15.5.09

Então, as amizades

e me explica, né? Porque é que eu fico amiga de todo mundo. Até dos casos mais breves do universo. Saio duas vezes com o fulano, fico ano sem ver. As conversas continuam, de vez em quando pelo mê-sê-nê. Toda uma naturalidade. Sei não se é uma boa política. Mas. Essa sou eu.

E tem esse aí. Toda uma afinidade no primeiro encontro. Que era para durar dois chopps, durou quatro horas. E contamos a nossa vida toda um pro outro, muitas, muitas gargalhadas. Adorei a pessoa. Mesmo. Tanto, que imediatamente coloquei na gaveta amigos-de-infância, quero nada com essa pessoa, não, atração zero, bora sair para encher a cara e dar risada e desfiar as nossas agruras amorosas.
Então. Pessoa não concordou com isso, não. Disse que não queria ser meu amigo, aquela conversinha básica de homem quando quer. Porque como diz a minha amiga Sheila, fogo morro acima, água morro abaixo e homem quando quer, ninguém segura.
Pois então.
Pessoa mora em outra cidade, o segundo encontro demorou um pouco. Resolvi seguir os conselhos do guru Gikovate e dar uma chance para as afinidades.
Rolou. Foi bom, mas foi só isso. Nunca mais nos vimos, mas, claro, of course, naturally, continuamos amigos.

E pessoa volta com a namorada e Daniela vira conselheira-mor. Inclusive botando água fria na animação da pessoa (não, não comigo). Porque namorada mora em país próximo da América Latina, três meses lá, três cá. E nos três meses lá, segura esse hómi. Vagabundo perde.

E mais um ano se passou e nem sequer ouvi falar seu nome, etcetera.

Virada Cultural. Pessoa me liga que vem. OK. Vamos. Combinei com mais dois amigos.
Que me dão o cano. As pragas. E chego lá e a pessoa já providenciou dois whiskies em copos imensos de plástico. Daqueles de refrigerante plus size. Hum.
E bebemos, né. E assistimos shows. E bebemos mais. E jantamos. E pessoa está hospedada em hotel convenientemente localizado na Avenida São João. E... oh..., fuck. Literally.
E assistimos mais shows. E dançamos. E bebemos mais. E... oh..., fuck, literally. Again.

Não sei porque eu tô contando isso tudo, não. Foi bom, mas foi só. Culpa? Eu, não. Friendly sex é bom. De novo, segundo nosso guru máximo. Eu concordo.

Só para dizer que continuamos amigos. Toda uma naturalidade. Sei não se é uma boa política. Mas. Essa sou eu.

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