31.1.07

Me engana não, que eu não gosto

Eu sei que vocês já devem estar de saco na lua dessa história dos meus cursos e tal, mas os fulanos lá da minha faculdade (do MBA com nome bunito) me ligaram hoje à tarde, para dizer que eu tinha passado na seleção. Hã-rã.
Eu já decidi não fazer, mas só de sacanagem contei que estava esperando o resultado da seleção lá da faculdade f*dona e que só sairia dia 7, e que eu não ia decidir nada até lá. Pessoa secretária me pede para esperar um momentinho, ela vai falar com o coordenador do curso. Volta e diz que eles vão esperar até dia 7. Então tá.
Duzentos e trinta cadidatos para vinte e cinco vagas e eles vão me esperar até dia 7?
Tão caçando aluno a laço.
Agora, se eu não passar na seleção da f*dona, vou chorar.

Só para os fãs: Mateus repaginado, com novo corte de cabelo e leve bronzado (foi o que a chuva permitiu) volta às aulas na próxima segunda.

30.1.07

Follow up

Eu disse que ia dar notícias, então vamos lá: fechamos a consultoria com o tal cara. Seis meses.
O negocinho de reclamar aqui no blog vem funcionando. Obrigada, seres superiores que lêem blogs.
Ah! A empresa fica em Manaus, então lá vamos nós. Sinergia total com a redegrobo.

Quanto ao meu curso, acabei achando um negócio que me interessa. Só que, vou falar hein... neguinho tem que ser milionário para estudar nesse país. Mileseiscentos reais (por mês, atentem!) por quatro semestres. É assim, quase um pequeno apartamento, que eu não possuo, by the way.
Então, vou começar por um curso curto de especialização (três meses de aula e cinco meses de setecentos reaus). Se ainda houver vaga e eles me aceitarem. Não dá para saber. Você faz a inscrição pela internet e fica aguardando "eles" darem o ar da graça. Ainda tenho que mandar a papelada (até sexta), que inclui uma carta da empresa em que eu trabalho (rá), empresa esta que pagaria pelo meu curso (rá rá), caso eu trabalhasse numa dessas empresas finas.

Então, toca a escrever a tal carta, porque a empresa sou eu mesma, obrigada.

27.1.07

E agora?

Me inscrevi em duas pré seleções. Um curso de especialização curto na faculdade de administração mais famosa e mais cara do país e um MBA, na faculdade que eu estudei. Aí me chamaram para a entrevista do MBA. Fui lá. Não gostei muito, não. Ou melhor, acho que o cara gostou demais de mim. Se eu ficasse lá mais quinze minutos, ele ia acabar me chamando para dar aula no tal curso. Ele realmente ficou uau com o meu curriculum. De como eu fiz uma faculdade de Artes Plásticas e saí passando o trator (palavras dele). Diz que são 230 candidatos para 25 vagas, não sei se eu acredito muito não, a mensalidade é bem salgada.

E eu estou procurando um curso porque eu quero aprender, de verdade. E não fazer uma reciclagem (palavras dele, de novo). O título não me acrescenta nada. Não sou profissional de carreira. Então fiquei meio decepcionada com a empolgação da pessoa com as minhas credenciais, né. Fácil demais. Eu queria um enfoque em marketing e varejo porque é onde minhas falhas estão, realmente. E o enfoque deles lá, é mais em moda. Mesmo sendo um MBA (e cada nome bonito que eles põe nos cursos, vocês precisam ver, a gente quase acredita). E de moda... bem, de moda eu entendo o suficiente.
Devia ter aceitado o conselho da minha irmã e encarado direto o curso f*dão na faculdade f*dona.

Metade das coisas por aí é engana-trouxa total. E eu não tô rasgando dinheiro, não.
Alguém tem uma dica?

22.1.07

Peggy Sue

Acabei de voltar da faculdade. Fui pedir um certificado de conclusão porque estou pretendendo voltar a estudar. Até hoje eu nunca tinha pedido meu diploma. Cheguei lá, dei meu nome. Lá vai o mocinho me procurar nos arquivos inativos. Veja você. Veiêra é o meu nome. Achou e não mais que de repente me dá a notícia de que meu diploma já estava lá, prontinho, me esperando. Diz ele que para quem se formou até 94, a faculdade era obrigada a pedir o diploma pro MEC.

"Você quer em papel normal ou pele de carneiro?"
(pele de carneiro? cruzes!) "Papel normal, mesmo."
Então, é só pagar (claro, né) setenta reais ali no caixa e retirar aqui.

Já está comigo. Meu diploma. Que já tinha debutado, lá numa gaveta da FAAP.
Posso requerer cela individual.

E vou falar, que aproveitei para dar uma volta no prédio das Artes Plásticas, espiei as oficinas de gravura, as salas de aula e tal. Nostalgia total.
Não, da FAAP não. De mim mesma, jovem. Claro.

19.1.07

Eu precisava vir aqui

dizer uma coisa porque até a minha irmã me ligou preocupada com o post pessimista e as cousas dando errado. Não é pessimista, not really. Só um desabafo. Um banho de realidade, vamos dizer assim, só para não começar o ano na ilusão. De qualquer forma, o cara esteve aqui hoje e tudo caminha a contento mas não temos nada fechado ainda (orçamento para ele na segunda, então veremos).
Mas o que eu quero contar não é isso, não. Acho que "eles" escutaram, sabe. Ou leram, para ser mais precisa. Porque, numa virada inacreditável do destino de quem nunca ganhou nem rifa, fui sorteada numa dessas promoções de Natal de loja e ganhei um I-Pod (achei até que era o shuffle mas é um naninho). Portanto não sei se não reclamo mais ou se é agora que eu reclamo mesmo - "O " Grande Irmão legítimo (ou um de seus assistentes menores, talvez) está lendo esse blog. Meda, meda, meda.

16.1.07

Eu te disse, eu te disse, eu te disse, eu te disse


Porque essas coisas acontecem? Porque, porque, porque? (tem circunflexo nesses porquês todos? nunca sei, mas acho que sim). Sei que parece de propósito. O ano começa, cheio de possibilidades. Clientes novos (nada certo ainda, claro), encontro um cara na hora do almoço (mega networking), passo um e-mail assim que chego no escritório, o cara me responde imediatamente. Passo um outro e-mail prum provável cliente, dizendo que ele precisa decidir logo porque não conseguimos pegar muitos projetos simultâneos e temos outras propostas (rá) - é agora ou f*deu - e o cara liga no instante seguinte (juro), dizendo que vem à São Paulo na próxima semana e quer trabalhar conosco de qualquer jeito.
Empolgação total. Esse ano vai. Agora vai. Agora a gente ganha dinheiro. Putz. É de propósito. Só prá gente se entusiasmar e depois eles (não me pergunte quem são eles, mas tem que ter eles senão a teoria da conspiração mela) se divertirem horrores com a nossa cara de tacho. Só pode ser.
Pessimista, eu? Não, não. Meio Poliana, até. Mas frustração tem limite, né? Deve ter. Não achei meu fundo de poço ainda, sempre tá cabendo mais uma.

E tenho tido dores de cabeça monumentais - doutor, cadê minhas recomendações médicas para o repouso nas montanhas?

E minha única, solo, resolução de ano novo, continua esperando.


* escrevi esse negócio no dia 10, das três coisas pendentes, duas já eram. Falta uma (o cara que ligou) - ele vem na sexta. Dou notícias.

A cigana (foi taróloga, mas cigana fica mais legal) me disse uma vez que nunca faltaria dinheiro prá mim, mas que não era dinheiro fácil, que ela só via dinheiro vindo de trabalho. Nada de baú, nada de mega-sena, nada de milhões no meu futuro. A féladaputa me rogou foi praga. Das boas.

15.1.07

Tem título não

Sábado fomos a um show de uma big band (Desculpe, Su, é por isso que eu não apareci lá, tínhamos mesa reservada e tudo prá esse tal show). Botaria diversos reparos no repertório mas tenho que dizer que sou absolutamente, irremediavelmente apaixonada por instrumentos de sopro. Amo. Meu negócio são os tambores e os intrumentos de sopro. Tem boa batida? Amo. Tem aqueles instrumentos que cantam feito uma voz humana? Amo.
E a Vanessa Jackson (lembram dela?) estava lá e cantou uma música. Canta muito.

13.1.07

BigImbróglioBrasil

Feito a Hunny (que eu adoro, adoro, adoro), também não sou muito fã do BBB. Não consigo nem conceber o que é estar confinada. Sou meio claustrofóbica*. Apesar de adorar ficar em casa. Na minha. Fico imaginando, se eu estivesse lá, o que eu faria com os meus pêlos. E acho que devido à minha boca grande seria eliminada em dois tempos. Não serve prá mim, não. Eu iria prum reality show como o No Limite, por exemplo, ou o The Amazing Race. Com um objetivo a conquistar, acho que eu funciono. Mas esse negócio de somente ser e estar, sei não. Acho que sou mesmo é uma chata de galochas. Sem TV? Sem computador? Sem livros? Putz, inimaginável.
Mesmo assim, adoro ler os comentários da Mary, mesmo sem saber direito quem são aquelas pessoas. Acho que vou assistir um pouco, só prá poder me divertir mais. Porque o show, amigos da rede grobo, é ela.

* e essa coisa da Van soterrada aqui, em São Paulo, me aterroriza mesmo. A pior morte do mundo prá mim. Ser enterrado vivo. Me dá vontade de gritar só em pensar no assunto.

10.1.07

Oi, Daniela

Qualquer um que já tenha frequentado as salas dos grupos de anônimos sabe que é das melhores terapias que existe. Qualquer sala. E olha que hoje, existem muitas. Ainda não é como nos Estados Unidos que tem uma para cada doidice* e particularidade existente, mas tem muitas.
E funcionam. Porque eu estou hoje aqui falando isso? Não sei. Deu vontade. Deu vontade de contar que já participei de algumas e no começo, detestei. Ia porque sabia que precisava. E detestava. Não gostava porque tinha uma maldita superioridade intelectual e me aborrecia profundamente com algumas partilhas, com gente que não sabia verbalizar ou elaborar intelectualmente suas mazelas ou então nem se dava conta dos processos pelos quais estavam passando. Lá aprendi humildade e comecei a aprender a escutar (que definitivamente não é das minhas principais faculdades, falo demais). E ouvir. E quando consegui ouvir, aprendi muito.
Porque através das histórias dos outros, fui capaz de olhar para mim mesma com um pouco mais de generosidade, de compaixão. E fui me perdoando e exigindo ao mesmo tempo (se é que dá para entender) menos e mais de mim.

* no bom sentido, claro

9.1.07

Uia

Compraram nóis tamém.
O Google vai dominar o mundo.
Tô achando que o Pausa vai sumir no buraco negro de uma hora para outra.
Será que temos que mudar pro novo?

5.1.07

Floradas na Serra

Ainda de férias e quase sem absolutamente nada para fazer. Ontem, o povo acordou. O povo do trabalho, quero dizer. Tinha uma dúzia de e-mails na minha caixa postal e recebi umas duas ou três ligações pelo celular. Incrível como o meu batimento cardíaco aumentou e a minha respiração ficou mais curta. Acho que não dou prá isso, não. Trabalho. Trabalhar faz mal à minha saúde.
Bom seria, se como antigamente, quando os médicos não dispunham de tantas pílulas, o doutor me recomendasse uma mudança de ares, uma temporada em uma estância climática, boa comida, bons livros, boas companhias. Passeios por entre as árvores, longas conversas sobre filosofia, uma tossezinha aqui, uma partidinha de bridge ou gamão acolá. Um absintho no fim da tarde, que ninguém é de ferro.
Olha, acho que eu me adaptaria com perfeição.

2.1.07

Adeus ano velho

Então tá. Resolvi ficar por aqui mesmo. No interior, casa de mamãe. Praia devidamente desistida. Sendo que está lotada de seres humanos com fobia de aeroporto e chove. Aqui também chove mas consegui pegar uns três ou quatro dias de sol, o que resultou numa pessoa menos fantasmagórica. O mal de ser morena é esse. Não sobrevivemos sem a fotossíntese.
Reveillon na casa da Regina, que é casada com meu tio Du, irmão mais novo da minha mãe. A comida lá é sempre fantástica, maravilhosa mesmo. Ela é a pessoa que eu conheço que mais curte comida. As compras dela, são sempre de coisas para comer. Quando viaja, traz comida. Quando foi à Espanha, trouxe um presunto cru Pata Negra. Imenso. Prá você ter uma idéia.
Então, comi. E bebi muito champagne.