16.8.08

Relatório

Eu tenho que explicar direito esse negócio das experiências. Onde eu sou o rato. Ontem conversei com o meu amigo filósofo e ele sempre me faz perguntas tão procedentes que eu sou obrigada a pensar sobre os assuntos.
E ele me pediu para explicar cada experiência e o objetivo delas. E perguntou o que eu estava realmente pretendendo aprender.

Então cheguei à seguinte conclusão: o que eu estou tentando fazer é romper com meus padrões de comportamento para ser mais livre.
Elaborando: eu tenho tentado não seguir meus primeiros impulsos, ignorando os meus imprints. Isso eu gosto, isso eu não gosto, isso eu faço, isso eu não faço, isso me atrai, isso não me atrai. Será? Vamos ver. Eu paro, racionalizo e então, experimento agir em outra direção que não aquela que eu instintivamente seguiria.
Tenho feito descobertas impressionantes sobre mim mesma e tido experiências muito especiais.
Exige uma frieza que normalmente não é parte da minha personalidade mas tem servido aos seus propósitos.

Quanto ao DJ e o fim de semana no Rio, preciso confessar uma coisa. Porque ficou parecendo a final de um jogo e não foi bem assim. Quando eu disse que ganhei, ganhei de mim mesma.
Porque seria uma situação e um objeto com os quais, em outros tempos, eu me envolveria profundamente.
Nós temos mesmo, muitas afinidades. Conversamos muito abertamente sobre esses e outros assuntos.

E agora, tenho que admitir, eu sinto falta dele. Não do DJ da vida real, atentem. Mas do DJ de antes. Do jogo, da fantasia, da brincadeira.

Bem, da adrenalina.

Não, não mudei tanto assim.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ainda moro sim e muito aceito o convite ao porre. E chama o filósofo porque eu também preciso rever certos conceitos sobre mim mesma.