Então tá. Resolvi ficar por aqui mesmo. No interior, casa de mamãe. Praia devidamente desistida. Sendo que está lotada de seres humanos com fobia de aeroporto e chove. Aqui também chove mas consegui pegar uns três ou quatro dias de sol, o que resultou numa pessoa menos fantasmagórica. O mal de ser morena é esse. Não sobrevivemos sem a fotossíntese.
Reveillon na casa da Regina, que é casada com meu tio Du, irmão mais novo da minha mãe. A comida lá é sempre fantástica, maravilhosa mesmo. Ela é a pessoa que eu conheço que mais curte comida. As compras dela, são sempre de coisas para comer. Quando viaja, traz comida. Quando foi à Espanha, trouxe um presunto cru Pata Negra. Imenso. Prá você ter uma idéia.
Então, comi. E bebi muito champagne.
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