30.7.08

Eu sei, sumi

mas é que eu estava em um tipo de férias, com o Mateus no acampamento por quinze dias.
Passei duas semanas sozinha e literalmente caí. Na farra, na balada, no rock and roll. Sei que vocês queriam relatos precisos dos episódios "séx and th*e city" que eu tenho vivido mas, né? Kind of complicated, pessoas lêem, etecetera e tal.
É aquele negócio de sempre, não é, Klein? Blog anônimo, blog não anônimo, eis a questão.
Mas posso garantir que dava um roteiro para uns dois ou três episódios bem engraçados.

Quanto ao cara lá, aquele de sempre, tudo na mesma. Ou não. Porque eu andei apertando alguns parafusos e claro, ele espanou um pouco. Ofereci um fim de semana em São Paulo, hospedagem cinco estrelas, all inclusive, e ele não veio. Deu lá umas desculpas, mas.
Então mudei meu ponto de vista. E acho que tenho servido, na verdade, para colocar um pouco de emoção em uma vida que deve ser extremamente monótona. Sem problemas. Ele também me diverte e me ajudou muito a passar um período bem complicado.

Ahh, obrigada. Pelos generosos elogios. Eu roubei, né? E escolhi umas fotos bem boas mas obrigada de qualquer forma. E, engraçado, todos vocês disseram que achavam que eu era bem mais velha. Ou que o que eu escrevo é bem mais vellho. Sei lá o que isso quer dizer, mas não sei se concordo. Se velhice tiver a ver com sabedoria, estou porca. Porque gente, tateio como todo mundo. Talvez passados quarenta anos, o que eu tenha seja uma idéia um pouco menos vaga de quem eu sou e de onde os calos me apertam mas, digo de cadeira, na maioria das vezes não me adianta de absolutamente nada.

20.7.08

Ama-se

Tenho dissertado sobre os métodos de sedução e a vida de solteira e festas e baladas e séquiço casual e bláblábá mas, o resumo da ópera, mesmo, é esse: tudo isso diverte mas me cansa deveras, dá uma trabalheira danada.
Dia desses, meu amigo Marcelo me disse que estava fazendo uma pequena pesquisa informal, perguntando às pessoas o seguinte: se elas tivessem que escolher uma coisa só, se prefeririam amar ou ser amadas*.
Não precisei pensar nem meio segundo para responder: amar.
Não sei ser amada muito bem, não. Mas amo à perfeição. Claro, amo meu filho, meus amigos, minha família. Amo o ex, até. Mas o que tem me faltado, amigos, é um alguém para amar.
Deve ter alguém por aí sem a menor idéia do que está perdendo.

* a título de curiosidade, a maioria das pessoas responde: ser amado.

Mereço?

A pessoa, agora, disse que está pensando em largar tudo para casar comigo.
Detalhe importantíssimo: ele nem me conhece pessoalmente. Nunca te vi, sempre te amei, trilili, etcetera.
Minha vida é uma novela mexicana.

19.7.08

Cantora, eu?





Eu nunca coloco fotos aqui mas algumas do meu aniversário ficaram tão legais que eu quis dividir com vocês. Escolhi duas do meu momento pop star.

14.7.08

Sucesso de público e crítica

Feliz, feliz, feliz. A festa foi um sucesso. Todos os meus amigos, música excelente, bebida a não mais podermos.
Até cantei uma musiquinha, surpresa para os meus amigos (amigos tem que aguentar de tudo).
Meu aniversário, mesmo, é hoje, portanto, não se acanhem crianças. Como boa canceriana que sou, adoro rebeber os parabéns.

10.7.08

Quarta-feira feriado

Esse negócio de feriado no meio da semana é bom mas parece que fica faltando um domingo depois, né? Sei lá. Meio esquisito.

De qualquer forma, marquei roupas para o acampamento, fui almoçar com meu irmão and family (temos um novo integrante na família, dez dias de vida, e morro de tanto apertar a criaturinha mais fofa desse mundo), gravei CDS para amigos (esse negócio de baixar as tais das pérolas da internetis acabou provocando essa demanda) e jantei com meu melhor amigo, aquele que vai cantar no meu aniversário e com quem vou me casar aos 70, caso ainda estejamos sozinhos (pacto feito, só faltaram as gotas de sangue). Tenho certeza de que ele não leva esse pacto tão à sério quanto eu, já que é muito, muito mais romântico e tem sinceras esperanças de encontrar o eterno amor. Eu torço por ele todos os dias, juro. Mas tenho lá minhas restrições à essa prática de colocar "eterno" e "amor" na mesma frase.

7.7.08

Então,

o DJ me convidou para um fim de semana no Rio. Porque eu quereria passar um fim de semana com esse ser humano complicado, vagabundo, casado, eu não sei. Mas admito, estou tentada. Tá bom, podem mandar me prender. Ou internar, acho melhor.

Tenho considerado como a minha prova de fogo. São brasas, que se eu conseguir atravessar descalça e sair sem nenhuma queimadura do outro lado, me darão a liberdade. Eu sei, eu sei, é um primeiro gole que eu nunca deveria tomar. E depois, casados são bad karma. Mas, putaqueopariu, ter virado esse jogo, foi sublime. Fulaninho está babando furta-cor, método ou não método. Mereço o Oscar.

Não fiquem preocupados ainda, crianças. Eu tratei de voltar para o lugar de onde nunca deveria ter saído: a terapia. O grupo. E eu tenho plena consciência de que estou passando pela crise de abstinência. Falta a adrenalina de sempre. Aquela que o meu casamento sempre me deu em doses cavalares, regulares, consistentes.
As pessoas terminam casamentos porque estão entediadas, eu terminei porque eu queria paz.

Eu sei que nesse caso específico, além da adrenalina, tem o jogo, o controle, a disputa pelo poder, o desafio, coisas que também me movem. Doida, eu? Imagine...

É isso. Desabafo feito. Preciso aprender a gostar da paz. Preciso aprender a gostar de pessoas saudáveis. Oremos.

3.7.08

Eu estou só o pó

Olha, deu tudo certo com o trabalho enorme. Mas antes de dar tudo certo, deu tudo errado. E nós trabalhamos sábado e domingo, viramos noites, estamos exaustas. Mas foi um sucesso.
Hoje e amanhã, folga para todo mundo, porque, juro, ninguém merece.
Então, vou sair daqui a pouco e começar a providenciar cousas para a minha festa (sábado, 12) e para o acampamento do Mateus. E para minha casa, que não tem shampoo, não tem pão, não tem nada na geladeira.
E, claro, um vestido novo para usar no dia D, que eu mereço, mereço, mereço.