrecida e triste).

Uma grande amiga (que eu vejo muito pouco) está hospedada aqui em casa. Veio para o tal casamento.
Um prazer, realmente, ter amigos por perto.

E já achei um vestido. Na verdade, quatro. Não comprei ainda, deixei todos reservados. Porque, claro, sendo quem sou, primeiro vou comprar o sapato (ué, não é o mais importante?)

17.7.07

I will survive

Duro é receber uma carta de despedida que é um pedido de desculpas e declaração de amor mesclada com uma montanha de críticas e sub-textos que, sinceramente, meu, vai se f*der.
Uma carta que não só demonstra o quanto ele não entendeu nem entende nada, mas que usa de todos os golpes baixos, disfarçados de conselhos para manipular a minha culpa. Porque esse é o truque comigo, sabe. Se eu achar que de alguma maneira, estou provocando sofrimento em alguém, pronto. Eu sou capaz de fazer qualquer coisa para minimizar a dor do outro. A qualquer preço. Vendendo a minha alma, inclusive.
Bom, querido, chega.

14.7.07

Prolixa, não? Imagine...

E hoje é meu aniversário. Trinta e nove. Não ligo muito para essa coisa de números, não.
E estou botando aqui para vocês me darem os parabéns, claro, que eu sou canceriana legítima. E canceriano gosta de fazer aniversário.
Um aniversário triste e complicado, esse meu. Mas é meu e é o que importa.

Anyway, Mateus viaja hoje depois do almoço para um acampamento e tenho que sair para comprar mais um par de chinelos havaianas. Nunca vi um ser humano mais capaz de perder chinelos nesta vida. Comprei o último não faz um mês. Sabe lá deus onde está.
E corro também para tirar xerox dos documentos dele. E comprar pilhas para lanterna. E fio dental. E, e , e.

Fui convidada para um casamento chique. E eu tinha certeza de que não seria convidada. Porque o casamento é na semana que vem e eu não tinha recebido convite até agora. E ontem a noiva me liga e pede desculpas (ela estava morando nos Estados Unidos e chegou há uns quatro dias) e diz que os convites foram poucos e que ela não estava conseguindo meu telefone e etcetera e tals e que faz absoluta questão que eu vá. Muitos amigos que eu não vejo há tempos vão estar lá. Então. Vestido. Longo. F*deu. Vestido longo é f*da. Muitos dinheiros gastos num negócio que você só usa uma vez. Porque, né. Não costumo sair de longo por aí, não.
Eu sei que vocês vão dizer: mas o raio da fulana não é estilista? É. Sou. Fazemos uns pijamas muito lindos. Mas não é uma festa do pijama, infelizmente.

E ser estilista só piora as coisas porque torna a gente muito mais exigente. E a gente sabe quanto custam as coisas e não admite pagar uma petit fortune por alguma coisa que sabemos que custa tostões. Bora lá caçar um vestido que eu goste, que não custe os olhos da cara, que seja estiloso mas elegante (condição sine qua non), que me sirva. Nos intervalos do que se apresenta como uma semana frenética de trabalho. U hu! E dizem que o inferno astral acabou.

13.7.07

Socorro!

Desde criança que eu sou assim. Louca por sapatos. Fanática. Exagerada. Destemperada.
Imaginem então o que é, para alguém como eu, comprar sapatos para uma loja. Muitos. Inúmeros. Lindos. Espetaculares. Sensacionais.
Pois é o que eu venho fazendo nesses últimos dois dias. Faz parte do projeto de Manaus.
Dois dias andando na Francal (vocês não tem idéia do que é um Anhembi lotado de sapatos) e estou à beira de um ataque. Nem durmo mais.
O que é aquilo, meu deus? Os sapatos que compramos ontem, juro, eu mataria por eles.
E o pior é que não dá para comprar nada, nadica, necas de pitibiribas. Tudo sob pedido. Nenhuma reles pronta-entreguinha para salvar uma serumana desesperada.
Já vi tudo. Eu tô trabalhando pro cara e vou acabar gastando tudo que eu ganhar na loja dele mesmo.
Eu não podia ter uma loja de sapatos, não. Mesmíssima coisa que botar um alcoólatra de barman.

E em se sendo que amanhã é meu aniversário, eu merecia uma meia dúzia de pares, não concordam?

10.7.07

E ontem, fui assistir

o Rattattouille. É assim que se escreve? Preguiiiça de procurar...
É muito, muito bom. Vale cada centavo do ingresso e mais.
Um trabalho muito bem feito, que vende muito. Uma coisa bem difícil de atingir. Pixar e Steve Jobs conseguem. Quem mais?

Novidades no blog Babydoll

Colocamos mais umas coisinhas no blog, passeiem por .
Amigos, continuo abusando e pedindo sua ajuda para divulgação.

9.7.07

Verso emprestado do D*javan

Solidão, de manhã
Poeira tomando assento
Rajada de vento
Som de assombração
Ilusão
O sol brilha por si.

4.7.07

Heroes

O Mateus baixou dois episódios do Heroes ontem (estamos dando uma acelerada na temporada, as sextas-feiras demoram muuuito para chegar).
Completamente viciados, os dois.
Tem dias que só um Hiro para salvar a sua vida. Ontem foi um.

2.7.07

Elogio é bom e eu gosto!

Estou reproduzindo abaixo, o e-mail da Ana de Araras, que me deixou toda prosa.
Porque é exatamente isso que ela disse que pretendemos com a Babydoll. Uma roupa de dormir para o dia a dia, de algodão, super confortável, mas que tenha um quê a mais, um toque especial.
Já disse aqui que sempre acreditamos que havia uma oportunidade nesse segmento, já que a maioria dos pijamas à venda por aí se encontra dividida em duas categorias: a "retardada" (ursinhos, lua, estrela, etc) e a "deusa do sexo"(vermelho, cetim, fio dental). Como achamos que a maioria das mulheres é simplesmente normal e que havia um espaço para a delicadeza, a simplicidade, a elegância e o bom gosto, começamos a Babydoll.
Obrigada, Ana, você é a prova viva de que estávamos certas.

Ana (Araras/sp) disse...

Pelo amor de Deus!!!! Alguém contenha esse site!!! É uma afronta!!

Como alguem pode fazer coisas tao lindas assim e que aparentam ser tão confortáveis!!!???
Lia teu blog e por curiosidade vim dar uma olhada e estou babando por cada peça! Juro que eu sairia as ruas com elas!! =)

Já chamei a mãe e as amigas pra dar uma olhada e logo, uns pedidos ne!!!

Parabens!!!

1.7.07

Satisfações

Eu sei que devo a vocês. Um pouco mais de respeito, isso sim. Textos pelo menos mais ou menos interessantes, ainda que diarices. Mas a vida não tem sido fácil, não. Não que esse seja um dos atributos da vida, a facilidade. Às vezes ela resolve escorregar mas, normalmente, sua especialidade é tropeçar, mesmo.
Perder pai e marido num período de dois meses é meio que demais. É perder todo o colo. E deixar de ser criança de uma vez por todas, na marra.
Ah, eu sei... que vocês que me conhecem pessoalmente acham que eu sou uma fortaleza, um exemplo de independência e auto-suficiência com requintes de empreendedorismo. Então, tá. Talvez o que eu seja mesmo é uma tremenda atriz, para sempre perdida para as glórias do Quiquito.
E as pessoas próximas me perguntam como eu me sinto e essa é a pergunta mais difícil de todas, the million dollar quiz, e eu não sei responder. Melée não consta das alternativas.
Liguei o piloto automático e tenho seguido assim.