Eu sei que devo a vocês. Um pouco mais de respeito, isso sim. Textos pelo menos mais ou menos interessantes, ainda que diarices. Mas a vida não tem sido fácil, não. Não que esse seja um dos atributos da vida, a facilidade. Às vezes ela resolve escorregar mas, normalmente, sua especialidade é tropeçar, mesmo.
Perder pai e marido num período de dois meses é meio que demais. É perder todo o colo. E deixar de ser criança de uma vez por todas, na marra.
Ah, eu sei... que vocês que me conhecem pessoalmente acham que eu sou uma fortaleza, um exemplo de independência e auto-suficiência com requintes de empreendedorismo. Então, tá. Talvez o que eu seja mesmo é uma tremenda atriz, para sempre perdida para as glórias do Quiquito.
E as pessoas próximas me perguntam como eu me sinto e essa é a pergunta mais difícil de todas, the million dollar quiz, e eu não sei responder. Melée não consta das alternativas.
Liguei o piloto automático e tenho seguido assim.
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Um comentário:
Você não deve nada,pelo menos pra mim e acho que pra ninguém.Mas se precisar de um ombro,estamos aqui.Não me importo que alguém,precisando,chore,se lamente,e diga todas as coisas que quiser dizer;não necessariamente no blog;por experiência sei que se fica com vergonha de oferecer nossas dores.Não resolveria em nada seus problemas,com certeza,mas se desejar jogar pra fora sem ter que se expor sou ouvidos(quer dizer olhos)atentos e compreensivos.Da minha parte fique à vontade.Adoro você,por mais que seja uma distância real;há uma proximidade virtual que nem sei explicar.Sinta-se abraçada.
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