Estávamos na casa da minha mãe a conversar sobre as mulheres desta família, que tem uma tendência a serem "boazinhas" e ocuparem a posição de mártires carregadoras da cruz.
Me incluo nessa categoria, mas tenho que dar o devido valor à mudança que tenho provocado na minha vida de uns quatro anos prá cá.
Porque essa posição de mártir é um suicídio lento e se achar vítima da vida não leva ninguém a lugar nenhum. Acho que escolhemos onde queremos estar e somos responsáveis pela vida que levamos. Botar a culpa no outro ou no mundo é uma posição extremamente confortável e covarde.
Ser generoso é uma coisa. Agradar o tempo todo para ser admirado, amado e considerado como pessoa exepcional é outra totalmente diferente. Não é generosidade, é baixa auto-estima.
Ai, coitada! Tão boazinha!
Que boazinha, que nada!
Ser boazinha o tempo todo é se transformar num papel cata-moscas de elogios. E gente, não tem fim. Porque não há elogio que chegue quando a carência é grande e a percepção de si mesmo é equivocada. E usar o sacrifício pessoal, seja ele de que natureza for, como moeda de troca, com certeza só pode resultar em sofrimento.
...............................................
O Mateus está melhor, já comeu um pouco ontem e está mais alegrinho. Obrigada a todos que estavam torcendo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Inda mais essa: marvada e perversa/ Salve-se quem puder...
Ah, esquici: 3 Vivas pro Mateus: Viva! Viva! Viva!
Que bom que ele melhorou, Dani! Ótimas frases, não? Carinho de filho não tem preço!
Agora, quanto ao post: dá pra você enviar pra minha mãe, faz favoire? ;-D
Beijo!
Postar um comentário