19.11.07

E voces tem que ler

o que ela escreveu. Porque ela é genial e sempre diz tudo do jeito que tem que ser dito. E é por isso que para mim, ela sempre será a primeira e única, musa inspiradora, rainha dos blogs.

18.11.07

Se segura malandro, prá fazer a cabeça tem hora

E o Zé tá aqui faz uma semana. Veio passar o feriado com o Mateus e está hospedado aqui em casa. Eu sei que a nossa separação está sendo das mais civilizadas, nada de brigas, nada de gritos, etceteras mas essa proximidade, putz, é f*da!
E eu fico doente, literalmente, de tanto girar o dial da civilidade pro ponto máximo.
E ontem ele me disse de novo que me ama e me pediu em namoro. Assim mesmo. Feito nos tempos do antigamente.
E eu disse que não. Não dá. Talvez um dia, quem sabe, mas agora não dá, não. De jeito nenhum. Porque ele me tira o chão e me deixa completamente louca e eu perco o equilíbrio e fico ansiosa e todas as minhas neuras vem a tona (as crases tb. sumiram, as danadas) e meu dinheiro não vai chegar para a quantidade de sessões psicanalíticas necessárias.
Então é isso, pessoas, que acontece por aqui, nestas paragens.
E me vem uma música na cabeça, não sei daonde essas coisas aparecem porque é uma música brega a não mais poder, mas diz assim:

"Meu vício é voce, meu cigarro é voce
Eu te bebo, eu te fumo
Meu erro maior
Eu acendo, eu assumo... "

E por aí vai...

15.11.07

Estive viajando

a trabalho. Minas, dessa vez. Fomos finalizar a consultoria. Nada tem me deixado mais feliz do que finalizar, nestes dias que correm. Estou no fim das minhas energias. Peguei um raio duma virose semana passada e fiquei péssima. Hoje, enxaqueca. Povo, não dá mais não. Qualquer médico me mandaria prá casa descansar. Repouso absoluto, não contrariem por favor. Que a pessoa tem pobrema nos nelvos.
E bora, mudar o rumo dessa prosa, que tá chata até dizer chega.

Hoje é aniversário do Mateus. Oficialmente teen. TREZE ANOS!

E no onibus para Minas uma fulana conversa comigo. Aquele jeitinho mineiro de conversar com todo mundo na maior intimidade que me assusta deveras. Ela disse que era estilista e que tinha um ano de formada e perguntou o que eu fazia. Bom, mais ou menos a mesma coisa, só que eu tenho dezoito. Dezoito, o que? Anos de formada, ué! E ela fez a cara do espanto e me disse para não ficar falando isso porque eu parecia ter, NO MÁXIMO, uns vinte e cinco anos...
Esse povo de Minas quando quer agradar é capaz de qualquer coisa.

8.11.07

Só o baile salva

Tem dias em que todos os departamentos da sua vida travam. Terça foi assim. Problemas com a ex-cara-metade, problemas com o trabalho, problemas com o Mateus. E uma sensação de incompetencia ampla, geral e irrestrita. Um cansaço tão profundo de tudo que é de dar dó.
A vontade é de se enfiar num buraco quentinho e botar uma plaquinha do lado de fora: não estou prá ninguém. No exceptions.
Então, pronto. Vou pro baile do Zeca, encho o caneco e danço até morrer.
Se alguém tiver o telefone desse moço, please, pode me dar? Caso com ele amanhã.

2.11.07

Ãpideite da situeishon



Então, esse negócio de me relacionar de novo. E eu leio e também os sábios me dizem que eu preciso dar um tempo. E aprender a ser seletiva de um jeito diferente: não descartar de cara as pessoas pelas quais não sinto atração imediata e não selecionar de cara as que me elevam o batimento cardíaco. Evitar atrações fatais*. Tá escrito lá. Então, tá. Vou conhecer um fulano que me emociona menos que um chuchu e vou dar uma chance prá ele.

Se eu fosse uma adicta em recuperação iam me mandar comprar uma planta e depois um cachorro (que nem no filme em que a Sandra Bollocks faz o papel de uma alcoólatra) e manter eles vivos por um ano antes de... bem, antes de. Eu tenho plantas, eu crio um filho. All alive and kicking. Meu problema é o oposto. Não tenho que aprender a cuidar. Tenho que aprender a deixar de ser cuidadora. Então você compra uma planta e deixa ela morrer?

Terapia, então. Bora lá aprender a me relacionar de uma maneira saudável. Comecei na quinta-feira, então calculem o tempo que isso vai levar, caros amigos. E tem divã. O que me assusta sobremaneira. Tem cadeira também, mas ela disse que o melhor para mim é o divã, que tornaria a relação menos intelectualizada. Eu sei, ela é sabida, e está tentando puxar o meu único tapete que voa sem problemas. Meu cérebro.

Enquanto isso, na sala de justiça, o bicho vai pegando e você vai ficando ca-ren-te.

E povo, na próxima terça, dia seis, tem Baile do Baleiro de novo! No Ca*rioca Club.
Vem dançar comigo?

*Porque dia desses eu bolei uma metáfora. Eu sou uma Naja. Não no sentido cobrístico da coisa mas no sentido do poder, mesmo. Forte e poderosa. Mas basta aparecer um ser humano que balança a flautinha e toca uma musiquinha mais ou menos que eu fico hipnotizada. Grógue. Retardada mental. E acabo entregando TODO o meu poder, sem mais. Só prá agradar mesmo.