27.7.06

Coragem irmão, você vai conseguir!

Tenho andado feito doida. Esse negócio de mudança mexe com as estruturas da gente. A ansiedade corrói, nem conseguimos trabalhar direito. Na verdade, temos 60 dias para sair da casa/escritório e começamos mesmo a fazer uma busca sistemática hoje. O que deu para ver foi que, claro, temos que procurar mais mas existem, sim, lugares legais ao alcance do nosso bolso.
Lógico que as despesas vão aumentar muito, já que vamos separar casa e escritório e essa decisão é definitiva, era uma coisa que queríamos já há algum tempo e a venda da casa precipitou. Vamos ter que correr atrás dessa grana a mais e claro, dá medo.

Hoje de manhã, li na Fal, a definição perfeita:

"O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: Esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa,
Sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

(Guimarães Rosa)

22.7.06

De novo, não!

Sei que é egoísmo mas detesto quando as coisas das quais gosto muito caem no gosto popular e viram moda. Se bem que a moda passa e como eu sou uma pessoa de pricípios, continuo gostando. Mas demora.
Agora foi Amsterdam. Que saco! Não dava prá continuar mostrando Paris, Nova Iorque, Miami?
Londres, não, que Londres eu também adoro.
Mas Amsterdam era a minha cidade do coração. O lugar onde eu queria passar uns dois ou três meses fazendo um curso qualquer só prá curtir a sensação de morar lá por um tempo.
É uma cidade pequena, linda, que consegue ser antiga e muito moderna ao mesmo tempo e onde quase ninguém tem carro (oba!), todo mundo anda a pé, de trem ou bicicleta.
A Holanda é o país da liberdade individual (de verdade, porque nos Estados Unidos é tudo mentira), onde os direitos de escolha são verdadeiramente respeitados e você pode fazer o que te der na telha (respeitando sempre o alheio, claro).
E aqueles canais? O que é aquilo? É a cidade mais linda que eu conheço. Não é como Paris, que é linda de um jeito grandioso e prepotentemente blasé e onde uma coca-cola pode custar quase um aluguel.
Saco! Agora resta esperar que a novela termine ou que os personagens voltem todos para o Leblon.
E que eu ganhe na megasena, lógico.

21.7.06

Sem lenço, sem documento

Não, gente, diz que desgraça pouca é bobagem mas não é não, é certeza mesmo. Porque justo agora que vamos passar pelo perrengue financeiro do inverno que foi sem nunca ter sido, liga o Dr. Ezequiel. Eu sei, eu sei. Vocês não conhecem o Dr. Ezequiel. O Dr. Ezequiel é o devogado que diministra os mil quatrocentos e trinta e dois imóveis de uma fulana de posses. E a Marcia, minha sócia, mora em um deles. Há vinte e dois anos. Ouviu bem? Vinte e dois. E nosso escritório lindinho foi construído nos fundos da casa dela. Nosso escritório. Pois então. A fulanilda vendeu a casa que, atentem, é tombada pelo patrimônio histórico, para uma pessoa que nem foi lá ver. Aposto que tem falcatrua nessa história e vão tombar a casa, literalmente. Porque, fala a verdade, quem é que vai comprar uma casa sem ver? Só se for prá derrubar e botar um prédio de novo rico no lugar.
Bom, e nóis, você vai dizer? Nóis estamos duplamente despejadas e precisamos, a partir de segunda feira, procurar não um, mas dois imóveis! Puta que los pariu! E fazer mudança e etceteras e tales.
Estamos fazendo o maior esforço Polyana para achar que vai ser para o bem maior mas tá difícil.

20.7.06

Tem outra blusa não, Heloísa?

Alguém aí sabe me explicar porque a Heloísa Helena usa a mesma blusa todo santo sacro dia?
É aquela blusinha branca com uma golinha alta e um babadinho. Todo dia. Igual.
É promessa? Será que ela mandou fazer várias da mesma para parecer simplinha? Espero que seja isso, assim pelo menos dá prá lavar. Se bem que é ridículo de qualquer jeito. Se isso é idéia de algum marqueteiro político, é péssima. Se foi dela, então, piorou.

19.7.06

Pode demorar, mas compensa

Na semana passada aconteceu uma coisa que me deixou muito orgulhosa. Eu sempre fico me questionando profissionalmente, principalmente em relação à minha capacidade de fazer marketing pessoal que é praticamente nula. Nesse mundinho da suposta moda, então, sou incapaz de fazer os salamaleques necessários. Não gosto mesmo. Não tenho saco. Sou tímida.
Sei que o meu trabalho é bom mas eu me vendo muito, muito mal.
Além disso, sou incapaz de puxar sacos ou tapetes alheios para conseguir qualquer coisa.
Pois então. Na semana passada liguei para uma pessoa para a qual fiz uma série de trabalhos há quase vinte anos atrás. Eu era garota, ainda estava na faculdade, mas já tinha um pequeno escritório. Estamos precisando de trabalho, já que o fracasso desse inverno no varejo vai refeletir no faturamento do escritório até setembro mais ou menos e temos que dar um jeito de tapar esse buraco com uns frilas.
Marcamos uma reunião e fomos lá. Essa pessoa trabalha numa grande empresa importadora de tecidos e eles tem trocentos e dezenove mil clientes. O que eu pedi foi que ela me indicasse caso algum cliente perguntasse ou estivesse precisando de algum serviço de criação. Ela me recebeu muito bem, disse que vai fazer isso e ainda me ofereceu um trabalho lá mesmo, para eles, que caso role bem, ainda tem a possibilidade de se tornar uma consultoria fixa.
Tudo isso depois de fazer muitos elogios à minha competência, seriedade e profissionalismo e dizer que eles gostam muito de mim pessoalmente e profissionalmente.
Um trabalho de vinte anos atrás, veja só.
Então, ao invés de ficar pensando que eu sempre vou me ferrar porque me falta a cara de pau e a paciência de puxar os sacos certos, acho que posso me orgulhar de trabalhar direito e ser correta, né?

18.7.06

Dolce far niente

Tirei essa semana de férias e estou passando esses dias no interior, na casa da minha mãe. Minha irmã não estava muito bem de saúde e veio prá cá, dar um tempo e se cuidar um pouco.
Então, estamos as duas aqui, bundando juntas, de pernas para o ar. E comendo muito.
Bom, muito bom.

15.7.06

Com quem será?



Ontem eu fui a primeira a tomar banho. Hoje de manhã, fui a última. Entre os meus dois banhos, o Zé tomou banho duas vezes e o Mateus, uma.
Me lembro de um conto de fadas que estava em um livrão do Câmara Cascudo que eu li e reli na minha infância e adolescência. Eram três moças casadoiras. Candidatas a casar com um príncipe, claro. Ele convidava, uma de cada vez, a ir ao castelo, e colocava, não me lembro bem, acho que uma escova ou qualquer coisa parecida, no chão, no caminho de entrada da moçoila.
A primeira passava pela escova e nem notava, a segunda pisava em cima e a terceira pegava a escova e guardava. O príncipe casou com essa. Com a ordeira, organizada, limpinha.
Bom, tenho que dizer a vocês que, feliz ou infelizmente, eu casaria com o príncipe. E o Mateus e o Zé, bem, esses iam ficar solteiros. Ou prá homem, a estória é outra?

14.7.06

38


Trinta e oito anos.
Quatorze de Julho.
Liberté, egalité, fraternité
para nós todos.

10.7.06

Eu te disse, eu te disse

A crônica de hoje na Franka fala de uma propaganda de lançamento de um prédio que diz que andar a pé é chique. Um luxo. Pois é. Eu também acho. Tanto é que ando. Todo santo dia.
Mas hoje, amores, it's raining cats and dogs e eu acho que preciso rever a minha posição. Ou virar fina de vez e comprar uma capa de chuva Burberry. Que lá na Inglaterra, o povo entende de chuva.

E obrigada, obrigada, obrigada. Aos amigos que me desejaram boa sorte. E Su, me manda seu endereço por e-mail para eu poder te mandar um convite, tá?

5.7.06

Agora vai

Bom, gente. Agora é fato. Estaremos lançando a Babydoll aqui em São Paulo, em agosto. Já fechamos um espaço no Salão Lingerie Brasil que acontecerá de 6 a 8 de agosto, no Centro de Exposições Imigrantes. Não tenho os convites ainda mas, se algum de vocês, amigos, quiser ir, me avise, tá?

Ai, tô com um medo...

3.7.06

Afe! Acabou!

O jogo de sábado teve tudo que a gente queria ver. Chapéu, passe de letra, toque de bola.
Era isso que a gente estava querendo, Parreira. Só que no nosso time.
No fim, o que fica mesmo, como disse a minha irmã, é uma sensação de alívio.
O fim do martírio.

1.7.06

Tem TV aí no hotel, Parreira?


A Argentina perdeu o jodo de ontem por causa do conservadorismo do técnico. Tinha o jogo na mão quando o técnico resolveu jogar feito time europeu. Deu no que deu.
Eu fiz a minha parte. Cedi ao pedido do Tevez aos corinthianos e torci. Aliás, parabéns ao Tevez, que jogou um bolão.
Sinceramente, espero que o Parreira tenha assistido ao jogo. E que tenha servido de lição.
Time sul-americano tem que jogar futebol. Marcar gol. Senão, é arrumar a mala.