2.3.06

Carnaval - 3º e úrtemo

Sábado.
Acordei razoavelmente bem, portanto meu mais novo conhecido, uísque oito anos importado (não lembro o nome dele, meu deus) não era tão paraguaio assim.
Almoçamos e claro, depois de procurar o compacto dos desfiles na TV e só achar futebol, vou dormir de novo. Juro que nessa hora, minha vontade de ir ao Carnaval de novo não era muita, não. Acordo às sete, nova em folha. Café, cigarro e banho. Nessa ordem.
Começa a arrumação de novo. O Zé saiu. A pessoa marca a mudança do escritório no sábado de carnaval. Combinamos de sair um pouco mais cedo para evitar o perrengue da van e resolvo jantar lá no camarote mesmo, já que agora eu sei que tem comida a granel.
Chegamos no estacionamento e está um sossego. Chegamos no sambódromo e está bem vazio. Camarotes particulares fechados, mesas vazias, arquibancada meia boca. Efeito Gaviões.
Dessa vez, decidimos assistir "de cima" e como chegamos cedo, nos instalamos num ponto estratégico da "varandinha" do camarote. Bom. O único problema é que não podemos sair de lá. Os dois juntos, bem entendido. Foi prá Portugal, perdeu o lugar. Resolvemos, sem consultar um ao outro, que não vamos beber muito hoje. O desfile, visto lá de cima, é do jeito que o carnavalesco planejou. Você vê tudo direitinho mas perde muito da emoção. Prá falar a verdade, prá ver bem mesmo, melhor ficar em casa e assistir na Globo. Lá é outra coisa.
Assistimos, de novo, cinco desfiles and I give up. Derrotada pelos pés, mais que pelo sono. Que prá manter a posição estratégica, não dava prá sentar, não. Tentamos levar um banquinho lá prá varandinha e o segurança não deixou. Então, tá. Se tivessem me dito que eu não ia poder sentar NUNCA, tinha feito um treinamento com um reco de quartel.
Então, foi isso. Se eu gostei? Que pergunta! E as conclusões? Camarote, só de for de graça, que a mesa de pista tá de ótimo tamanho (e dá prá sentar sem perder o maldito lugar). E a comida? A gente se vira, ué! Tem uns fulaninhos lá, que passam vendendo espetinho, batata chips, amendoim e chocolate. Bebida? Chopp. Ou levar uma garrafinha de casa, mas não sei se passa pela segurança. Acho que uma garrafinha de Gatorade cheia de destilado, passa. Banheiro? Fila. Muita fila. Que o banheiro das mesas é o mesmo das cadeiras, arquibancadas, todo mundo junto agora. Muita, muita fila.
Ano que vem tem mais? Sure.
Quem sabe uma dobradinha São Paulo/Rio com fantasia incluída?

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