29.3.10
As coisas vem em grupos de 3?
Porque teve a onda pés, e a onda dominação (que eu recusei completamente porque, né... ninguém merece). Ultimamente, parece que ando na fase bunda. Sinceramente.... essas obsessões masculinas...
E só prá descontrair, uma historinha que vale como exemplo.
Cena: Manhã seguinte. Quarto. Som de chuva forte.
A câmera passeia pelo quarto e fecha no casal na cama, meio acordado, meio dormindo, conchinha clássica.
Ele: "Que delícia... esse barulhinho de chuva e eu, aqui, abraçado a uma bunda."
Ela: Rindo... "Engraçado, pensei que eu fosse uma pessoa."
Não que eu me incomode com a frase. De jeito nenhum. Foi a verbalização de um pensamento espontâneo. Duro é a monotonia da coisa mesmo.
Prá que pensar no que escrever
se uma música antiga e melosa do Bérri Mé-ni-lou diz tudo...
....I live in a shell,
Safe from the past,
and doing' okay,
but not very well.
No jolts, no surprises,
No crisis arises
My life goes along as it should,
it's all very nice,
but not very good.
So... that´s it, folks. It's all very nice but not very good.
....I live in a shell,
Safe from the past,
and doing' okay,
but not very well.
No jolts, no surprises,
No crisis arises
My life goes along as it should,
it's all very nice,
but not very good.
So... that´s it, folks. It's all very nice but not very good.
23.3.10
I just called to say how much I care
A minha amiga Eli me ligou ontem. Prá contar que está apaixonada. Porque a gente precisa contar, né? Prá todo mundo. Publicar, botar na TV, gritar bem alto. E ela conheceu o cara na sexta-feira e ontem era segunda. Vocês acham que eu vou criticar, né? Tem certeza disso. Não vou. De jeito maneira. Porque paixão, caros amigos, é isso mesmo. Desse jeitinho. Súbita, imensa, avassaladora. Ou não é paixão. E ela contou que estava totalmente boba. Uma saudade..... me deu. A mesma que eu senti, dia desses, quando vi um casal brigando apaixonadamente na rua de casa. Saudade de sentir algo que seja capaz de provocar brigas apaixonadas. Não sei, não, hein. Sei que já disse isso aqui mas não custa repetir. Não sei se ainda sou capaz. E não é medo. Nem falta de vontade. Só uma constatação. Talvez seja a maturidade. Hope not.
Eli, querida, seja feliz. Mesmo que por uma semana. Um dia, uma semana, um mês. De coração acelerado, de enxergar tudo rosa, de sorrir feito boba o tempo todo. De ter vontade de ligar às oito da manhã prá dizer bom dia e simplesmente ligar. Porque apaixonado não joga, não calcula, não coloca pé atrás.
E que os deuses continuem protejendo. Os bêbados, os loucos e os apaixonados.
Eli, querida, seja feliz. Mesmo que por uma semana. Um dia, uma semana, um mês. De coração acelerado, de enxergar tudo rosa, de sorrir feito boba o tempo todo. De ter vontade de ligar às oito da manhã prá dizer bom dia e simplesmente ligar. Porque apaixonado não joga, não calcula, não coloca pé atrás.
E que os deuses continuem protejendo. Os bêbados, os loucos e os apaixonados.
19.3.10
14.3.10
Mulher é um bicho chato
Eu vivo dizendo isso. Que mulher é um bicho chatinho demais pelo qual eu não tenho muita apreciação, não. Claro, muitas exceções. O que eu não gosto é de mulherzinha. Essas que se apoiam nas fases cíclicas naturais e nos humores que, certamente, todas nós temos, prá fazer beicinho, charminho, nhé-nhé.
As que usam o sexo como moeda de troca e pior, como chantagem. Querem afeto, atenção, dinheiro. Dão sexo. E quando recebem sexo de volta, ficam ofendidas. Querem afeto, atenção, dinheiro. Negam sexo. E ficam aturdidas quando não dá muito certo. Ou então, querem é sexo mesmo e tem que inventar um conto de fadas prá justificar.
Essa história das mulheres de se ofender com o desejo masculino... juro, parece piada. Ele só quer me comer. Hã-rã. Provavelmente. Your choice, baby. Veja como um elogio. Decida o que quer fazer. E assuma. Fazem questão de não crescer, de não exercitar o bom senso, a maturidade, a independência.
E não enxergam. Ou enxergam e fingem não enxergar. Onde estão metidas, com que tipo de homem estão envolvidas, quais são as verdadeiras características de suas relações. E colocam sua vida, sua felicidade, seu corpo, seus dias e suas noites nas mãos de outra pessoa, sem assumir responsabilidade por nada que lhes acontece. O mundo é culpado, claro. Os homens são todos iguais (Sim, são, dears. Em algumas características básicas que fazem deles os seres do sexo masculino que apreciamos tanto, são mesmo. E, sinto muito, não adianta espernear contra as coisas que são).
E como reclamam. Como se praticassem um esporte. Reclamam de tudo. Do calor, do frio, da chuva, do sol, da calça que ele comprou, da faxineira, do fato dele não ter reparado que cortaram o cabelo. Pobres dos homens. Haja paciência. Gostam mesmo de nós, viu? Ou não suportariam. Já teriam nos matado a todas.
Uma certa tendência a complicar, elaborar, imaginar futuros possíveis e impossíveis. Ficar caraminholando o que queria dizer aquele sms. Quando queria dizer absolutamente o que estava escrito nele. Homens são, na maioria das vezes, literais. Básicos, simples, diretos*. Dizem o que querem dizer. Não ficam esperando que a outra pessoa adivinhe suas mágoas, seus desejos, suas vontades. Quando dizem: eu quero te comer... é isso mesmo que estão dizendo. Nada mais, nada menos. Aprenda a lidar com isso.
Não estou dizendo que eu não faça nada disso, hein? Faço, claro. É um exercício diário para não escorregar para as formas nas quais, parece, fomos todas moldadas. Mas manter os olhos e ouvidos abertos não é tão complicado assim.
Eu sei. Eu sei. Soa um pouco cético mas é uma das características que a maturidade traz. Os óculos cor-de-rosa não funcionam mais. O que não significa que não sejamos românticas, que não precisemos de colo, que não esperemos ser conduzidas nas ocasiões e momentos certos.
Somos complexas mesmo. Quem sou eu prá negar? Nem nós sabemos direito o que queremos. Simplesmente porque queremos uma coisa num momento e outra, dali a cinco minutos. Os sentimentos mudam, muda o humor... pronto. Muda tudo. Ele olha prá mim e não me vê quando estou passando por um dia particularmente carente e é o que basta. O monstro da insanidade resolve se manifestar.
Somos, como diz a sábia Rita Lee, um bicho esquisito. Exageradas, estabanadas, emotivas demais. Só não precisamos ser cegas. Nem burras.
* ainda escrevo, qualquer dia desses, um post chamado: Homem é um bicho básico.
As que usam o sexo como moeda de troca e pior, como chantagem. Querem afeto, atenção, dinheiro. Dão sexo. E quando recebem sexo de volta, ficam ofendidas. Querem afeto, atenção, dinheiro. Negam sexo. E ficam aturdidas quando não dá muito certo. Ou então, querem é sexo mesmo e tem que inventar um conto de fadas prá justificar.
Essa história das mulheres de se ofender com o desejo masculino... juro, parece piada. Ele só quer me comer. Hã-rã. Provavelmente. Your choice, baby. Veja como um elogio. Decida o que quer fazer. E assuma. Fazem questão de não crescer, de não exercitar o bom senso, a maturidade, a independência.
E não enxergam. Ou enxergam e fingem não enxergar. Onde estão metidas, com que tipo de homem estão envolvidas, quais são as verdadeiras características de suas relações. E colocam sua vida, sua felicidade, seu corpo, seus dias e suas noites nas mãos de outra pessoa, sem assumir responsabilidade por nada que lhes acontece. O mundo é culpado, claro. Os homens são todos iguais (Sim, são, dears. Em algumas características básicas que fazem deles os seres do sexo masculino que apreciamos tanto, são mesmo. E, sinto muito, não adianta espernear contra as coisas que são).
E como reclamam. Como se praticassem um esporte. Reclamam de tudo. Do calor, do frio, da chuva, do sol, da calça que ele comprou, da faxineira, do fato dele não ter reparado que cortaram o cabelo. Pobres dos homens. Haja paciência. Gostam mesmo de nós, viu? Ou não suportariam. Já teriam nos matado a todas.
Uma certa tendência a complicar, elaborar, imaginar futuros possíveis e impossíveis. Ficar caraminholando o que queria dizer aquele sms. Quando queria dizer absolutamente o que estava escrito nele. Homens são, na maioria das vezes, literais. Básicos, simples, diretos*. Dizem o que querem dizer. Não ficam esperando que a outra pessoa adivinhe suas mágoas, seus desejos, suas vontades. Quando dizem: eu quero te comer... é isso mesmo que estão dizendo. Nada mais, nada menos. Aprenda a lidar com isso.
Não estou dizendo que eu não faça nada disso, hein? Faço, claro. É um exercício diário para não escorregar para as formas nas quais, parece, fomos todas moldadas. Mas manter os olhos e ouvidos abertos não é tão complicado assim.
Eu sei. Eu sei. Soa um pouco cético mas é uma das características que a maturidade traz. Os óculos cor-de-rosa não funcionam mais. O que não significa que não sejamos românticas, que não precisemos de colo, que não esperemos ser conduzidas nas ocasiões e momentos certos.
Somos complexas mesmo. Quem sou eu prá negar? Nem nós sabemos direito o que queremos. Simplesmente porque queremos uma coisa num momento e outra, dali a cinco minutos. Os sentimentos mudam, muda o humor... pronto. Muda tudo. Ele olha prá mim e não me vê quando estou passando por um dia particularmente carente e é o que basta. O monstro da insanidade resolve se manifestar.
Somos, como diz a sábia Rita Lee, um bicho esquisito. Exageradas, estabanadas, emotivas demais. Só não precisamos ser cegas. Nem burras.
* ainda escrevo, qualquer dia desses, um post chamado: Homem é um bicho básico.
13.3.10
Quero ver o que você faz... ao sentir que sem você eu passo bem demais
A minha vida toda eu fui magra. Nenhum esforço envolvido, somos todos magros nessa família mesmo. Em uma boa parte da vida, adolescência e tenra juventude, eu podia ser chamada de magrela, até.
O Zé, excelentíssimo senhor meu ex-esposo sempre gostou de mulher magra e elegante. É daqueles raros tipos que abominam as mulheres fruta, as Carlas Per*ez, as bundudas e gostosonas de plantão. Bom... me escolheu, né? Devia ter algum motivo.
Eu tinha dezenove e era bem magrinha mesmo. Ele adorava envolver a minha cintura com as mãos (tem mãos bonitas e grandes, mãos de homem mesmo) e dizia que as minhas costelas eram o seu pianinho. Bom... vamos ao verdadeiro assunto.
Se eu engordasse um pouquinho que fosse... sei lá, um ou dois quilos... claro que ficava com uma barriguinha (depois de ter filho, inevitável, praticamente) e ele, toda vida toda vida toda vida me torturou. Reparava, reclamava, dizia que eu ia ficar feia e barriguda, barriga de bicho e tal. O inferno. Uma das inúmeras maneiras dele de me diminuir para poder me controlar mas isso, eu só sei hoje.
Mês passado, ele esteve aqui visitando o Mateus. E eu estou mesmo, mais gordinha. Quem lê esse blog e me conhece, vai dizer que eu estou louca e tal mas é verdade. Não gorda. Mas mais do que costumava ser o meu habitual. Sabe o que ele disse?
Tá mais gordinha. Melhor assim. Você andava magra demais, não é saudável, não é bom prá você. Tá mais bonita.
Dá prá acreditar nisso? ?? Vontade de mandar tomar no meio daquele lugar.
9.3.10
Papo de Homem
Post do Gustavo no PdH em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Como sempre, não pode deixar de ser lido.
"Curiosamente, um homem que sabe o que fazer com uma mulher é justamente aquele que age a partir de sua incerteza, de seu desconforto. Ele avança sobre um terreno desconhecido, tem coragem, arrisca, entra na onda, cai na correnteza, aposta e muitas vezes recebe mais do que pede. Ele amplifica a liberdade de sua mulher, ainda que isso possa jogar contra ele no futuro."
"Curiosamente, um homem que sabe o que fazer com uma mulher é justamente aquele que age a partir de sua incerteza, de seu desconforto. Ele avança sobre um terreno desconhecido, tem coragem, arrisca, entra na onda, cai na correnteza, aposta e muitas vezes recebe mais do que pede. Ele amplifica a liberdade de sua mulher, ainda que isso possa jogar contra ele no futuro."
4.3.10
Na escola
A Mary escreveu um post sobre o que aconteceu com a sobrinha dela na escola. Me deixou puta da vida. Escola é um assunto que sempre me interessou. Aprender e tal. Eu sempre fui uma boa aluna. Aplicada, adorava aprender, notas sempre altissimas. Lia feito uma desesperada na adolescência. Modelo baleia mesmo. Quanto mais água melhor... prá ver se no final sobravam alguns peixinhos.
Me lembrei de uma história que aconteceu comigo e que acabou com a minha fé na escola, de uma vez por todas. Porque juro, eu acreditava mesmo. Inocente, judiação.
Segundo colegial, começa o curso de química orgânica. O professor explica a estrutura da molécula de carbono. Eu levanto a mão e digo: professor, não entendi. Ele explica de novo. Eu digo que não entendi de novo. Ele explica de novo. E eu, pela terceira vez, digo que não entendi. Vejam, eu queria entender de verdade, não só anotar o que ele estava dizendo e repetir na prova feito um papagaio amestrado.
Ele ficou puto, me disse que esse conteúdo era de nível superior e que se eu fizesse faculdade de química, eu, então, aprenderia. Claro que eu perguntei qual a razão de estarmos tendo aquela matéria, já que com o nosso nível de conhecimento éramos incapazes de entender. E que aquilo que ele estava dizendo era absolutamente ilógico. Já viu, né? Arrumei uma confusão sem tamanho.
Mas o que eu mais me lembro é de como fiquei triste. Decepcionada mesmo. E fui conversar com um amigo, que já estava na faculdade e trabalhava na escola meio período.
Ele me disse que era assim mesmo. Que éramos ratos em um labirinto pavloviano e que só tínhamos que apertar o botão certo para receber a comidinha. Faz isso, ele disse. Faz o que te pedem, pega sua nota e vai para casa aprender sozinha.
Pena. Uma pena mesmo, que a escola massacre a verdadeira vontade de aprender. Acabe com os talentos, acabe com o prazer.
Isso sem falar na chatice desse modelo que é absolutamente inadequado para essa geração de crianças. Mas aí... já é outro assunto. Fica prá depois...
Me lembrei de uma história que aconteceu comigo e que acabou com a minha fé na escola, de uma vez por todas. Porque juro, eu acreditava mesmo. Inocente, judiação.
Segundo colegial, começa o curso de química orgânica. O professor explica a estrutura da molécula de carbono. Eu levanto a mão e digo: professor, não entendi. Ele explica de novo. Eu digo que não entendi de novo. Ele explica de novo. E eu, pela terceira vez, digo que não entendi. Vejam, eu queria entender de verdade, não só anotar o que ele estava dizendo e repetir na prova feito um papagaio amestrado.
Ele ficou puto, me disse que esse conteúdo era de nível superior e que se eu fizesse faculdade de química, eu, então, aprenderia. Claro que eu perguntei qual a razão de estarmos tendo aquela matéria, já que com o nosso nível de conhecimento éramos incapazes de entender. E que aquilo que ele estava dizendo era absolutamente ilógico. Já viu, né? Arrumei uma confusão sem tamanho.
Mas o que eu mais me lembro é de como fiquei triste. Decepcionada mesmo. E fui conversar com um amigo, que já estava na faculdade e trabalhava na escola meio período.
Ele me disse que era assim mesmo. Que éramos ratos em um labirinto pavloviano e que só tínhamos que apertar o botão certo para receber a comidinha. Faz isso, ele disse. Faz o que te pedem, pega sua nota e vai para casa aprender sozinha.
Pena. Uma pena mesmo, que a escola massacre a verdadeira vontade de aprender. Acabe com os talentos, acabe com o prazer.
Isso sem falar na chatice desse modelo que é absolutamente inadequado para essa geração de crianças. Mas aí... já é outro assunto. Fica prá depois...
3.3.10
Então tá, então... Alguma festinha para hoje?
Abra-se ao prazer!
Que tal se permitir ter mais prazer neste momento, Daniela? Há quanto tempo você não faz coisas de que gosta? Que tal relaxar e curtir mais a vida? O 3 de Copas surge aqui como arcano conselheiro, pedindo-lhe que permita abrir-se ao prazer, para que ele flua na direção do mundo e este lhe atenda, possibilitando situações felizes, festas, namoros (ainda que não necessariamente sérios), em suma, coisas que lhe distraiam e lhe permitam ter dias agradáveis, ao redor de quem você ama. Saia com os amigos, conheça novas pessoas, permita-se rir, conversar, conhecer os outros... estar no mundo! Você sentirá sua alma mais leve e perceberá as coisas a partir de uma perspectiva mais ampla.
Conselho: Deixe o prazer fluir!
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