16.10.05
La Cigale et la Fourmi
É isso que dá ser resultado de um cruzamento de uma formiga fêmea com uma cigarra macho. Sábado é menos complicado, meus genes de cigarra falam mais alto e eu consigo bundar sem culpa. Mas, domingo, é impossível. No domingo, acordo para uma casa que é uma zona só. Louça suja, 32 pares de sapatos espalhados pela casa, camas desarrumadas, um colchão na sala que ontem parecia ótimo prá assistir DVDs com mais conforto. A formiguinha dentro de mim entra em pânico. E a cigarra também não cala a boca. Socorro! Dupla personalidade deve ser parecido com isso. Saio feito louca a lavar louça, catar coisas e sacudir lençóis. Mas tem limite, canta a cigarra. Então as roupas ficam estendidas no banco do quarto (esticadinhas mas ainda lá, sem guardar) e não, não seco louça, porque tudo tem limite. Sossego um pouco, acendo um incenso e venho prá internet. Que ontem, o dia todo se recusou a funcionar, juntamente com a TV a cabo (é isso que dá botar todos os ovos na mesma cesta - maldita NET!). Leio meus blogs favoritos, descubro que a minha entrevista do visto americano é amanhã, então fu*eu!, vou ter que remarcar porque ainda não providenciei absolutamente nada do que precisaria levar, ó a cigarra aí de novo! Se fosse a minha mãe, já estaria com a pasta dos documentos pronta há um mês, etiquetada e encapada.
Tem problema não, a viagem já foi adiada mesmo... Mas a culpa da formiguinha tá aqui, martelando. Que genética é assim, dela não temos escapatória...
PS. Ainda bem que o Adalberto existe (esse é o meu padrasto) prá botar um pouco de equilíbrio e bom senso nessa família e salvar a nós todos da insanidade total.
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Um comentário:
Ai, Dani, que delícia de post! Tanto minha metade formiga quanto a metade cigarra amaram. Estive fora por uma semana e morri de saudades deste cantinho.
Beijo!
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