23.3.07

Fiz tamém


Peguei dela.

Tenho andado distraíduuu, impaciente e indecisuuuu

Eu nunca fui uma pessoa adepta do trabalho, só trabalho, muito trabalho (podendo substituir aqui por estudo, na época da juventude). Mesmo tendo vivido em plena era yuppie (ai, credo, jisuis, aquelas ombreiras eram de matar), sempre fui partidária do equilíbrio. E (é muito importante que você entenda a diferença), equilíbrio prá mim não é uma coisa assim, morna, café com leite. Né não. Meu equilíbrio está mais para: umas vezes café, e outras leite. Entendeu?

Vou exemplificar melhor: No quesito bebida, por exemplo, não significa tomar uma tacinha de vinho todos os dias às refeições mas sim, passar um tempo sem beber nada e, de vez em quando, encher a cara, enfiar o pé na jaca, fundo.

Tá, eu sei. Isso não é equilíbrio, p*rra nenhuma, mas eu sou assim e pronto. DNA Formiga com Cigarra, (já falei disso). Fazer o quê? Prá mim, funciona.
Pois então.

De uma hora para outra, parece que minha vida é só trabalho. Tenho trabalhado muito, mesmo, mas isso não é novidade, já aconteceu antes (cigarra, formiga, etecetera e tal). O que mudou foi o foco (essa história de mudar o foco parece tirada de livro de auto-ajuda do Shiniachique mas não me ocorre palavra melhor, sem café, às seizimeia da manhã). E não fui eu que mudei o foco, não, deusulivre. Mudaram lá. E só me acontecem coisas de trabalho e eu estou cansada, de saco cheio, exausta mesmo, de coisas de trabalho.

E esse post não tem conclusão apropriada, apenas a constatação de que todos os departamentos da repartição pública que vem a se chamar Daniela estão tendo desempenhos sofríveis. Patéticos, mesmo. E alguém devia assumir essa joça, passar a régua, mandar metade do povo embora, fazer reuniões motivacionais, sei lá. Dar um jeito nesse troço.
O tempo urge.

21.3.07

Um passinho à frente, faz favor

Eu sei que parece que eu tenho vivido em aeroportos mas bem, tenho vivido em aeroportos. Quem sabe alguém precisa de uma correspondente especial direto de Congonhas, reportando o último problema? Tô topando.
É quase uma da manhã. Saí de casa às cinco da manhã de ontem. Fui prá Brusque, Santa Catarina. Na ida, tudo bem. Compramos o primeiro vôo e torcemos para não chover. Deu certo.
Trabalhamos o dia todo e pegamos o último vôo de volta.
Passamos uma hora dando voltas sobre o litoral do Paraná porque Congonhas estava lotado. Depois a marrrravilhosa notícia de que iríamos pousar em Guarulhos, ou seja, mais uma hora de ônibus até em casa.
Dessa vez a desculpa foi que em Congonhas não tinha lugar para o avião "parkear" (palavras do piloto).
No fim, por sorte (ou mais precisamente, uma distribuição mais justa do azar), o piloto avisa que vamos para Congonhas.
Devem ter arrumado uns manobristas melhores e dado uma apertadinha.
E eu estou aqui, porque de tão cansada, não consigo dormir.

17.3.07

Hold the line, please - your call to the divine operator is ringing

Eu não ia voltar aqui tão cedo, não. Pelo menos não antes de resolver a minha vida. Porque "O" negócio voltou. Um pouco menor, mas voltou. E viver tem sido complicado. Um limbo. Tudo meio que suspenso até segunda ordem.
Quem sou, onde estou, para onde vou, deixaram de ser questões metafísicas nesse momento.

Mas nada como uma mega chuva na tarde de sexta para inundar a pistinha de Con*gonhas e encher o aeroporto nesse sábado de manhã, tãaaao animado. Estou indo pro Rio para uma reunião e claro, espero.
E o meu cartão de crédito, pelo menos serve prá isso, o tal do "Dainers-Crub", tem uma salinha VIP com internet grátis e banheiro. Onde pessoas podem esperar ad eternum o avião que nunca chega.
Sem previsão. Parece a minha vida.
Totalmente sem previsão.

3.3.07

High and Low ou Que p*rra de vida é essa?

"O" assunto não vai rolar mais. Não sei se choro ou pulo de alegria e alívio. Porque era realmente uma coisa totalmente fora da escala da minha vida atual. Grande mesmo. Nada que tenhamos dito ou feito, simplesmente coisas aconteceram. E não posso falar nada, sabe lá deus quem lê esse blog, e o negócio era e ainda é secretíssimo. Porque há muitos seres humanos envolvidos e eles vão estar no olho da rua daqui a dois meses.
Não posso deixar de me sentir orgulhosa só de ter sido considerada para este negócio. Aí fora, acreditam muito mais na minha capacidade do que eu mesma jamais conseguirei.

E meu dia ontem (momento diarinho, hein, Klein?) foi hilário. Só comigo mesmo.

De manhã, provável sócia de um negócio quase milionário. (Mood: Eu sou demais)

Durante o dia, Brás com o povo de Manaus. Horror, horror. Com volta de metrô passando a pé pelo Largo da Concórdia às seis da tarde. Nada melhor para colocar um ser humano no seu devido lugar.(Mood: Prá baixo de c* de cobra)

Em casa: E-mail da f*dona convidando para a aula inaugural com o Del-fim Neto. (Mood: Ó deus, jogando dados de novo? Tô meio cansada, sabe? Meus dados devem ser mais bonitinhos... ele anda me escolhendo com uma certa frequência)

E acho que vou tirar umas férias daqui, ando meio cansada.
Dos poucos que me lêem, terei saudades.
Mas continuarei dando voltas por aí.

2.3.07

Só para vocês saberem, já que sabem de tudo, mesmo.

Acabei de decidir nesse instante fazer o curso de gestão de varejo da f*dona. É um curso curto (dois meses e meio) e esse eu posso pagar. Vai me custar um peito (da grana que eu guardei para a minha plástica, lembram?) mas, fazer o quê, né? Que seja.
Ficamos sem peito, portanto.
Ou que tal um estilo Amazona? Moderno?

À beira de um ataque de nervos. Juro.

Eu tenho passado a extensão completa dos meus dias andando nesse calor com duas serezumanas, funcionárias da rede de lojas de Manaus. O projeto que pegamos.
Esta é a maravilhosa inquipe de compras, que o cara falou que tinha.
Temos que comprar (atentem para o número nesse ponto) cinco mil peças para a mudança de conceito na maior loja dele, a primeira da rede de oito que vamos mexer.
Nosso trabalho é orientar a compra, fazer a coordenação de moda, melhorar o visual merchandising (só essa frase já é um puta elogio - o VM lá, inexiste), treinar o pessoal para tocar a loja.
Gente, não é preconceito. Eu comecei a via sacra com a maior paciência deste mundo. Juro. Modelo Buda-Zen, Elba Ramalho perde.

Mas, olha, tem dó. Se eu soubesse que seria assim, tinha que ter cobrado pelo menos o dobro. O triplo. Adicional insalubridade, com certeza.

Moda, prá essas duas fulanas é uma palavra alienígena. O que elas estavam comprando até hoje eu não sei, ou melhor, eu sei, porque o cara tem dois milhões de estoque encalhado e está com dívidas até o pescoço. Funcionando é que não estava, não é óbvio, caro telespectador?
E elas se acham. E peitam, hein? E discordam. E duvidam. E não entendem uma palavra do que falamos.
E EU NÃO AGUENTO MAIS!! NÃO! NÃO! NÃO! NÃO!

Decote bateau? Balenciaga? Referências dos anos 80? Cartela de cores? Segmentação por estilo de vida? A pessoa gorda não é velha, pelamordedios? Elas olham prá mim com aquela cara de dãaa. E o fulano dono da birosca não me fica doente e some da face do planeta quando ele é mais que necessário para calar a boca das duas e estalar o chicote?
Como diz a sábia Fal, devo ter picado salsinha na tábua dos dez mandamentos, só pode ser.

A saga continua. Hoje. Vamos comprar o jeans, valha-me meu bom jesus de Praga. 400 peças. Orem por mim.

1.3.07

Shalom

Vamos esquecer "O" assunto por alguns momentos. Não aguento mais. A cabeça tá dando nó. E tenho que trabalhar, né. Dia primeiro, contas, coisa e tal. O boleto do meu cartão de crédito está lá, dentro do envelope, que eu não abri e vence amanhã. Nem quero olhar porque, sabem, adquiri coisas no mês passado. Para ser justa devo dizer que a maioria foram roupas novas para o Mateus que, crescendo e apaixonado, veementemente demandou. Então, aproveitemos as liquidações, irmãos e oremos!

Mas tive um ataque, certo dia do mês passado, entrei na Amazon e comprei nem lembro mais quantos (não chegaram ainda) livros de um mesmo fulano. E o pior é que nem é literatura, são livros de um rabino aí, muito do sábio (não, num é cabala, não, gentem, cruzes, pelo que me tomam?), que falam sobre assuntos cotidianos sob a ótica judaica. Eu sei, surtei. Estava com "pobremas" seríssimos nesse dia, só pode ser. Não sei se já faturaram, mas não quero nem ver.

E eu nem gosto desse tipo de livro. Só prá esclarecer.