29.9.05

História da Computação ou À Manivela II

Continuando a saga dos primórdios da computação. Três ou quatro anos se passaram, eu já estou na faculdade de Artes Plásticas e sou estagiária de uma empresa de: Tã, nã!! Computação Gráfica!! Saudades, saudades, saudades daqueles tempos da Palette Imagem Eletrônica. Já existem monitores coloridos (16 maravilhosas cores, tá?) e você consegue fazer um degradée desde que seja em linha reta (não é fantástico?). Não precisamos mais gravar as coisas em fita cassete porque foi inventado o maravilhoso disquete! Aquele grandão e molengo. E o que fazemos lá? Algumas ilustrações para revistas (o ponto diminuiu um pouco, mas não muito - sai TUDO serrilhado - mas a gente desfoca um pouco o cromo e tudo bem) e na maior parte do tempo, apresentações para grandes empresas com a fantástica tecnologia do projetor de slides. É assim: fazemos os desenhos e textos no computador, fotografamos em cromo com uma maquineta inventada e montada pelo nosso gênio nerd físico da USP particular Klaus Koster (por onde será que ele anda?), revelamos e montamos os slides. Lindo, né? O Power Point está a anos luz no futuro. Gente, era tãaaaao divertido!! Estávamos trabalhando com tecnologia de ponta (de Ponta Porã, você vai dizer, mas era. Eu juro). Impressora? Não tinha. Só matricial. Placa de vídeo? Targa. E você tinha que trabalhar com dois monitores: um de fósforo verde (olha ele aí de novo!) para os menus dos programas e um pequeno com as fantásticas 16 cores para os desenhos.
Na faculdade, eu era a ÚNICA pessoa que já tinha mexido com computação gráfica! Me fizeram até dar uma palestra para todas as turmas de CV, DI e Artes Plásticas. Veja você.
Eu já sabia que o que eu queria mesmo era ser estilista (dos chiliques da minha mãe quando escolhi essa faculdade - que não servia prá absolutamente nada - falo outra hora). Só para constar, ela fez GV, meu irmão fez GV e minha irmã, mais modesta, fez Administração (que dúvida!) na FAAP e que o computador, prá mim, ia ser simplesmente uma ferramenta de trabalho e não um meio de vida.
A saga continua.... Aguardem o próximo capítulo.
PS. Alguém aí é desse tempo? Tirando o Eli, é claro, que foi meu Mestre Yoda.

2 comentários:

Anônimo disse...

Linda essa saga mesmo, como de costume li na diagonal mas este epílogo foi de amargar.
E a mamãezinha, tá boa? (Sheila me desculpe mas ela já falava pelos cotovelos que são dois, agora resolveu falar com os dedos que são dez).
Adorei a referência mas na próxima me escala pra outro filme,tá! Que tal Missão Impossível? Aviso: de pedra eu já saí e não quero mais, tá!
Yoda é ....! Aqui você põe a primeira rima rica que vier imediatamente na sua cabecinha! Dani, dani, olhe aí atrás de você!

(Gentem, eu não peguei pra criar essa menina não, viu! Ela é meio doidinha mesmo.)

Oi Dani, sério agora, vamos nos ver! Tô à milhão. Estou parindo!

Luci disse...

Dani! A Isaura aqui tá cheia de serviços escravos, mas vim agadecer sua visita!rs!!!
volto depois com calma!
tô louca pra ler o Isaura féshion...rs!!!
bjs!!!