Primeiro dia dos namorados sozinha em hum... dois mais três menos um, noves fora, vinte e um anos. Não posso me dar ao luxo de reclamar, não. Eu sei. Então não vou. Ainda mais porque o ex não dava a menor bola prá essas coisas.
E andei conversando essa semana sobre a beleza. E de como a gente gosta de estar com alguém (so called) bunito para se validar. Porque, p*rra, a beleza não serve para absolutamente nada, é completamente passiva. E pessoas que cresceram sendo muito bonitas normalmente não desenvolveram quase nenhuma outra habilidade por falta absoluta de necessidade prática. Há uma fase da vida em que a beleza e a coolzisse abre todas as portas (não foi o meu caso, hein?). Eu sei, estou generalizando mas qual é a graça da vida sem generalizações de botequim?
E toca a fazer uma retrospectiva, puxando pelos farrapos da memória porque, né, faz tempo, Alzheimer em processo. E, vixe! Não é que eles eram lindos, os ex'es do passado remoto? Lindos mesmo. F*deu. Mas para tudo tem perdão, né? Eu sou uma esteta, era nova demais e não sabia de nada, nada, nada. E a vida, ultimamente, tem me dado belíssimas lições (ou rasteiras, dependendo do ponto de vista).
E, falando em beleza, eu juro que adoraria roubar aquela gravura do Picasso da Estação Pinacoteca. Mesmo.
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