O Personare me diz que é tempo de segurar a onda no que diz respeito às questões financeiras e que é um tempo de recolhimento e de economia. Recolhimento, my ass! O que vem pela frente é penúria total e absoluta. Os clientes dizem que esse é o pior inverno dos últimos oito anos, que as vendas cairam 70% e prorrogaram nossos pedidos de Junho e Julho a perder de vista. A explicação é a falta de frio e a copa. Bom, queridos. O frio chegou. Toquem a comprar casacos porque a serumana aqui tem contas a pagar e nós já estamos vendendo o verão. E ninguém compra nada enquanto esses maledetos casacos não sairem das lojas (entendam que nós não fazemos casacos pesados. Aliás, ninguém faz. Na maioria das grandes lojas, os casacos vem da China e todo santo ano é a mesma história - os importados empatam as verbas e as pobres indústrias nacionais não conseguem vender nada).
Quanto à copa... bem, não dá prá torcer pro Brasil perder, não. Apesar do Parreira, apesar da falta absoluta de toque de bola, apesar de metermos a boca mesmo, ninguém quer que eles caiam fora. Então, só nos resta esperar até o dia nove de julho.
29.6.06
28.6.06
Ronaldinho*, cade você? Eu vim aqui só prá te ver!
Acho bom esse povo parar de bater recordes e começar a jogar futebol.
E nem vem dizer que é uma coisa feia ficar reclamando de uma seleção que está ganhando, e que brasileiro é muito exigente e talecoisa e coisaetal porque mais da metade da graça da copa tá aí.
Afinal, somos todos técnicos, comentaristas, especialistas em medicina esportiva. Ou não?
* Gaúcho, bem entendido.
E nem vem dizer que é uma coisa feia ficar reclamando de uma seleção que está ganhando, e que brasileiro é muito exigente e talecoisa e coisaetal porque mais da metade da graça da copa tá aí.
Afinal, somos todos técnicos, comentaristas, especialistas em medicina esportiva. Ou não?
* Gaúcho, bem entendido.
27.6.06
Favoritos
Formatamos o computador e perdi todos os meus blogs favoritos. Resolvi, dessa vez, colocar os links aí do lado. Que não estão em ordem alfabética nem em ordem de preferência. Ordem nenhuma que representa a desordem da minha cabeça. Se você não está aí do lado, não se preocupe, não. Não acabei ainda.
22.6.06
20.6.06
Descascando o abacaxi
Nosso fogão novo chegou na semana passada e foi instalado no sábado. Há tempos queríamos um fogão melhor e principalmente, mais potente. Se cozinha muito nesta casa. O fogão não é dos mais chiques mas tá quase lá. Lindo. Pois então me diga: quem foi o espírito de porco que resolveu colocar um adesivo de papel no vidro do forno? Puta que o pariu! Vou passar um e-mail pro diretor de marketing da Brastemps pedindo prá ele vir aqui, sentar o bundão no chão gelado da minha cozinha e ficar descascando o raio do adesivo com a unha. Não me conformo! Um fogão caro desse e neguinho economiza no adesivo? Tenho óooodio de adesivo de papel! Será que não cabia no orçamento, um reles de um adesivinho de plástico, tipo daqueles de carro?
Deve haver um inferno específico para essa gente. O inferno dos descascadores de adesivo. E o chão de lá, há de ser bem mais quentinho!
E só prá vocês saberem, ainda não consegui tirar tudo, não. Ainda sobraram os restinhos daquela cola maligna. Não sai de jeito nenhum. Óooooodio!
Deve haver um inferno específico para essa gente. O inferno dos descascadores de adesivo. E o chão de lá, há de ser bem mais quentinho!
E só prá vocês saberem, ainda não consegui tirar tudo, não. Ainda sobraram os restinhos daquela cola maligna. Não sai de jeito nenhum. Óooooodio!
13.6.06
Quinze segundos, melhor dizendo
Respeitável público
Estava relendo o post do seminário de marketing e me pareceu que passei a impressão de que sou um completo desastre em termos financeiros. Não é bem assim, não. O problema é que eu passei suficientes vezes na fila do empreendedorismo (montei meu primeiro escritório aos vinte e um anos enquanto ainda estava na faculdade) mas acho que esqueci da fila do valor próprio.
Porque tenho ganhado dinheiro, sim, durante quase vinte anos de carreira (ui). Mas não muito.
Bastante. Mas não muito. Então só posso chegar a conclusão de que eu não sei cobrar direito. Porque trabalhar eu sei. Na fila da Isaura, entrei váaarias vezes.
Me falta um mecenas, é isso. Se eu tivesse nascido em priscas eras, teria um mecenas e estaria tudo certo.
Voltando ao misterioso assunto do que fui fazer em Blumenau...
Tã dã! Rufar de tambores, por favor.
Fomos lançar uma marca de sleepwear. Chic, né?
Nossa marca. Nossa marca. Nossa marca.
Vou repetir feito um mantra.
Não sei se vocês se lembram do post das camisolas mas sempre achei que havia uma oportunidade nesse segmento, já que os fabricantes parecem acreditar que gostamos de parecer débeis mentais ou vacas. Porque, por favor. Tente procurar uma camisola por aí, que não tenha um ursinho rodeado de corações ou então seja vermelha com rendas pretas. Tem não. Raríssimas exceções.
Tá bom. Eu sei que tem dia que a gente tá a fim de bancar a colegial ou a fodona. Mas não é todo dia. Na minha experiência pessoal, devo dizer que é quase dia nenhum.
Portanto, começamos. Pequenininhas, mas começamos.
Tudo de malha super macia. São coordenados, onde tudo combina com tudo e você pode montar seu próprio pijama, escolhendo as peças que ficam melhor em você.
Sei que tá parecendo propaganda mas não é não. Não tá nem vendendo em lugar nenhum ainda.
Estamos começando a vender para entregar no verão.
Quando eu tiver mais notícias, conto.
Porque tenho ganhado dinheiro, sim, durante quase vinte anos de carreira (ui). Mas não muito.
Bastante. Mas não muito. Então só posso chegar a conclusão de que eu não sei cobrar direito. Porque trabalhar eu sei. Na fila da Isaura, entrei váaarias vezes.
Me falta um mecenas, é isso. Se eu tivesse nascido em priscas eras, teria um mecenas e estaria tudo certo.
Voltando ao misterioso assunto do que fui fazer em Blumenau...
Tã dã! Rufar de tambores, por favor.
Fomos lançar uma marca de sleepwear. Chic, né?
Nossa marca. Nossa marca. Nossa marca.
Vou repetir feito um mantra.
Não sei se vocês se lembram do post das camisolas mas sempre achei que havia uma oportunidade nesse segmento, já que os fabricantes parecem acreditar que gostamos de parecer débeis mentais ou vacas. Porque, por favor. Tente procurar uma camisola por aí, que não tenha um ursinho rodeado de corações ou então seja vermelha com rendas pretas. Tem não. Raríssimas exceções.
Tá bom. Eu sei que tem dia que a gente tá a fim de bancar a colegial ou a fodona. Mas não é todo dia. Na minha experiência pessoal, devo dizer que é quase dia nenhum.
Portanto, começamos. Pequenininhas, mas começamos.
Tudo de malha super macia. São coordenados, onde tudo combina com tudo e você pode montar seu próprio pijama, escolhendo as peças que ficam melhor em você.
Sei que tá parecendo propaganda mas não é não. Não tá nem vendendo em lugar nenhum ainda.
Estamos começando a vender para entregar no verão.
Quando eu tiver mais notícias, conto.
9.6.06
Estação Trianommmmmm
Preciso dar um aviso aos publicitários. Ei! Vocês estão gastando muito dinheiro à toa. Sim, eu sei. Vocês são especialistas em gastar dinheiro, já que levam uma porcentagem de tudo que gastam. Mas nesse caso específico, os clientes vão logo notar que não está dando resultado nenhum.
Estou falando dos anúncios no metrô. Vocês sabem que eu sou uma usuária diária desse meio de transporte que é o único que realmente funciona nessa cidade. Pois bem. Ultimamente, neguinho anda botando propaganda em tudo que é lugar, lá dentro. Ontem mesmo, o trem tava inteirinho plotado. Ronaldinho Gaúcho (de novo!) e Roberto Carlos vendendo, o quê mesmo? Não lembro. Ninguém vai lembrar.
Porque sabe, não sei o que acontece, mas quando descemos as escadas do metrô, entramos imediatamente em uma espécie de transe. Pode reparar. Não sei se é o fato de estarmos confinados e não podermos sair. E embaixo da terra. Não tenho certeza. Mas que acontece, acontece. Fica todo mundo feito zumbi, olhando pro nada. É claro que passamos os olhos por tudo. E tendo letras, lemos. Mas, sinceramente, depois de dois segundos, não lembramos mais de nada. Ficamos assim, meio que levitando.
Pensando bem, acho que vou levar a fatura do cartão, todo mês, prá abrir lá embaixo.
Metrô-Nirvana.
Estou falando dos anúncios no metrô. Vocês sabem que eu sou uma usuária diária desse meio de transporte que é o único que realmente funciona nessa cidade. Pois bem. Ultimamente, neguinho anda botando propaganda em tudo que é lugar, lá dentro. Ontem mesmo, o trem tava inteirinho plotado. Ronaldinho Gaúcho (de novo!) e Roberto Carlos vendendo, o quê mesmo? Não lembro. Ninguém vai lembrar.
Porque sabe, não sei o que acontece, mas quando descemos as escadas do metrô, entramos imediatamente em uma espécie de transe. Pode reparar. Não sei se é o fato de estarmos confinados e não podermos sair. E embaixo da terra. Não tenho certeza. Mas que acontece, acontece. Fica todo mundo feito zumbi, olhando pro nada. É claro que passamos os olhos por tudo. E tendo letras, lemos. Mas, sinceramente, depois de dois segundos, não lembramos mais de nada. Ficamos assim, meio que levitando.
Pensando bem, acho que vou levar a fatura do cartão, todo mês, prá abrir lá embaixo.
Metrô-Nirvana.
6.6.06
Super Nanny, vai catar coquinho!
A Super Nanny que me ponha de castigo no degrauzinho, mas tem dia que a gente tá cansada.
Dias em que fica difícil manter a coerência. Como no caso dos banhos, por exemplo. Não sei o que é que dá nos seres do sexo masculino quando chegam à idade de onze anos. Eles definitivamente não querem mais tomar banho. É fato. Cada operação diária de higienização corporal vira isso mesmo, um palavrão. Uma negociação que rivaliza com o conflito de Gaza. Complicada, demorada, com raízes no inconsciente coletivo e que não leva a lugar nenhum.
Me lembro do meu irmão. Era assim. A Marcia diz que o Gabriel também teve essa fase. Ele confirma. Me lembro também do Rodrigo, irmão da minha amiga Fernanda. Esse entrava no banheiro, ligava o chuveiro e ficava lendo gibis. Depois molhava o cabelo na pia e tava tudo certo.
Aqui em casa, estamos assim. Exausta de insistir, pedir, implorar, gritar, dar de louca, meio que desisti. Em termos. Dia sim, dia não, é mais ou menos como estamos. Então, eu grito dia sim, dia não e tenho um descanso. Em relação ao banho, bem entendido. Porque, amigos, não é assim tão simples. Tem também a lição de casa, né?
Pensando bem, será que tem filhos, essa fulana?
Dias em que fica difícil manter a coerência. Como no caso dos banhos, por exemplo. Não sei o que é que dá nos seres do sexo masculino quando chegam à idade de onze anos. Eles definitivamente não querem mais tomar banho. É fato. Cada operação diária de higienização corporal vira isso mesmo, um palavrão. Uma negociação que rivaliza com o conflito de Gaza. Complicada, demorada, com raízes no inconsciente coletivo e que não leva a lugar nenhum.
Me lembro do meu irmão. Era assim. A Marcia diz que o Gabriel também teve essa fase. Ele confirma. Me lembro também do Rodrigo, irmão da minha amiga Fernanda. Esse entrava no banheiro, ligava o chuveiro e ficava lendo gibis. Depois molhava o cabelo na pia e tava tudo certo.
Aqui em casa, estamos assim. Exausta de insistir, pedir, implorar, gritar, dar de louca, meio que desisti. Em termos. Dia sim, dia não, é mais ou menos como estamos. Então, eu grito dia sim, dia não e tenho um descanso. Em relação ao banho, bem entendido. Porque, amigos, não é assim tão simples. Tem também a lição de casa, né?
Pensando bem, será que tem filhos, essa fulana?
2.6.06
Fica prá próxima. Vida, bem entendido.
Estava no aeroporto, voltando de Blumenau e vi um cartaz com a propaganda de um seminário. Desses de marketing/vendas. Gostei dos temas e sinceramente, pensei em ir. Eu vim com essa parte faltando, sabe. Essa aí que faz você ganhar muito dinheiro. Tinha certeza de que ia ser caro, porque todos os palestrantes eram gringos, com exceção do Bilhão Diniz. Imaginei assim, uns quinhentos reau. Mas eu tava disposta. O que é que são quinhentos reau para aprender com os gurus do make a lot of money? Pois então. Entrei no site. Quatromilecem reaus. Believe it or not.
Agora, diz aí. Se você tem quatro mil e cem reais para dar num seminário, num tá precisando de seminário prá aprender a vender mais e melhor, não, né?
Agora, diz aí. Se você tem quatro mil e cem reais para dar num seminário, num tá precisando de seminário prá aprender a vender mais e melhor, não, né?
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