Essa semana foi muito boa mesmo. Trabalhamos muito para conseguir terminar as coleções de fim de ano mas ontem, quando fomos a um grande cliente (novo) e ele adorou tudo e hoje quando fomos ao nosso maior cliente e ele também adorou tudo - deu vontade de gritar. De cansaço, de alívio, de satisfação. Sabe, essas roupas são os nossos bebês e quando o cliente torce o nariz prá elas, a gente fica triste, triste. É lógico que é bobagem, é lógico que nem sempre a gente acerta (às vezes a gente acerta e o cliente não consegue enxergar), é lógico que nem sempre vão gostar do que a gente faz. Tudo isso é lógico. Mas a gente sofre assim mesmo. Vai entender.
De qualquer maneira, todos gostaram, foi um sucesso e a gente merece se sentir orgulhosa.
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Paranóia total esse negócio de criação.
Trabalho novo. Pânico. Será que eu vou conseguir? Vou ter alguma idéia que preste?
Aí você começa meio no piloto automático, baseada na experiência. E vai tateando o espaço, à busca de soluções. Então ela vem. A inspiração. E as idéias vem tantas e tão rápidas que você não dá conta de passar para o papel. E se sente tão orgulhosa. Eu sou um gênio! E trabalha, trabalha, trabalha. E olha para aquilo tudo e se sente satisfeita. A satisfação dura mais ou menos dois dias, às vezes dois minutos.
Aí você começa a enjoar, achar que está tudo uma porcaria, e a vontade é começar tudo de novo. Mas não dá tempo. Você tem que entregar o trabalho. Ai, meu deus! Eles vão perceber que eu sou uma fraude. Enganei todo mundo até agora, mas dessa vez eles vão perceber. Então você vai para o cliente com o trabalho e o coração na mão. Aí eles gostam, elogiam e por um tempo você se permite sentir novamente o orgulho e a satisfação do bom trabalho realizado.
Por uns dias....
Até começar o próximo.
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