16.10.08

Seu passado a espera?

Eu tive um namorado suiço. Lá nos idos das eras jurássicas, antes do Zé, eu conheci esse garoto quando estudava na Inglaterra. E nós tivemos um romance lindjo e viajamos pela França, Itália e Grécia mochilando no verão, todo um filme adolescente, praticamente. Foi sim. Verdade verdadeira.
Depois nós terminamos porque, sinceramente a inviabilidade era óbvia. Principalmente nos tempos da comunicação via cartas, porque era assim que era, né? Antes das internetis e uébi-cams.

Pois então. Não é que mexendo nuns guardados, procurando sei lá o quê, não acho uma pilha de cartas da pessoa? Uma pilha. Literalmente. Tão fofas, tão doces, chega a dar coceira na língua, igual doce de leite com muito açúcar.

E levo pro escritório prás meninas lerem e darem risada. E elas amam. Claro, né.

E a desvairada da Camila II, toca a me azucrinar para escrever pro moço. E me enche o saco todo santo dia. O tempotodosemfim. Escreve-escreve-escreve, uma ladainha. As carpideiras perderiam longe.

Escrevi.
Não, ele ainda não respondeu, isso foi anteontem. Nem sei se a pessoa mora no mesmo lugar, né? Que lá se vão (ui) vinte anos. De qualquer forma, enquanto estava escrevendo (juro), recebi um telefonema do meu primeiro namorado, pessoa esta que namorei quando tinha treze anos. Treze. Olha, para não fugir da verdade, devo dizer que temos relações cordiais até hoje e nos falamos de vez em quando (de vez em quando significando uma vez a cada dois ou três ANOS).

Dá um arrepio, hein. Medo Peggy Sue.

Um comentário:

Anônimo disse...

É dia de te ver, que sorte grande, sim senhor...
É mamão no mel, algodão doce azul
E é bom, acende uma alegria tipo curumim
Por causa do que vibra dentro de você
Você não tem idéia como sou feliz
(E depois - Seu Jorge)