24.10.06

Atchinnnn!


Não, não é a gripe aviária. É a doença do emprego, mesmo. De tempos em tempos, eu pego.

Resolvo que nenhuma liberdade do mundo vale a segurança de um contra-cheque, férias remuneradas e cof cof, benefícios. Acho tudo muito lindo, amo muito tudo isso e decido que essa vida de pessoa independente, que precisa pagar um contador, não serve mais, não. Está me levando toda a sanidade mental, esse negócio de profissional liberal.
Aí começo a pensar no que eu sei fazer. Muitas coisas, na verdade. Uma série de coisas pelas quais ninguém quer pagar o que eu quero ganhar, claro.

Eu, na vida toda, só tive um emprego. Nunca tirei carteira de trabalho, nunca recebi um centavo de FGTS. Mesmo nesse "emprego" eu tinha uma micro e dava nota fiscal, ou seja, eu tinha que ter um contador. É uma sina. "Você vai ter contadores ad eternum. Amém."

O vírus tá espalhado pelo ar e basta a imunidade bancária baixar que ela me pega, a maldita.

Quem não tem emprego não tem que apresentar atestado médico, nem dar satisfação. Pois então. Acho que vou tirar uns dias, tomar muito líquido e esperar passar. Tem outro jeito, não.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá, cheguei aqui pelo blog da Alexal que te indicou, eu lí seu blog INTEIRO e confesso que adorei, pra te ser sincera já me sinto "amiga íntima", parabéns pelo blog, continue sempre nos deliciando com os seus posts, pois são perfeitos, mesmo os mal humorados ou os carnavalescos...rss
Super beijo pra vc, pro Zé e pra delícia do Mateus que deve ser encantador.