29.10.07

Anotando para não esquecer:

"Devemos encarar com tolerancia* toda loucura, fracasso e vício dos outros, sabendo que encaramos apenas nossas próprias loucuras, fracassos e vícios."
Schopenhauer

(p*taqueopariu, esse raio desse acento que não volta mais!)

28.10.07

Eu não ia contar

mas vou, já que parece sacanagem não contar quando alguma coisa muito boa me acontece, sendo que eu vivo usando esta joça para desfiar minhas mazelas. Fico meio preocupada com o monstro de olhos verdes, mas voces (esse circunflexo tá me irritando deveras) são todos do bem e me amam, né?

Vamos lá: no fim de semana passado fui à casa de um amigo e lá estavam um amigo dele e um amigo do amigo dele. Dois Paulos. O segundo Paulo trabalha em banco e não sei porque cargas d'água começamos a conversar sobre investimentos. Sim, tenho alguns. Modestos, mas tenho.
Boto lá um dinheirinho em fundos de ações e segundo ele, sou uma investidora ousada porque quase ninguém põe. Ou melhor, ninguém pobre, mind you.

Então. Ele me deu a dica. Compra aí umas ações da Bo*vespa, vai abrir semana que vem, segunda-feira é o último dia para reservar, a gente tá apostando que vai ser muito bom.

Fui no banco. Não foi tão simples assim porque eu nunca tinha feito isso, meu gerente é um dãrdis e no fim, acabei fazendo tudo sozinha mesmo, pela internet. Me cadastrei na corretora do banco e comprei.
Depois fiquei com um medinho, mas bora lá, já tava feito.

Uma amiga me disse: Se voce perder voce dá no cara mas, se voce ganhar, voce dá prá ele. Não vou fazer nem uma coisa nem outra mas, gente, preciso pagar pelo menos uma cerveja prá ele. Porque o resultado voces sabem, deu nos jornais. E pagou minhas férias.

Alguém?

Passei o fim de semana encorujada. Levei um começo de resfriado para passear em Manaus e voltei com uma gripe de primeiríssima linha. Febre e tudo. Foram tres dias (os problemas com o acento do vovo continuam) dormindo umas tres ou quatro horas por noite. Não tem corpinho que aguente e este que vos fala anda meio alquebrado. Férias, férias, férias, férias, não consigo pensar em outra coisa.
Já alugamos (mãe, irmãos, sobrinhos) uma casa na Praia da Guarda para passar Natal e Reveillon, não vejo a hora.
Depois dessa viagem (volto no dia 4), queria fazer, pela primeira vez em séculos, uma viagem diferente, só minha, com o objetivo absoluto de me divertir. Alguém aí tá a fim? Sozinha de tudo não sei se dou conta, não. Faltam-me habilidades sociais suficientes. Das minhas amigas possíveis, nenhuma pode ou quer.
Pensei na Jamaica, quem se habilita?

24.10.07

Estou

total e irremediavelmente apaixonada pelo Zeca Baleiro.
Fui ontem no Baile do Baleiro e puft, caí de amores.
Ele é MA-RA-VI-LHO-SO.
Um set list que foi de Guilherme Arantes a clássicos dos anos 60, de Raul Seixas a Wando, com passagens pelo Heavy Metal, Xote, Samba... Um carisma e um humor sensacionais.
Dancei muito.
Olha, para quem mora em São Paulo, é uma dica 5 estrelas. Fiquem de olho. Eu, já estou pensando em fazer uma carteirinha de sócia.

23.10.07

Eu sei que eu sumi

Minha cabeça anda a milhão. A separação pode parecer fácil para quem olha de fora mas não é, não. Ainda bem que tive um fim de semana divertido e cheio.
Comecei a procurar um terapeuta (dicas?). Tenho tantas questões que ainda preciso resolver que nem sei direito por onde começar.
Sei que eu preciso cuidar bem de mim mesma, ser menos exigente comigo, mais carinhosa mesmo.

Medo, medo, medo, medo de fazer merda de novo...

Viajo novamente a Manaus amanhã, então só devo aparecer no fim de semana.
Não sei como vocês tem saco para continuar vindo aqui.

E, by the way, por onde anda a Cris? Fiquei preocupada com ela depois dos últimos posts...

18.10.07

É clichê, eu sei, mas

amigos são tudo nessa vida. Porque só eles para fazerem você rolar de rir nos períodos mais complicados.

Obrigada ao Sérgio, por sumarizar na frase "para de bobagem, só mulher se preocupa com celulite e só homem se preocupa com pau grande" quando eu resolvi botar prá fora todas as inseguranças de quem se coloca diante de uma vida de solteira depois de 20 anos casada. E ainda terminou com um: "você é uma mulher linda". Juro que segui acreditando nisso, pelo menos por uns dois dias.


Obrigada à Márcia, quando, inseguranças novamente colocadas (assunto recorrente, não?) disse:
"Ninguém é perfeito. Não dá prá ser lindo e cool."

e eu: "Dá sim, claro, tem gente que é bonita prá c*ralho e é cool".

"Ah, mas tem que ter um defeito, todo mundo tem. Aposto que tem mau hálito."

"Ou chulé"

"Ou beija mal."

"Ou é burro"

"Ou fala poblema"

"Ou clamídia. Ou herpes."

Vocês não tem idéia de onde isso foi parar. O restaurante todo olhando a gente gargalhar com os defeitos, um mais infame e indecente que o outro.

16.10.07

O Despertar de uma Paixão

Não, dã, não tá despertando nada aqui, não.
Foi um dos filmes que eu assisti no feriado. Muito bom.

14.10.07

How old am I?

Ancient. Ando me sentindo assim. E esse negócio de amadurecer e ganhar sabedoria não é mole, não. Porque demanda um abandono completo das ilusões. E uma vez aberta a caixinha, os espíritos escapam todos e não tem volta, não tem volta, não tem. E os óculos de lentes coloridas não servem mais. Descascaram todos. E parece meio depressivo esse post mas é que ontem matei mais um pouco da menina que eu fui.
E esse encontro psicanalítico inevitável (?) com a solidão absoluta do self é foda. Porque a gente acha que tem consciencia* dela (Nietzsche, etcetera e tal) mas não tem, não. Quando bate mesmo é panico**, desamparo, desespero.
E eu li um psicanalista que diz que quando a gente ainda não tem nada melhor para colocar no lugar, melhor não dissolver as ilusões sobre as quais foram construídas uma vida. Well, sweetheart, too late.

"Hoje eu tenho apenas uma pedra no meu peito
Exijo respeito, não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada
Quando aparece uma flor
E dou risada do grande amor
Mentira"

do mestre, Chico.




* o circunflexo desse teclado se recusa a dar o ar da graça
** idem

11.10.07

E aposto que não vai chover...

Depois do último feriado, aquele em que eu não consegui nem um metro quadrado ao sol na praia, resolvi ser organizada. Com um mês de antecedência, reservei um hotel e paguei a metade das diárias (para reservas no feriado, tem que pagar). Pois então. O Mateus ficou doente e a previsão é de chuva.
Não é lindo, caros amigos? Uma beleza mesmo. Liguei e eles me deram um crédito para outro feriado qualquer. Veremos. Se Murphy resolver largar do meu pé.

E ontem, perdi uma gravação do documentário do meu irmão num karaokê da Liberdade. Com quem? Si*dney Ma*gal. E meu pai, que permaneceu para sempre na adolescência (no bom e no mau sentido) ficou me ligando de lá e me botando prá escutar as músicas. E gritando no celular: TÁ ÓTIMO AQUIII! UMA DELÍIICIA! TCHAAAAU, UM BEIJOOO!

E eu, na cama, de pijama, não conseguindo escutar absolutamente nada, só uma barulheira lascada, com umas sandras-rosas-madalenas no meio. "PAI, PAAAAI, DESLIIIIGA PAI, NÃO DÁ PARA ESCUTAR NAAADA!
Calcula.

7.10.07

Tá por aí, Keko?

Então eu vou contar. No ano passado, meu irmão entrou no pitching GNT com um roteiro para um documentário e foi selecionado. Ele está terminando de filmar e o documentário vai passar em Novembro. Se chama Strangers in the Night e é sobre o povo que frequenta karaokês, depois aviso o dia certinho prá vocês que audiência é bom e a gente gosta.

Mas não é isso que eu quero contar, não. Ele foi filmar na casa da Ana Maria Bregas e conheceu o Louro J*sé. Putz! Tenho que confessar, adoro! E meu irmão disse que o cara é um talento e que é fenomenal, mesmo sem um marionete nas mãos. Engraçado, espirituoso, inteligente, língua afiadíssima. Inveja total desse encontro!

E tenho que aproveitar para dar os parabéns pro meu talentoso irmão que entrou de novo no pitching desse ano e emplacou mais um roteiro prá 2008. Dizem as más línguas que, de vez em quando, ele lê esse blog.

6.10.07

A nível de assuntos: nenhum.

Eu vou escrever qualquer coisa aqui, porque toda vez que eu entro prá clicar na lista dos blogs de vocês, fico vendo esse texto da semana passada e já passou uma semana e eu nem vi. Das cinco noites úteis da semana, passei duas num hotel e uma num ônibus. Ontem fui viajar de novo, pertinho, bate e volta. Viagem que me rendeu uma enxaqueca violenta. E tomei um coquetel de todos os remédios que conheço e a féladaputa tá aqui ainda. A Fal chama a dela de Clotilde. A minha não tem nome, não. Ainda não tive coragem de começar a ingestão de analgésicos de hoje mas daqui a pouco, começo. Por enquanto permaneço nos cafés e cigarros.

E o mais incrível é que estamos trabalhando muito e o dinheiro anda mais curto que nunca. Sei lá. Não vou começar aqui a ladainha custo de vida cada vez mais alto para a classe média mas, p*rra, prá onde tá indo o dinheiro? O buraco na quarta dimensão que suga isqueiros, pés-de-meia e colherinhas de café deve ter alterado suas características. O meu dinheiro tá espiralando lá prá dentro todinho.

E ontem, na viagem, todo mundo só falava de stress e doenças relacionadas ao stress e viver na megalópole e etcetera e tal, e esse é o assunto mais chato do mundo mas, ultimamente, parece que não há outro.

E eu já fiz a tal da mudança pro interior e morei num sítio uns quatro anos quando o Mateus era pequeno e foi muito bom enquanto durou mas sinceramente, eu quase morri louca. De tédio e falta de companhia de qualidade, como bem disse o Klein. E minhas enxaquecas foram comigo, by the way.

Bora lá começar com uma neosal*dina básica.