4.2.09

De novo

Férias mais tontas essas.
Na verdade, eu só ando cansada. De encher os olhos e ouvidos de vocês de besteiras.
Coisas acontecem, o universo conspira, etecetera e tal mas eu tenho que parar com essas histórias sex and the city. Preciso. Ou aquela velha opção, blog anônimo.
Porque, né? Eu nunca imaginaria.

E voltei para colocar um pedaço do último post do Gustavo Gitti, porque o cara manda muito bem. Não conhecem? O que estão esperando?


Você precisa entender que mulher é coisa feita de chuva, vento, fogo, mar, areia. De terra. De fruta (mulher se come). De cheiro. De guaraná e Viagra (mulher causa ereção). De céu e Sol (mulher clareia). De nuvem. Para se entender uma mulher, é preciso pisar descalço na grama molhada e depois deitar e imaginar seres mais reais que você e eu.

Você precisa entender que mulher não é livro, enigma, mistério, problema matemático, sonho psicanalítico, arquétipo junguiano ou mapa astral. Mulher não se interpreta. Mulher não se resolve. Mulher não se lê. Freud, Sherlock Holmes, Fermat e Harold Bloom não explicam. Se quiser saber, a última coisa que você deve fazer é tentar entender, adivinhar, solucionar ou perguntar. Talvez ela mesmo não saiba. Talvez ela fale algo que não é bem certo. Elas não mentem, só alternam verdades (é por isso que com mulher se dança).

Para entender uma mulher, você precisa esquecer o que é uma mulher.

É preciso chamá-la sem antes lhe perguntar o nome. Enxergá-la nua. Sempre. Em vez de adivinhar o desejo dela, oferecer o seu. Antes de entender, antes de ler, é preciso saber escrever uma mulher.

Você precisa entender, para se entender uma mulher, que o sabor da picanha só existe dentro da sua boca, que o som das fugas de Bach só nasce quando chega aos seus ouvidos, que a textura da mesa não tem realidade na ausência do toque. Uma mulher não é nada antes de seu encontro com coisas, seres e mundos. Então, para ver o feminino lá fora, é preciso atuar aí dentro. Agir. Para fazer nascer uma mulher, é preciso ser homem.

Para entender uma mulher, enfim, você precisa fazê-la suar, digo, fazê-la sua mulher

3 comentários:

Anônimo disse...

Ahhh... simples assim? E tem GPS prá isso? ... and push button...

Anônimo disse...

Dani, às vezes, e quase sempre, a gente não precisa entender nimguém...que tal dar uma relaxada e deixar as coisas acontecerem como quando a gente não achava nada? mesmo porque, nunca vai dar certo se agarrar nas pedras do rio.deixe os homens serem êles, deixe vc ser mulher...

Anônimo disse...

Quanta besteira!