29.8.06

O trem que chega é o mesmo trem da partida

Ontem comecei a treinar o Mateus prá voltar da escola de metrô. Essa semana toda, estou indo buscá-lo na escola (ele voltava com o transporte escolar) para voltarmos juntos. É uma sensação ambígua. Fico super preocupada mas ao mesmo tempo, muito orgulhosa dele. Porque foi ele, que decidiu ficar mais duas horas na escola todos os dias para estudar e fazer as lições de casa e que me pediu para voltar de metrô porque é bem mais rápido. Tá crescendo, meu filho. E tomando decisões equilibradas e responsáveis sozinho. E está todo feliz com essa nova independência.
Ver os filhos crescer é uma sensação estranha. E justo eu, que há uma semana atrás havia dito que ele era criança e ponto final. Pois é. A vida tem dessas de dar a volta e rir da sua cara.

E só para vocês saberem, já que torrei o saco alheio com a história do escritório perfeito, perdemos. Ontem o Fernando me ligou para me pedir desculpas pela última vez. O onipotente preferiu alugar pro cara da loja de baixo, que já é inquilino dele. Azar. Dele, claro. E como disse minha cunhada, que é diministradoura formada pela GV, ele está potencializando o risco. Um belo jeito de dizer que eu me f*di, o inquilino se deu bem e o próprio-otário, bem, esse, só o tempo dirá.

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