31.8.10

Decifra-me ou te devoro

A força do desejo masculino é uma coisa muito bonita. E me emociona. Me move a intensidade com que eles desejam.
Claro... nós desejamos também. Mas não é a mesma coisa.
Homens criam mundos, quando desejam uma mulher.

Homens desejam. Mulheres são desejadas. Seleção natural e tal.
Ser o objeto do desejo, do sonho, da fantasia de um homem, gira alguma chave dentro de todas nós.
De mim. Uma chave ancestral, arquetípica, genética... sei lá.

Não. Não é a minha boca que faz isso com você. É o tamanho do seu desejo. O poder da sua fantasia.
Resta saber se a realidade corresponderá.

19.8.10

Nada a declarar, no momento...

Ai, ai, Gustavo... perfeito, como sempre.
Tenho tanto a dizer sobre isso mas... no fundo nada que você já não tenha dito. Vou refletir um pouco sobre o assunto para ver se tenho algo a acrescentar.

PdH - Gustavo Gitti

O homem meia-bomba e a mulher meia-boca

“Ela é areia demais para meu caminhão”. Se o homem não consegue aguentar meia hora de um boquete perfeito, não tem a menor chance com sua mulher na vida em geral, especialmente se ela for independente, solta, livre, inteligente. E não estamos falando em alguma forma de disputa, mas em receber o que o outro nos oferece, em ter espaço para que ele não ofereça menos, não seja menos do que pode e quer ser conosco.

Muitas vezes o homem que não aguenta acaba buscando uma mulher menos exigente, menos livre, menos solta. Por não saber lidar com tanta energia, prefere menos. Troca um boquete perfeito por um meia-boca. Mais seguro, mais garantido, mais confortável. Ele usa o controle para enfrentar sua ansiedade, sem saber que está reprimindo e cortando sua própria energia, ou melhor, a energia da relação como um todo, incluindo a potência feminina, o desejo, a boca, a língua de sua mulher.

Do mesmo modo, uma mulher sem tanto brilho, sem tantos movimentos em sua dança, acaba escolhendo um parceiro mais facilmente perturbável, não tão imóvel assim, sem tanto vigor. Um pau meia-bomba. Ou um pau de menino, duro e frágil, no limite da ejaculação.

Se ainda não ficou claro, estamos falando da cabeça de cima, da mente mesmo. Assim como é mais fácil para um homem segurar um boquete rápido e mal feito, é mais confortável fazer um cara gozar (se apaixonar?) com pouco, sem precisar explorar, dançar, pirar, se expressar tanto.

Ambos perdem quando quem conduz a relação é a ansiedade, o controle, a ausência, o medo, o pé atrás, a hesitação.

10.8.10

Estatelados ficaremos



Preciso de emoção. Coração acelerado, a respiração que falta, o frio na barriga. Preciso. Ponto final. Não adianta vir me dizer que eu quero demais, que na nossa idade não é mais assim. Olha, meu melhor amigo, não se preocupa, não. Não estamos escolhendo demais. O que não estamos é sendo escolhidos. Estamos exercendo nosso direito de querer mais e melhor. De poder ter brincadeiras particulares, olhares cheios de desejo, sacanagens do nosso jeito e preferência, risadas... o mais importante... muitas risadas.

Alguém que me desafie o equilíbrio, que me desconcerte, que me tire do sério. Alguém que saiba pegar a minha mão e me conduzir a lugares que eu nem pensava que existissem. Alguém que me surpreenda. Alguém que saiba ser forte e seguro, frágil e sutil, espirituoso e bobão.

E a gente faz uma listinha mental de qualidades mas a verdade verdadeira é que nada disso conta. Estaremos andando despreocupados e quando virarmos qualquer dessas esquinas, a bigorna despencará dos céus. I promisse you.

4.8.10

Para variar...

As coisas acontecem todas juntas de novo. Trabalho, Mateus...
E, sim... algumas coisas sumiram daqui.
Vocês entendem... protecting my naked ass.
Eu volto com algo interessante assim que houver algum ânimo.