28.1.08

O máximo da ironia

é ter que escurecer os cabelos brancos da cabeça e clarear os pelos escuros da coxa. Um porre.

E acho que vou pro Rio, no carnaval.
Helê, tá por aí? Se eu for mesmo, quero muito te ver.

Seja óbvia, menina!

Jantei na casa de um amigo na sexta-feira. Um grande amigo. Éramos eu, ele e mais uma grande amiga. Eu e ele, separados; ela, solteira. Pois então. Aproveitei para tirar todas as minhas dúvidas sobre a paquera de espécimes de meia idade, do ponto de vista masculino. Foi muito, muito engraçado (depois de três garrafas de vinho, tudo fica engraçado).
E o melhor conselho que ele me deu foi: Tenha dó dos moços! Seja óbvia!
Óbvia no sentido de deixar bem claro o meu interesse, já que, segundo ele, o maior pânico dos machos da espécie é a rejeição (só deles?).

Então, menina, olha bem, olha de novo, sorri, olha mais, sorri de novo, que é prá ele ter certeza de que pode se aproximar sem medo.

Vou tentar colocar em prática esse negócio de ser óbvia (não é uma tarefa das mais fáceis prá mim, não).
Exercitarei o meu músculo da obviedade, pois. Se bem que eu tenho certeza que vai doer, já que eu não uso essa p*rra nunca.
Voltarei para contar os resultados.

21.1.08

Not so extreme makeover

Eu não podia gastar nada mas fui dar uma volta na liquidação da Et*na e juro, vale a pena. O preço dos tapetes indianos feitos com retalhos de couro está quase ridículo. Comprei dois para a sala por 89 cada um (coloquei um do lado do outro e ficou um tapetão enorme, finérrimo). E acabei comprando copos, cabides, uma luminária de piso, um outro tapete pro quarto do Mateus, etc, etc, etc.
Bom. Resumo: pirei na batatinha. Em dez sem juros.

Só que agora me deu vontade de mudar TU-DO. F*deu.

18.1.08

Eu sei que você sabe que eu sei que você sabe

que eu tô por aqui. Quieta no meu canto, mas estou.
Porque we're supposed to be upbeat, quando começam os anos. E como tudo o que podia acontecer me aconteceu nos primeiros dez dias do ano, estou quieta. Muda. Calada. Que eu não quero acabar de vez com as esperanças de vocês. De que tem salvação, este mundo de meudeus.

Tá bom, queridos, tá bom. Vou dar uma delineada prá vocês terem uma idéia:
Logo após o meu post do dia dois, despachando o dois mil e sete lazarento, entro na minha conta do banco na internet e descubro que meu cê-pê-éfe tá na lista negra. E tenho a grata surpresa de que sou devedora solidária (solidária, my ass*) de uma dívida do ex-husband. Porque eu era sócia dele nos idos do passado (sociedade essa, desfeita bem antes da separação). O valor da dívida dá para comprar um pequeno apartamento num bairro simplinho. Veja você. Estou tomando providências. Veremos.

Cinco dias depois, sócios capitalistas da Babydoll resolvem balançar o balde. A água não entornou de vez mas as perspectivas não são nada boas.

E, só para fechar com chave de ouro, mais dois dias e recebo um daqueles telefonemas de sequestro. Eu já estava em SP, Mateus ainda em Florianópolis. Por dois ou três minutos, acreditei. E seu eu fosse cardíaca, my friends, vocês estariam aguardando a missa de sétimo dia. Porque eu morri. Quase. Meu corpo tremia inteiro.

Então é isso. Tenho feito força para acreditar que tudo isso deve ter um propósito. Tenho que deixar de ser trouxa e não assinar papéis que eu não tenho que assinar e assinar papéis que eu preciso assinar. A partir de 2008, serei uma pessoa que possui advogados.

Qualquer reclamação, portanto, dirijam-se às excelentíssimas figuras que me representam.

2.1.08

Olá pipou!

Vocês devem estar onde quer que seja que decidiram passar os feriados mas quem sabe sobrou alguém por aí.
Voltamos ontem da Guarda do Embaú e estamos em Florianópolis.
Pegamos dez dias de praia e sol ininterruptos. Senegaleses. Minha dermatologista vai me matar, ela leva um ano para consertar o estrago que eu faço em quinze dias mas, que pourra, temos que ser felizes e eu sou um daqueles bichos que adora praia.

2007 foi um ano de merda, então já vai tarde esse lazarento. Que venga doismileocho!