Eu nunca fui uma pessoa adepta do trabalho, só trabalho, muito trabalho (podendo substituir aqui por estudo, na época da juventude). Mesmo tendo vivido em plena era yuppie (ai, credo, jisuis, aquelas ombreiras eram de matar), sempre fui partidária do equilíbrio. E (é muito importante que você entenda a diferença), equilíbrio prá mim não é uma coisa assim, morna, café com leite. Né não. Meu equilíbrio está mais para: umas vezes café, e outras leite. Entendeu?
Vou exemplificar melhor: No quesito bebida, por exemplo, não significa tomar uma tacinha de vinho todos os dias às refeições mas sim, passar um tempo sem beber nada e, de vez em quando, encher a cara, enfiar o pé na jaca, fundo.
Tá, eu sei. Isso não é equilíbrio, p*rra nenhuma, mas eu sou assim e pronto. DNA Formiga com Cigarra, (já falei disso). Fazer o quê? Prá mim, funciona.
Pois então.
De uma hora para outra, parece que minha vida é só trabalho. Tenho trabalhado muito, mesmo, mas isso não é novidade, já aconteceu antes (cigarra, formiga, etecetera e tal). O que mudou foi o foco (essa história de mudar o foco parece tirada de livro de auto-ajuda do Shiniachique mas não me ocorre palavra melhor, sem café, às seizimeia da manhã). E não fui eu que mudei o foco, não, deusulivre. Mudaram lá. E só me acontecem coisas de trabalho e eu estou cansada, de saco cheio, exausta mesmo, de coisas de trabalho.
E esse post não tem conclusão apropriada, apenas a constatação de que todos os departamentos da repartição pública que vem a se chamar Daniela estão tendo desempenhos sofríveis. Patéticos, mesmo. E alguém devia assumir essa joça, passar a régua, mandar metade do povo embora, fazer reuniões motivacionais, sei lá. Dar um jeito nesse troço.
O tempo urge.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Dani, repartições públicas têm que ser privatizadas.
Pois é Dani, 5:00 da manhã e estou aqui lendo deu blog... Claro, me identifico. Equilíbrio??? Bem, às vezes pesa um lado,e às vezes pesa o outro lado, lembro que sou libriana..., mas nada à ver. Pois é nêga, hoje enfiei o pé na jaca...Não tem dia nem hora, nem sei quando o prato da balança vai pender pro outro lado. Quando vejo, já foi...Ai que bom ter companheiros...Marcia
Postar um comentário