6.2.09

Queria muito saber

quem foi a pessoa que deixou o comentário no último post. Queria sim. Mind you. Não é por nada, não, mas tem se tornado frequente essa coisa de comentários e e-mails sem assinatura (os e-mails são para o endereço do bar). Claro, dã. O e-mail é um e-mail portanto tem como ver de onde veio, mas a pessoa não assina, portanto eu não respondo.
Foram três até agora, nada ameaçador, amémjisuis. Mas...

Então, que se dane. Porque isso aqui sempre foi uma brincadeira para quem gosta de mim (me conhecendo ou não) e só tem graça se continuar sendo assim. Livre e bem humorado.

E são tantas emoões.

Minha amiga Sheila, que é a mais sábia de todas, quando se trata de generalizar ou opinar sobre a vida alheia, tem toda a razão: testosterona atrai testosterona. Sabe-se lá porquê. Darwin deve ter explicado, com certeza.

E tirei o fim de semana de folga do bar: sexta e sábado, não vou. Hoje tem festa de amiga. Amanhã, só deus sabe. Estou aceitando sugestões.

4.2.09

De novo

Férias mais tontas essas.
Na verdade, eu só ando cansada. De encher os olhos e ouvidos de vocês de besteiras.
Coisas acontecem, o universo conspira, etecetera e tal mas eu tenho que parar com essas histórias sex and the city. Preciso. Ou aquela velha opção, blog anônimo.
Porque, né? Eu nunca imaginaria.

E voltei para colocar um pedaço do último post do Gustavo Gitti, porque o cara manda muito bem. Não conhecem? O que estão esperando?


Você precisa entender que mulher é coisa feita de chuva, vento, fogo, mar, areia. De terra. De fruta (mulher se come). De cheiro. De guaraná e Viagra (mulher causa ereção). De céu e Sol (mulher clareia). De nuvem. Para se entender uma mulher, é preciso pisar descalço na grama molhada e depois deitar e imaginar seres mais reais que você e eu.

Você precisa entender que mulher não é livro, enigma, mistério, problema matemático, sonho psicanalítico, arquétipo junguiano ou mapa astral. Mulher não se interpreta. Mulher não se resolve. Mulher não se lê. Freud, Sherlock Holmes, Fermat e Harold Bloom não explicam. Se quiser saber, a última coisa que você deve fazer é tentar entender, adivinhar, solucionar ou perguntar. Talvez ela mesmo não saiba. Talvez ela fale algo que não é bem certo. Elas não mentem, só alternam verdades (é por isso que com mulher se dança).

Para entender uma mulher, você precisa esquecer o que é uma mulher.

É preciso chamá-la sem antes lhe perguntar o nome. Enxergá-la nua. Sempre. Em vez de adivinhar o desejo dela, oferecer o seu. Antes de entender, antes de ler, é preciso saber escrever uma mulher.

Você precisa entender, para se entender uma mulher, que o sabor da picanha só existe dentro da sua boca, que o som das fugas de Bach só nasce quando chega aos seus ouvidos, que a textura da mesa não tem realidade na ausência do toque. Uma mulher não é nada antes de seu encontro com coisas, seres e mundos. Então, para ver o feminino lá fora, é preciso atuar aí dentro. Agir. Para fazer nascer uma mulher, é preciso ser homem.

Para entender uma mulher, enfim, você precisa fazê-la suar, digo, fazê-la sua mulher