28.1.06

Monster

Eu sei que ando ausente. E desinteressante. Mas há de se dar ao ser humano o direito de ser ausente e desinteressante quando lhe convém.
Então vamos lá: esqueci de desligar o despertador do celular e acabei acordando no horário de sempre nas férias do Mateus: sete horas. Fiz café e aqui estou. A Cyn se superou de novo e quase me levou às lágrimas. Vão lá. A Rosana também fez um texto pro Blônicas que diz tudo o que eu queria dizer sobre São Paulo. Também amo essa cidade.
Estive no Rio e tchã nã... Conheci a Helê!!!!!
Olha, essas experiências com o blog tem sido tão boas! Diz a Sheila, minha amiga paulistana que mora no Rio, que elas criaram um monstro. Elas são ela e a Marcia, minha sócia. O monstro sou eu mesma. Porque de serumana tímida e reservada, me transformei nessa pessoa que manda e-mails para pessoas que não conhece e marca encontros. Como disse a Helê, quando a gente tem que perguntar por telefone o que a outra pessoa está vestindo para poder reconhecê-la, é que realmente percebemos como tudo isso é muito estranho. Sim, é estranho. Mas não tem deixado de ser maravilhoso e surpreendentemente, muito, muito bom.

Helê, adorei te conhecer. E mais que tudo, adorei a surpresa de descobrir o seu humor. Porque seu texto deixa sempre transparecer a inteligência, o carinho, a sensatez. Mas esse humor maravilhoso, só mesmo pessoalmente. Portanto, admito novamente, principalmente para o Eli, que sim, é possível se relacionar virtualmente e sim, tenho conhecido pessoas incríveis desse jeito, por mais improvável que isso parecesse para mim, uma canceriana fã do olho no olho.

O post do bum bum paticumbum prugurundum sumiu, então tá aqui de novo: O maravilhoso irmão da Marcia descolou lá com os infinitos contatos dele, os ingressos para o camarote do Carnaval em São Paulo. Estou eternamente agradecida e eufórica. Mas tenho que admitir também que a minha doença, co-dependência crônica já começou a agir e me sinto..... culpada.
Já sei, vocês vão dizer que sou uma trouxa porque o que eu queria mesmo era arrastar TODOS os meus amigos a tiracolo e fico feliz e triste ao mesmo tempo porque não posso levar a Cláudia, nem a Sheila, nem minha irmã comigo para curtir a mordomia toda.
Cheguei a conclusão de que não poderia nunca ser política. Ia ser a rainha do nepotismo!

3 comentários:

Anônimo disse...

Ei Dandan, saudades! Estou em falta contigo, tá difícil te encontrar e eu me encontrar nesse ano. Desse teu jeito viajante não vai ter tempo prá gastar toda a dinheirama :-) tlin-tlin-tlin... Ieeeaba!
Quanto aos conhecimentos via net não acho que sejam a oitava maravilha, nem saudáveis, só acho possível um bom primeiro contato e é muito confortável. Existe aquela teoria do drento prá fora mas não me convence muito. Todo mundo é meio mentirosinho menos você e eu, é lógico!

Anônimo disse...

:o*

Anônimo disse...

Ô, Dani, assim eu enrubesço - e vc sabe agora o quão difícil isso é
;-) Desculpe não ter escrito antes, estive fora na última semana, a trabalho. Eu também adorei te conhecer, Monix ficou com água na boca, precisamos de novo encontro, versão revista e ampliada!
beijoca!