28.8.09

Em cárcere privado

Queridos, sei que desapareço. Mas foi por uma boa causa dessa vez. Mateus me dando um trabalhão adolescente clássico. Pedi ajuda para o pai, inclusive. Que, por sua vez, me pediu para passar uns dias aqui com ele. Aceitei, né. Não tinha como dizer não. É importante. Mas...

Devo dizer que a civilidade reina absoluta, parecemos uma família de ingleses, praticamente.
Mas tenho que admitir também que já estou cansada. Sem liberdade dentro da minha própria casa.

E tenho evitado sair. Não é por nada, não. Mas acho que Mateus precisava dessa força-tarefa mesmo. E, também, não custa , né? Melhor não complicar. São só alguns dias.

E eu que estava em nova fase de recrutamento e seleção, porque desde o primeiro semestre não tenho assim, como podemos dizer, um ser humano do sexo masculino transformado em amigo colorido. (Ai, vocês vão pensar que eu estou abandonada às traças desde então. Não é bem assim, não. Quis dizer o clássico PA mesmo. Que eu obtive a façanha de conseguir realizar e não contei nada aqui porque a criatura é por demais sabidinha e achou este humilde blog em dois segundos e meio).

O que aconteceu com ele? Vocês vão perguntar, claro. Tá lá, ótimo, transformado em amigo, para variar. Outra descoberta feita, aliás. Essas situações não duram muito, não. São equilíbrios instáveis, sujeitos à auto-destruição. Acho que é a natureza da coisa mesmo. E, acrescento, homem diz que gosta disso, que quer, que é um sonho dourado e tal mas, na verdade, não é bem assim. Uma certa tendência à possessividade, têm as criaturas.

E li, na net, blog de pessoa muito ousada e amante de exercícios realizados em dupla, que um só não funciona. Que há de se ter uma equipe. Equipe essa, que ela chamou de equipe de manutenção... Muito espirituosa a menina, lá. E descreveu a equipe ideal, dizendo que na dela, sempre tem um casado. Que casados são excelentes. Não dão trabalho. Não tendem a transformar a natureza da coisa. OK. Entendi. Muito bem entendidinho. Meio óbvio até, né?

E de posse dessa informação, resolvi responder a um deles. Não, não me joguem pedras. Ainda não, pelo menos.

continua....

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