8.9.08

Meeting Ike and an italian


Bom, eu estou indo viajar afinal. Digo afinal, porque deveria ter ido na quarta ou quinta passadas.
Viajo amanhã pela manhã e chego aos Estados Unidos juntamente com o Ike.
Nada como um furacão para animar as coisas, não?
Olha, gente, eu brinco mas não é brincadeira, não.
Pelo menos, já eliminaram o risco do furacão passar por Miami (parece que ele mudou um pouco de direção) mas sofreremos os side effects (ventos fortíssimos e tempestades, risco de tornados)
E todo mundo vai perguntar porque não esperamos o raio do furacão passar mas acho que não vai dar, não. Essa viagem já está mais do que atrasada e se não formos agora, não podemos mais ir, vai ser tarde demais. Precisamos da informação para fazer o trabalho e é isso, furacão ou não furacão.

E ontem fui tomar um café com mais um ser humano, gênero masculino, proveniência internetis.
A Marcia, minha sócia diz que eu vou morrer de tanto tomar café mas não vou, não. Adoro café.
Têm sido vários, mas eu não me dou ao trabalho de contar porque não valem as letras digitadas.

O de ontem vale. Porque eu nunca ri tanto.
Se eu andava reclamando da insegurança dos rapazes, paguei a minha língua. O cara era italiano. Italiano e xavequeiro são quase que sinônimos absolutos mas esse, esse era O Rei.
Cocky? Super mega blaster cocky, ao cubo. Beirando o ridículo, praticamente um Zé Bonitinho.

Sim, eu sei que esse é o modelo, eles são educados desse jeito, sei lá, deve ter uma cartilha que eles lêem quando pequenos, ou coisa que o valha porque, sinceramente, não é possível.
E olha, nunca conheci ninguém tão direto, italiano ou de qualquer outra nacionalidade.
O cara é muito interessante, não posso negar, mas terei que atravessar um mar de presunção, primeiro.

E é a união de dois estereótipos, né não? Eles, com uma imagem fantasiosa da mulher brasileira (segundo ele, as brasileiras são as mulheres número 1 do mundo, obrigada pela parte que me toca mas, né, eles assistem carnaval demais na televisão) e nós, com uma imagem praticamente espelhada do homem italiano e igualmente fictícia (Casanova, o fundador da tradição (ou da maldição)).

Minha amiga Sheila, para quem eu liguei, às gargalhadas, assim que cheguei em casa, me disse: pelo menos faz bem pro ego. Sei não. Quem é que acredita naquele monte de bobagem?

Ele disse que quer cozinhar prá mim, quando eu voltar da viagem, na semana que vem. Então, fica aqui a questão:
Comemos ou não, um prato italiano?

2 comentários:

Anônimo disse...

Difícil decisão heim... será que vale a pena? Pelo menos pra rir muito depois?? rsrs*
Bjão grande *)

Anunciação disse...

O que vc quer dizer com a palavra comer?Sei,sou maldosa.Mas sou também uma velha preocupada com seu estado de equilibrio;sim,sei,sou metida também.Enfim,faça o que bem entender.Beijos.