29.8.08

Nem fui e já voltei

Então, né. O chá. Que não foi chá coisa nenhuma, sendo que serviram champagne e trufas. Correu tudo dentro dos conformes. O troço foi organizado por um colunista social de lá. Kind of Amaury Djuniors manauara. Sei lá quem foram as fulanas que foram mas segundo eles, eram as fulanas que eles queriam que fossem.
E vai aparecer em todos os jornais locais e tchã-nã-nã, na televisão. No tal do programa da pessoua.
Para o qual eu dei uma entrevista absolutamente ridícula. Vergonha. Medo. Medo. Vergonha.
Ainda bem, deuzépai, que só passa lá, né? Ou eu me enterraria em um buraco bem fundo para sempre. Ou então, quem sabe, os deuses olharão cá prá baixo e se condoerão (???) de mim e o tal do Alex me editará. Cortará tudo. Me apagará dos anais da história televisiva amazônica para sempre.
Orem amigos.

27.8.08

A saga continua

Só para não perder o hábito a viagem da semana é... tã-nã ... Manaus!

O nosso cliente está promovendo um evento para cinquenta mulheres da sociedade de Manaus. Um chá. E queria que uma de nós estivesse presente. Após uma disputa ferrenha de par ou ímpar com a minha querida sócia, quem ganhou, quem ganhou? Adivinhou.
A " sortuda" aqui.
Bate e volta para Manaus (tão pertinho, né, crianças?), para tomar chá com as damas da sociedade. Mereço?

22.8.08

Será possível?

Pensei e pensei e pensei sobre o que aconteceu e só me restou uma pergunta:

Será que é sempre necessário esse equilíbrio: um forte e um fraco? Um egoísta e um generoso?
Um adicto e um co-dependente? Um doador e um tomador? Essa interação de opostos, sempre?

Porque foram duas experiências onde eu estava forte, sabia o que queria, agi com segurança e naturalidade e o resultado foi provocar uma insegurança enorme do outro lado.

Quero, preciso acreditar que não. Que o encontro de duas pessoas seguras é possível. Dois justos (para citar o Gikovate).
Dois inteiros.

Então

eu recebi um e-mail do DJ. Vocês não tem idéia. Da putice dele. Disse que eu o reduzi a uma mera ejac*lação, justo ele que era um amante secular (sic) (o cara acha mesmo que é um vampiro) , e que tinha frases preparadas para sussurrar no meu ouvido, e justo ele que adora fazer amor, and so on and so on. O tom, completamente agressivo. Muito.

A-hã. Reduzi mesmo. Ele tem toda a razão. Foi exatamente o que eu fiz. Fria. Agindo totalmente contra a minha natureza, on purpose. Fucking like a man. Realizando a tal da experiência, onde eu era o rato. Deixando de ser a agradadora patológica para ser a tomadora (não, não vou ficar assim prá sempre, não sou eu, de jeito nenhum. É um exercício mesmo, e demanda um tremendo esforço da minha parte. O objetivo é uma certa forma equilíbrio. Consigo? Não sei. Preciso tentar, se é que eu pretendo ter um relacionamento decente algum dia, no futuro )

E não é inacreditável isso? A gente não pode, não. A gente tem que bancar a dama arrebatada e apaixonada, suspirando pelos cantos e pedindo sais. Não esquecendo de bater as pestanas e abanar o leque. Merece uma análise de alguém mais competente que eu, esse negócio aqui. Porque ontem, tive uma outra demonstração de insegurança, vinda de outro lugar. Pois então, fuck like a man, they become little women. Muitíssimo esclarecedora, essa inversão.

Gente, esses experimentos estão se revelando muito mais do que o inicialmente pretendido.
E, por favor, não fiquem com peninha dele, não. Que o que ele queria era a minha alma, como ele mesmo deixou bem claro várias vezes. Ele é um sedutor profissional e eu, uma mera enganação.

Fiquem com peninha de mim. Porque a co-dependente que mora aqui dentro (e não sai de mim, não sai), sofreu um pouco. Desagradar, para mim, é extremamente difícil. E essa luta para largar de achar que o mundo inteiro tem que gostar de mim e das minhas atitudes é diária.
Um dia de cada vez.

21.8.08

Falta pouco

E ainda bem que a minha irmã chega amanhã. De Florianópolis, that is. Onde ela escolheu morar. Que é onde moram todas as pessoas de sumpaulo que resolveram dar um basta e disseram não. Não ao trânsito, não à essa vida maluca, etceteras. Tudo bem que ela foi bem antes dessa moda dos paulistanos. Ela merece esse aparte. Vinte anos atrás, só os neo-hippies iam morar em Florianópolis. Minha irmã é neo-hippie? Sei lá, acho que não. Gosta de praia, isso sim. Mas eu também gosto e não iria morar lá, não. E olha que adoro, hein? Florianópolis.
Natureza demais faz mal para a saúde. Parque do Ibirapuera já tá de bom tamanho. E umas férias e rólideis, de vez em quando.

Porque ela veio para salvar a minha vida, entendam. Que atravessei essa semana a nado. E o ar parecia mercúrio. Quase não respirei, porque se eu respirasse, afogava. Fiz que nem o garoto lá, da medalha, respirei, pulei, nadei. E não respirarei mais até o fim da tarde de sexta. Quando iniciarei os trabalhos de embebedamento que durarão o final de semana. Todo.
Isso é para vocês, que acham que eu levo uma vida de glamour e sofisticação com toques de Samantha Jones. Levo, não.
Problemas abundam, decisões são necessárias, o tédio impera, o trabalho se arrasta, o ex complica a vida.

Por isso, ave Isabela, que vem me fazer companhia e partirá comigo para as duas festas para as quais fomos convidadas (uma, eu e a outra, ela). Às vezes, até acho que deus existe.

16.8.08

Relatório

Eu tenho que explicar direito esse negócio das experiências. Onde eu sou o rato. Ontem conversei com o meu amigo filósofo e ele sempre me faz perguntas tão procedentes que eu sou obrigada a pensar sobre os assuntos.
E ele me pediu para explicar cada experiência e o objetivo delas. E perguntou o que eu estava realmente pretendendo aprender.

Então cheguei à seguinte conclusão: o que eu estou tentando fazer é romper com meus padrões de comportamento para ser mais livre.
Elaborando: eu tenho tentado não seguir meus primeiros impulsos, ignorando os meus imprints. Isso eu gosto, isso eu não gosto, isso eu faço, isso eu não faço, isso me atrai, isso não me atrai. Será? Vamos ver. Eu paro, racionalizo e então, experimento agir em outra direção que não aquela que eu instintivamente seguiria.
Tenho feito descobertas impressionantes sobre mim mesma e tido experiências muito especiais.
Exige uma frieza que normalmente não é parte da minha personalidade mas tem servido aos seus propósitos.

Quanto ao DJ e o fim de semana no Rio, preciso confessar uma coisa. Porque ficou parecendo a final de um jogo e não foi bem assim. Quando eu disse que ganhei, ganhei de mim mesma.
Porque seria uma situação e um objeto com os quais, em outros tempos, eu me envolveria profundamente.
Nós temos mesmo, muitas afinidades. Conversamos muito abertamente sobre esses e outros assuntos.

E agora, tenho que admitir, eu sinto falta dele. Não do DJ da vida real, atentem. Mas do DJ de antes. Do jogo, da fantasia, da brincadeira.

Bem, da adrenalina.

Não, não mudei tanto assim.

11.8.08

Veni, vidi, vinci

Well, dears, brasas atravessadas. Eu eu, ilesa. Sorriso de satisfação aqui, porque ele até disse que não gosta de ninguém, hein? Ninguém mesmo. Só dele. Olha que isca perfeita prá mim? Desafio, hein? Mas, não. Não funcionou, não.

Eu sei que vocês gostam de relatos detalhados mas acho que basta dizer que conversamos, passeamos, dançamos, jantamos, the works.
Nasa, the butterfly has landed. And it´s not flying again. Not with this crew, anyway. (e porquê é muito mais fácil escrever em inglês, hein? Digam-me. Não é metideza, não, juro. Eu penso muito em inglês, vai saber lá porquê. Deve ser a capacidade de síntese. Da língua, não minha.)

The most expensive fuck, ever*, mas o motivo da ida não foi esse, em absoluto. Eu estou fazendo diversos testes comigo mesma e tenho passado com flying colors (essa expressão, por exemplo, tem equivalente? com notas azuis? com notas dez?).


*essa, por sua vez, tem a tradução perfeita mas fica assim, meio que mais discretinho e classudo em inglês, não? Posso usar também a famosa BFSF, best f so far. It applies.

* e eu vou ter que pagar essa, São Pedro. Bad karma e tudo. Mas acho que terei um desconto, tendo em vista que era um teste e que o sujeito passeia bastante, me or not me.




8.8.08

Olha,

se eu soubesse mesmo escolher hómis com propriedade e bom senso, como faz a minha mãe* (só retirem o meu pai biológico dessa lista, por favor, que todo mundo erra, vez ou outra), o cara com quem eu tomei café ontem e que, sim, saiu lá do negocinho da internetis, seria a perfeição.
Totalmente do bem, um pai maravilhoso, trabalho, dinheiro no banco, com cabelo e sem barriga.
Mas e as borboletas, hein? Borboletas totally missing.

Ligo para a minha irmã, descrevo e ela diz: gostei desse.
E eu: Gostou desse o c*ralho, Belinha! Que no seu histórico só tem vagabundo! (Dei exemplos para reforçar o argumento e ela, claro, foi obrigada a concordar). Gostou prá mim, né? Que você me ama e só quer o meu bem. Eu sei. Mas me explica, agora, por favor, porque é que a gente só gosta de sem-vergonha? É genético?
E ela: é, né.
E eu: é.
E ela: Pois é. Mas dá uma chance prá esse, vai..

Gente, juro que eu tentarei. Prometo. Estou aqui beijando os dedinhos cruzados.
Mas, depois. Depois do fim de semana no Rio, para o qual, já estou de passagens compradas (e as borboletas flying, que só elas. Montes).

*gente, minha mãe tá namorando. E o cara é um príncipe. E trata ela feito rainha. Só minha mãe, mesmo. E essa lição, não aprendi, não. Sei lá porquê. Freud me entenderia. Talvez.

7.8.08

São tantas emoções

Coisas acontecem por aqui. Os astros se movimentam, acho.
Bom, acho que o fim de semana à carioca vai rolar e será neste próximo.
At least, resolveremos esse mistério (Dona Branca na sala de jantar com a faca?), que esse jogo já foi longe demais.

E, pasmem todos vocês, eu ganhei uma passagem para Londres! (aliás, posso escolher Londres, Paris, Barcelona ou Milão). Chique, hein?
Pé de pato, mangalô, três vezes (acho que é necessário, na atual conjuntura). Porque eu já estava indo viajar, vejam vocês. Daqui a vinte dias, vou para Miami trabalhar. Fazer pesquisa pros crientis. E também não estou pagando essa viagem (as despesas sim, mas nem passagem, nem hospedagem). Veja bem. Note. Que coisa.

Os astros, então, resolveram me botar para andar e, seja o que for que isso signifique, estou indo.

E, assim, throwing in, for good measure, já estive no Rio semana passada à trabalho, de novo esse fim de semana. Sei lá. Um momento Ja*ck Ke*rouac rolando, né não?

Esse Londres terá que ser entre setembro e outubro, que é a validade do presente (porque foi isso que aconteceu, não é sorteio, não. Foi um presente daquele meu amigo que é bambambam em uma companhia aérea e muito, muito generoso.).
Portanto, setembro nos eua e outubro nas oropa. Fina é pouco. (Não sei onde vou arrumar dinheiro para todos esses moveres, né? Mas. Cartão no povo e bóra lá).

Mando notícias. Ou postais.

3.8.08

Séquis and the city, literally

Depois de uma sexta-feira bêbada dançante e uma ressaca dos infernos no sábado, somada às visitas a pontos comerciais com um corretor e dois sócios de um negócio que ainda não existe mas que está me assustando mais do que deveria, eu fiz o que eu devia ter feito desde o início: maratona Séquis and the City, pipoca, amendoim, chocolate, coca-cola, montes de cigarros. Um domingo perfeito.

Eu sei, eu sei. Mas sempre me faz rir and besides, eu sou a própria Carrie Bradxó, por fora bela viola, por dentro pão bolorento (e não estou falando da minha lingerie, não, que essa também é bem bonitinha). Além de idolatrar sapatos, claro. Mas como eu já comprei duas sandálias novas na semana passada e ainda não usei nenhuma, bom, só me restaram as antigas temporadas.

E, vejam, não falei (falar é eufemismo para o eme-esse-ene) com nenhum dos excelentíssimos senhores presentes na minha janelinha. (Mentira, só um, cinco minutinhos, e a história do fim de semana no Rio renasce das cinzas).
Olha, vocês não conhecem nem uma pequena parte desse livro mas não adianta contar, não.
Tantos twists and turns que tá mais para roteiro filme B. Nem eu mesma consigo entender muita coisa. E sou personagem principal.
Mas acho mesmo que tenho que colocar um ponto nesse negócio, seja qual for. Final, interrogação, exclamação, necessita-se de um ponto qualquer. Com urgência.

Só vou dizer mais uma coisinha: aquele site de relacionamentos tem me rendido boas risadas (só vendo os e-mails para crer), algumas boas conversas, um ou outro amigo e well, you know, that too. Portanto, eu recomendo para quem tem paciência. Muitíssimo necessária na seleção e recrutamento.