16.1.07

Eu te disse, eu te disse, eu te disse, eu te disse


Porque essas coisas acontecem? Porque, porque, porque? (tem circunflexo nesses porquês todos? nunca sei, mas acho que sim). Sei que parece de propósito. O ano começa, cheio de possibilidades. Clientes novos (nada certo ainda, claro), encontro um cara na hora do almoço (mega networking), passo um e-mail assim que chego no escritório, o cara me responde imediatamente. Passo um outro e-mail prum provável cliente, dizendo que ele precisa decidir logo porque não conseguimos pegar muitos projetos simultâneos e temos outras propostas (rá) - é agora ou f*deu - e o cara liga no instante seguinte (juro), dizendo que vem à São Paulo na próxima semana e quer trabalhar conosco de qualquer jeito.
Empolgação total. Esse ano vai. Agora vai. Agora a gente ganha dinheiro. Putz. É de propósito. Só prá gente se entusiasmar e depois eles (não me pergunte quem são eles, mas tem que ter eles senão a teoria da conspiração mela) se divertirem horrores com a nossa cara de tacho. Só pode ser.
Pessimista, eu? Não, não. Meio Poliana, até. Mas frustração tem limite, né? Deve ter. Não achei meu fundo de poço ainda, sempre tá cabendo mais uma.

E tenho tido dores de cabeça monumentais - doutor, cadê minhas recomendações médicas para o repouso nas montanhas?

E minha única, solo, resolução de ano novo, continua esperando.


* escrevi esse negócio no dia 10, das três coisas pendentes, duas já eram. Falta uma (o cara que ligou) - ele vem na sexta. Dou notícias.

A cigana (foi taróloga, mas cigana fica mais legal) me disse uma vez que nunca faltaria dinheiro prá mim, mas que não era dinheiro fácil, que ela só via dinheiro vindo de trabalho. Nada de baú, nada de mega-sena, nada de milhões no meu futuro. A féladaputa me rogou foi praga. Das boas.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ahh....é assim mesmo.Sei exatamente como é
triste triste...tsc tsc.
Mas vamos acreditar(de novo?)que esse ano vai.

Anônimo disse...

Eles são separados e com acento: Por quê?