31.5.09

Então eu estava

de um tanto entediada ontem. E o ódio no coração que não passava nunca. Porque, né? Ninguém merece. Só eu, claro.
E eu nesse mood tédio + ódio sou um perigo. Devia andar com uma plaquinha. De maneiras que entrei naquele negocinho da internétis e travei conversação com o primeiro fulano que me chamou, porque a pessoa tem que passar o tempo e esquecer que existe uma cidade chamada nova iorque.
E fulano me convida para jantar e tomar vinho e eu, quer saber?, bora beber,vamos lá jantar.
Pessoa legal, divertida, ok. Não é isso que eu vim aqui para contar, não.
Vim aqui, só prá dizer, que, no carro mesmo, descobrimos que nascemos na mesma cidade. Que vem a ser uma pequena cidade do interior de sumpaulo. What the odds? PQP! E eu, (não se esqueçam do meu estado de espírito no momento) só dei uma gargalhada e disse:
"Olha, eu jurei duas coisas prá mim mesma: chega de moleques e chega de ***enses! Portanto, amigo, sem condições!"

30.5.09

Pideitis

Sem updates até o momento. Eu pedi o rei, né? Alguns posts atrás. Certeza absoluta que esse fulano não é rei de coisa nenhuma, apenas mais um valetinho muito interessante. Shit! Quem mandou?

29.5.09

Olha, gente

Obrigadíssima pela demonstrações de solidariedade. Mas não é uma coisa assim, nunca te vi, sempre te amei. Não é, não. Não sofram tanto assim. Bem menos que isso. Não é uma história de amor sem fim, almas gêmeas separadas pela distância, ó que lindo! Não é isso também, não. Nem de longe, muito menos de perto. Tem é todo um tesão mesmo, com o perdão da palavra. Sendo a pessoa, veeeery, very sexy, bonitão, malandro. Ou seja, tudo de bom.
Então não temos mesmo muitas informações um sobre o outro, endereços e etcetera.
E só para constar, dezesseis horas e oito minutos dessa sexta-feira, até agora: nada.

Talvez seja isso mesmo: universo me quer longe dele, só pode ser. Ódio no meu coração, hein. Não se aproximem de mim neste momento.

sócomigo, sócomigo, sócomigo

sóooo comigo acontecem essas coisas. Não é possível. Né não. Comigo e com a Cris, talvez.
Bom, vamos lá. Relatar o que se passa.

Tem essa pessoa, né. Ser humano, sexo masculino, brasileiro, solteiro, residente na cidade de Nova York. New York City. Isso mesmo. Lá. Sex and the City, de verdade verdadeira.
Eu e niu-iórque, que é como eu chamo a pessoa, temos tido, digamos assim, uma relação amigável virtual. Ai Cris, só eu e tu mesmo. Pois então. Lá se vão quase cinco meses de conversações internéticas. Maldito eme-esse-ene. Toda uma empolgação mútua.

Tá. Estou ontem, quieta no meu cantinho, em casa. Niu-iórque pergunta: vai fazer alguma coisa amanhã? E eu: Não sei, não tenho nada marcado.
Ele: Agora tem.
Eu: verdade?
NY: Verdade.
Eu: Tá aqui???
Ele: Chego amanhã.

Bom, a conversa se estendeu um pouquinho mais, mas o resumo é esse. Uma hora dessas, NY deve estar desembarcando lá em Guarulhos. E ficou de me ligar para sairmos hoje.

E vocês devem estar se perguntando: So what? Que drama! Só isso?
Não. Só isso, não. Claro que não. Óbvio que não. Afinal, é ou não é Daniela que está escrevendo essa joça?
Mateus vai sair. Não acha celular. Mãe, empresta o seu? Ã-rã, respondo. Ainda meio atordoada pela notícia da vinda da pessoa. Mateus sai. Mateus leva celular de mã-mã. Mateus esquece celular no taxi. Celular PERDIDO. PER - DI - DO. O celular para o qual a pessoa vai ligar. O ÚNICO número de contato com Daniela. Celular este, que possui em sua agenda, os números da pessoa, locais e internacionais.

Só comigo, só comigo, só comigo, sóoooooooooooooo comigo.

Já. Já tomei providências. Passei e-mail avisando e informando todos os outros números de telefone e mudei o recado da minha caixa postal, avisando também. Mas, p*rra! Senhor doutor universo não quer que eu encontre a pessoa, né? Quer, não. Rolando todo um impedimento astral. Vou lá ler o meu horóscopo e já volto. Juro que conto as cenas dos próximos capítulos. Se houver, claro.

PS. Eu não consigo comprar outro, não. Não sou tão retardada assim. Celular no nome do ex. Foi ele quem me deu o primeiro em 1908, mais ou menos. Ele tem que fazer tudo, inclusive ligar para bloquear. Ele não mora mais em sumpaulo. Ele não atende a meleca do celular dele.

27.5.09

Saturday Night Fever


Então fomos, sábado, numa dessas boates, ops, casa noturna, com pessoas assim, de idade mais elevada, como é justamente o meu caso e das minhas três amigas (Eu sou a mais velha, mind you. Eu sou sempre a mais velha. O que eu não sei bem o que significa mas deve significar alguma coisa não muito boa, melhor não pensar muito nesse assunto, hein, tia). Era aniversário atrasado de uma delas e eu vi por bem comparecer, já que no dia do aniversário real, tive uma reunião até tarde e falhei miseravelmente.

Gripe. Total. Absoluta. Inalação, Nal*decon Dia, pinga remedinho no nariz. Lava o cabelo. Vai Daniela. Bora.

Fila de quarenta minutos. Prestem atenção: qua ren ta mi nu tos. OK. All right. Everything is gonna be all right. Tenha fé na humanidade.

Tenho mais, não. Porque medo, hein. Medo do desespero absoluto nos olhos das pessoas. Toda uma vibração socorroprecisopegaralguémnessemomentoagora.

O que, uia que perigo, me faz pensar. Porque né? Solitárias, as pessoas. Muito. Muito, muito, muito. Eu sei. Somos. OK. Todo mundo sabe disso, Daniela (ou deveria). Mas o desespero do encontro, o desejo do encontro. Meu deus, hein. Me assusta.

E não tem história engraçadinha nesse post, porque nada engraçadinho aconteceu. Excetuando, claro, o fulano que dançava como se não houvesse amanhã, todo um ritmo próprio, passos especialmente desenvolvidos mas esse, só vendo mesmo. Ver para crer. E dançamos nós também porque as musiquinhas agradaram (old times are back again). E gastamos muitos dinheiros, dinheiros estes que eu, particularmente não poderia ter gasto, não, senhores.

E só para constar, estou de férias das aventuras séquiço and the etcetera porque, sei lá. Todo um bode. Uma preguiça. Considerando seriamente a possibilidade de me estabelecer definitivamente como uma senhoura sozinha, abstêmia das atividades mundanas todas. Teria lá suas vantagens. Porque pintar o cabelo, hein? Que saco.

Ou então, não. Talvez o que eu precise seja de um velho e bom, old times are back again, namorado. Um certo medo dessa palavra também. Só para constar.

20.5.09

Só para vocês se alegrarem um pouquinho

Mateus na escola nova. Feliz. Foi uma mudança muito positiva.
Eu sei. São só dois dias mas... mãe é mãe, né?

16.5.09

Cadê tu, meu rei?

Quando a gente estava para abrir o bar, fomos, eu e meu melhor amigo, Sérgio, fazer uma consulta. É. Dessas mesmo.
A pessoa, após falar do bar (não, claro que ela não previu toda essa confusão), entrou pela vereda pessoal.
Disse ela, que "o" cara ia aparecer. A carta era um rei. Mas entre mim e o rei, haviam lá, uns valetes. Namoricos, segundo ela.
Bom, universo, escuta aqui uma coisa:
Absolutamente de saco cheio de valetes. Cadê o rei, hein?

15.5.09

Então, as amizades

e me explica, né? Porque é que eu fico amiga de todo mundo. Até dos casos mais breves do universo. Saio duas vezes com o fulano, fico ano sem ver. As conversas continuam, de vez em quando pelo mê-sê-nê. Toda uma naturalidade. Sei não se é uma boa política. Mas. Essa sou eu.

E tem esse aí. Toda uma afinidade no primeiro encontro. Que era para durar dois chopps, durou quatro horas. E contamos a nossa vida toda um pro outro, muitas, muitas gargalhadas. Adorei a pessoa. Mesmo. Tanto, que imediatamente coloquei na gaveta amigos-de-infância, quero nada com essa pessoa, não, atração zero, bora sair para encher a cara e dar risada e desfiar as nossas agruras amorosas.
Então. Pessoa não concordou com isso, não. Disse que não queria ser meu amigo, aquela conversinha básica de homem quando quer. Porque como diz a minha amiga Sheila, fogo morro acima, água morro abaixo e homem quando quer, ninguém segura.
Pois então.
Pessoa mora em outra cidade, o segundo encontro demorou um pouco. Resolvi seguir os conselhos do guru Gikovate e dar uma chance para as afinidades.
Rolou. Foi bom, mas foi só isso. Nunca mais nos vimos, mas, claro, of course, naturally, continuamos amigos.

E pessoa volta com a namorada e Daniela vira conselheira-mor. Inclusive botando água fria na animação da pessoa (não, não comigo). Porque namorada mora em país próximo da América Latina, três meses lá, três cá. E nos três meses lá, segura esse hómi. Vagabundo perde.

E mais um ano se passou e nem sequer ouvi falar seu nome, etcetera.

Virada Cultural. Pessoa me liga que vem. OK. Vamos. Combinei com mais dois amigos.
Que me dão o cano. As pragas. E chego lá e a pessoa já providenciou dois whiskies em copos imensos de plástico. Daqueles de refrigerante plus size. Hum.
E bebemos, né. E assistimos shows. E bebemos mais. E jantamos. E pessoa está hospedada em hotel convenientemente localizado na Avenida São João. E... oh..., fuck. Literally.
E assistimos mais shows. E dançamos. E bebemos mais. E... oh..., fuck, literally. Again.

Não sei porque eu tô contando isso tudo, não. Foi bom, mas foi só. Culpa? Eu, não. Friendly sex é bom. De novo, segundo nosso guru máximo. Eu concordo.

Só para dizer que continuamos amigos. Toda uma naturalidade. Sei não se é uma boa política. Mas. Essa sou eu.

My life is a mess

Perdi um cliente grande no escritório. A situação do bar continua na mesma. Mateus foi expulso da escola. E admito, tenho usado essas aventurinhas ridículas como anestésico.
Quem nunca se f*deu que jogue a primeira pedra.

10.5.09

Então eu preciso

voltar a escrever nessa joça aqui ou fazer um blog anônimo logo porque, né, sem condições. Desabafos much necessários.
Mas o bar está (temporariamente ou não) fechado e eu não sou mais pessoa pública, lá se foram meus 15 minutos de fama, que, na realidade, duraram um pouco mais.

E coisas tem acontecido. Muitas. No departamento seres humanos do sexo masculino. E no departamento filial. E no departamento profissional. Eu sei. Pouco vos interessam essas coisas com exceção dos episódios séquiço en de citi. Eu sei.

E tenho saído com diversos seres. Admito. Não, né. Não todos ao mesmo tempo. Um de cada vez. Que eu, feito o Calligaris, acredito em monogamias. Sucessivas (extremamente breves, às vezes) mas, nem por isso, menos monogâmicas. Mas liguei mesmo um botão careless e chega de complicar Daniela, let's enjoy o que a vida tem para oferecer.
Não. Namorei ninguém, não. Porque esse tipo de coisa que as pessoas chamam de namoro eu acho que não houve. E para dizer a verdade, eu não tive a menor vontade de namorar nenhum deles.

Mas o que eu quero mesmo dizer é que achei um padrão. Duas ocorrências. Já são um padrão, né? Porque eu nunca tinha me relacionado com seres deste modelo. E o primeiro foi aquele que caiu do céu em Dezembro passado. Que eu relatei como espetacular, porque era mesmo espetacular. Mas não tinha sido capaz de detectar o modelo. Ainda. Até agora.
Batizei de pirotécnicos. Mas o melhor nome talvez fosse performáticos. Mas é menos engraçadinho, então, permaneçamos com pirotécnicos. Que nem contrato. Fulanos, doravante chamados como pirotécnicos, etcetera e tales.

São seres extremamente, e eu disse, extremamente, preocupados em impressionar naquele departamento específico. Toda uma técnica. Muitas perguntas. Não posso reclamar, não. Mas, já estou reclamando. Porque é muito, muito esquisito. Não tem abandono, não tem entrega. E, sei lá, né, mas na minha humilde e relativamente inexperiente opinião, grande parte do prazer está em provocar prazer e chega uma hora que, well, a entrega é necessária. Você pode dizer, claro, que isso que eu escrevi na frase anterior me contradiz. Que é justamente isso que eles estão fazendo. Provendo prazer. Mas não. É diferente, hein. Porque o prazer deles não está no prazer em si, mas na performance, nos elogios. Toda uma vaidade envolvida no processo.
Eu sempre preferi fazer a coisa a falar da coisa. Mas descobri que tem gente que não é assim, não. Vai entender. Tem gosto prá tudo nessa vida.

Então é isso. Se há algum homem lendo aí, podia me explicar isso, por favor. Qual é a graça, pelamordedeus? Ou mulher, né? Porque parece que existe o paralelo.

E esse post já está enorme. Síndrome de abstinência, deve ser. Chega, né.

PS. E o segundo continua meio que assim, disposto. Praticamente delivery. Agora me digam, porque é que eu não vejo vantagem nenhuma nisso? Devia, né? Devia, sim.

4.5.09

O Bar

Não, o bar não acabou. Estamos com problemas sérios com a documentação e o proprietário do imóvel e a orientação do nosso advogado é permanecermos fechados. Eu sei. É uma merda. Mas estamos fazendo todo o possível para resolver. Não sabemos se e quando.