o DJ me convidou para um fim de semana no Rio. Porque eu quereria passar um fim de semana com esse ser humano complicado, vagabundo, casado, eu não sei. Mas admito, estou tentada. Tá bom, podem mandar me prender. Ou internar, acho melhor.
Tenho considerado como a minha prova de fogo. São brasas, que se eu conseguir atravessar descalça e sair sem nenhuma queimadura do outro lado, me darão a liberdade. Eu sei, eu sei, é um primeiro gole que eu nunca deveria tomar. E depois, casados são bad karma. Mas, putaqueopariu, ter virado esse jogo, foi sublime. Fulaninho está babando furta-cor, método ou não método. Mereço o Oscar.
Não fiquem preocupados ainda, crianças. Eu tratei de voltar para o lugar de onde nunca deveria ter saído: a terapia. O grupo. E eu tenho plena consciência de que estou passando pela crise de abstinência. Falta a adrenalina de sempre. Aquela que o meu casamento sempre me deu em doses cavalares, regulares, consistentes.
As pessoas terminam casamentos porque estão entediadas, eu terminei porque eu queria paz.
Eu sei que nesse caso específico, além da adrenalina, tem o jogo, o controle, a disputa pelo poder, o desafio, coisas que também me movem. Doida, eu? Imagine...
É isso. Desabafo feito. Preciso aprender a gostar da paz. Preciso aprender a gostar de pessoas saudáveis. Oremos.
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Um comentário:
"As pessoas terminam casamentos porque estão entediadas, eu terminei porque eu queria paz."
Posso copiar e postar?
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