30.6.08

O Convite

Ficou bonitinho, não? Cliquem para aumentar.

26.6.08

It´s birthday, let´s celebrate

Não, calma. Não ainda. Só no mês que vem. É que eu resolvi fazer uma festa de aniversário esse ano. E com festas de aniversário, sou uma bissexta megalomaníaca. Na maioria das vezes não faço absolutamente nada e de vez em anos, resolvo dar uma festa de arromba. Este é o ano. Preparem-se. Sempre me arrependo quando está chegando perto, muitas providências, muitas despesas, ai, será que não vem ninguém, todo aquele stress pré-traumático. Mas, essa sou eu. E esse aniversário é especial, idade redonda, vida nova, etcetera and all.

Sobre a crise dos quarenta, espero escrever algum dia, se eu tiver alguma crise para escrever sobre, porque além da resolução de manter a idade pública em 39 para sempre, nada mudou (pensando bem, isso não vai dar muito certo, não, porque as pessoas possuem matemática básica, ainda que memória deficiente. Acho que vou ter que dar uma reduzida para uns trinta e seis e ir aumentando de dois em dois anos, sei lá. Pensarei melhor nesse assunto).

Recebi três conselhos de seres humanos do séquiço masculino me recomendando a prática. Todos me sugeriram a permanência abaixo dos 35, com a finalidade de manter-me dentro do target dos hómis do meu target. Eu sei, dá vontade de mandar tomar no cú (com acento) mas, pensando bem, melhor rir , concluir que homem é um bicho idiota mesmo e aproveitar-me do que a genética me deu (risada malévola nesse ponto da narrativa).

E, atenção! Festa com música ao vivo, claro, que festa de Daniela sem música ao vivo da melhor qualidade, tocada pelos amigos músicos (sim, eu tenho), não é festa, não senhor.
E estou há semanas baixando pérolas da internetis para a trilha do acontecimento. Tudo música pré-histórica, anos 70 e 80, claro. Vou até promover um "bailinho". Músicas para dançar a dois (eu sei que essa parte do post quase precisa de tradução para a maioria dos que lêem este humilde blog. Lá nos idos de 1912, as pessoas dançavam juntas. Juro.)
São só seis músicas lentas, escolhidas, peneiradas, outras cortadas com lágrimas de sangue mas, putz, o povo vai se emocionar, garanto.

E, no meio disso tudo, a entrega de um trabalho de seis meses, dois dias de apresentação e show-room montado no nosso escritório, na semana que vem e falta tudo, tudo, tudo.

E Mateus vai para o acampamento no dia justo da festa e tem que arrumar mala e marcar todas as malditas peças de roupa e comprar meias e cuecas e, e, e ... Socorro!

22.6.08

Então na sexta,

eu fui ao aniversário de uma amiga. E depois fomos tomar uns drinks em um bar novo, pertinho da minha casa. Eu sei que essa informação não interessa a vocês em nada, mas estavam lá (na mesma mesa) Sabrina Sato, Júnior (Sandy), Vesgo (Pânico) e um barbudinho que, acho eu, deve ser o namorado da Sabrina.
Só prá constar. Acho que tenho ido aos lugares errados. Independente da tal da mesa.

Ah! Esqueci de contar. Rato número dois, DJ clássico, de volta com força total. Aumentei o nível do meu xadrez, consideravelmente. E tenho salvo as conversas. Quase todas, pelo menos. Quem sabe, um dia, dá um livro. E os amigos me perguntam o que realmente eu quero com esse cara, vagabundo master plus. Eu, sinceramente, não sei responder direito, mas o que eu tenho certeza é de que essa partida me agrada muito e me diverte horrores. Somos páreo um para o outro e devo dizer, isso é coisa raríssima. Os outros ratos (exceção feita ao Marcelo, meu amigo filósofo) não conseguem manter a minha atenção por mais de alguns minutos. Déficit de atenção, eu?

15.6.08

Canto-terapia

E ontem fui fazer uma aula experimental de canto. Juntamente com a Sheila-amiga que marcou a tal da aula. E a quem eu agradeço porque eu teria morrido de vergonha sozinha.

Aulas de canto são uma coisa que eu quero fazer desde sempre e nunca fiz. Tenho um amigo músico que vive dizendo que a minha voz é boa e que eu sou afinada e ti ti ti e tá tá tá mas eu gosto demais de música e tenho um ouvido muito bom para concordar. Então sempre dei milhões de desculpas mas acho que a melhor, é a que eu nunca dou, que é vergonha absoluta mesmo.
Mas amei! Só conversamos com a professora, claro, que é minha xará e canceriana também. Ou seja, outra d'eu, praticamente.

No final ela nos pediu para cantar um pouquinho (ai). Pois então, não sei se ela estava puxando o saco mas ela disse que eu tenho uma voz linda e que ela acha que eu sou contralto(?), o que, segundo ela, é raríssimo (na verdade, depois de uma "googlada", descobri que contralto é a voz feminina mais grave, modelo anas carolinas da vida).
E claro, disse que era um pecado eu fumar.
Bom, como eu não pretendo ser cantora, sei lá, mas as aulas, estou bem tentada a fazer. Além do quê, juro, é praticamente uma terapia.

13.6.08

Diadusnamoradus

Primeiro dia dos namorados sozinha em hum... dois mais três menos um, noves fora, vinte e um anos. Não posso me dar ao luxo de reclamar, não. Eu sei. Então não vou. Ainda mais porque o ex não dava a menor bola prá essas coisas.

E andei conversando essa semana sobre a beleza. E de como a gente gosta de estar com alguém (so called) bunito para se validar. Porque, p*rra, a beleza não serve para absolutamente nada, é completamente passiva. E pessoas que cresceram sendo muito bonitas normalmente não desenvolveram quase nenhuma outra habilidade por falta absoluta de necessidade prática. Há uma fase da vida em que a beleza e a coolzisse abre todas as portas (não foi o meu caso, hein?). Eu sei, estou generalizando mas qual é a graça da vida sem generalizações de botequim?

E toca a fazer uma retrospectiva, puxando pelos farrapos da memória porque, né, faz tempo, Alzheimer em processo. E, vixe! Não é que eles eram lindos, os ex'es do passado remoto? Lindos mesmo. F*deu. Mas para tudo tem perdão, né? Eu sou uma esteta, era nova demais e não sabia de nada, nada, nada. E a vida, ultimamente, tem me dado belíssimas lições (ou rasteiras, dependendo do ponto de vista).

E, falando em beleza, eu juro que adoraria roubar aquela gravura do Picasso da Estação Pinacoteca. Mesmo.

12.6.08

Sai, darling.


Dessa vez , foi a Sheila, que deu a definição perfeita. Muito bom ter amigos inteligentes e divertidos. Se um dia vocês precisarem de amigos, podem emprestar os meus, são realmente de primeira categoria.
Depois de contar os últimos acontecimentos, ela me diz:

Amiga, finalmente você tirou o elefante cor de rosa da sua vida.

E eu digo: tirei e foi simplíssimo.

E ela: Pois é, dá até uma propaganda. O elefante tá lá. Você faz de tudo. Grita, chora, empurra, contrata um caminhão munck. E nada. O elefante permanece firme, forte e cada vez mais cor de rosa.
Aí um dia, você simplesmente olha pro elefante, sorri e diz: Sai, querido. Sai, elefante. E ele sai. Sem mais.

11.6.08

Variadas e Diversas

Ó, só para vocês não reclamarem, eu vou dizer que a história teve mais alguns capítulos. Vou me abster de contar mais por enquanto, porque eu não sei direito o que fazer, tá?
Não se preocupem, está tudo certinho. Quem não é certinha, sou eu. Mas isso, vocês já estão carecas de saber.

E amigo espirituoso é tudo, hein?
Fui à uma festa no sábado. Casa noturna, balada clássica. O amigo supracitado, no fim da noite, define a frequência à perfeição: festa de amigo oculto* da Moto*rola. HUAHUAHUA. Impossível ser mais preciso.

* o "oculto" fica por conta da origem carioca da pessoa, que, por aqui, em terras paulistanas, o amigo é secreto.

E a Su escreve sobre a percepção que os outros tem de nós. Eu sou a rainha. De passar uma imagem enganosa. Falsidade ideológica, praticamente. Não, não é de propósito e só me atrapalha mas a gente precisa se defender de alguma forma e cria umas máscaras que nos acompanham por anos. Para remover, acho que só com cirurgia radical.

7.6.08

Bom, eu prometi

que contaria tudo. Então vamos lá.
Saí ontem à noite com um ser humano do sexo masculino, contato feito através da internet.
(queridos preocupados, tomei todas as precauções: lugar público, amigo avisado, etecetera e tal mas nada disso foi necessário).
Não, não é o rato DJ, claro. Desse mato não sai mais nada.
Eu mudei as premissas do experimento. Agora só São Paulo, e telefone depois de três ou quatro conversas. Digamos que somadas à (para mim) quase que indispensável altura mínima de um-metro-e-oitenta e posse do português básico, não sobram muitos candidatos. Mas. É a vida.
E sabem? Foi muito divertido. O cara é inteligente, agradável e quando sorri, faz uma carinha de garoto que é muito ...(estou aqui há meia hora tentando achar o adjetivo certo e não consegui nada melhor que "fofa").
Well, ele é mesmo uns anos mais novo que eu, mas como disse meu amigo Marcelo: Amiga, você tem que ampliar essa faixa! Ampliada est.
Não completamente ampliada, não; para bom entendedor, meia palavra, etc.
Mas, very nice steps towards.

Veremos. Conto mais, caso haja.
Ou não conto, né, porque estamos correndo o risco de transformar isso aqui no Diário da Bridget Jones, dating after the net.

2.6.08

Morreu Saint Laurent


E eu, que desde que me entendo por gente que gosta e trabalha com moda, tenho como sonho de consumo, um dos seus célebres smokings, deixo aqui, minha homenagem.

1.6.08

Ai, que saco!

Tem gente que não sabe se divertir. E ponto final. E fica bancando de politicamente correta, ecológica, feminista, intelectual, engajada (ou qualquer outra bandeira que carregue) e é simplesmente cega. E completamente chata.
Porque é óbvio que existem degraus de qualidade nas coisas. Dã. Qualquer retardado sabe.
ÓBVIO. Mas também qualquer retardado sabe não esperar das coisas o que elas não estão se propondo a dar e que porcaria faz parte intrínseca da vida e pode ser muito, muito divertida. Menos pretensão e mais diversão, esse é o lema.
Filme ruim, às vezes é ótimo. Livro ruim também. Música ruim, então, quando no contexto? Excelente! Você sabe rir, querida?
Feminismo dentro do quarto de dormir? Ah! Vai te catar! São brincadeiras, amor. FANTASIAS.
Depois você vai embora do motel e paga a conta. E pega sua bolsinha e vai para a sua casa. Pronto. Feminismo suficiente?
Desculpa, gente. Vocês não tem nada a ver com isso. Mas é que eu leio umas coisas por aí, de vez em quando, que putz!, me irritam muito.

Eu tiro as fotos






e depois fico com preguiça de baixar do celular, mas aí está:

A Parada - vista exclusiva do apartamento do meu irmão
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