Quando a gente é pequeno a gente vai pro jardim da infância, certo? Certo. E depois pro primário e depois pro ginásio e depois pro colegial (já mudou tudo de nome mas esses nomes novos, não decorei não). Então vem o cursinho e a faculdade. E esse tempo todo a gente rezando prá acabar logo, prá um dia láaaa no futuro a gente poder acordar um pouquinho mais tarde. Não precisa muito. Só uma horinha a mais já seria o paraíso. Aí você tem filhos. E eles entram no jardim da infância e depois no primário e depois ... Bom você já captou a idéia. E a faculdade do Mateus tá ainda bem distante, sabe?
Ai, jisuis, essa escola ainda acaba me matando de sono!
E como a querida da Helê me botou lá no Dufas e disse que passa aqui todo dia, preciso tomar vergonha na cara e escrever alguma coisa de vez em quando.
E ontem tive que falar inglês profissionalmente. Oh my god! Meu inglês já foi muito bom. Mesmo. E ainda tinha a petulância de possuir um sotaque british, que se perdeu no tempo e no espaço, no buraco negro, sei lá. Para falar a verdade, é muito, muito difícil, você se vender e vender um projeto em inglês. Porque todos os seus argumentos, aquele discurso bonito que você leva na manga e a gracinha espirituosa no tom e na hora certa, você não tem. Não tem porque nunca precisou se vender em inglês, não tem prática. Porque bater papo em inglês, fine, I can do that. Mesmo estando enferrujada, sai. Mas parecer inteligente, competente e convencer uma diretora da Warner Bros for Latin America, that's another thing. Besides that, eu e a Marcia subimos no elevador com ela, sem saber que ela era ela. E ela presenciou uma leve discussão entre nós (coisinha normal entre sócias de longa data). E eu sinceramente espero que ela não fale nenhuma palavra de português. Apesar de tudo, acho que ela gostou do nosso trabalho, fez vários elogios, a começar pelo nosso cartão de visita - "that's very nice", she said, "I love black on black!" Yeah, me too.
Não sei se vai sair alguma coisa desse treco porque nós não somos exatamente o que eles estão procurando e isso eles já sabiam quando me ligaram para marcar essa conversa. Mas, como eles mesmo dizem, há que se fazer networking, né?
E só prá terminar: como se vestem mal, essas gringas! E o tamanho da unhas! Sinceramente não sei como elas conseguem realizar as tarefas mais simples do dia a dia com essas garras! Fico aqui imaginando como elas... Bom deixa prá lá.
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2 comentários:
Hahahaha. Dani, vc não é a única. Eu também fico me perguntando como é que elas... bom, deixa pra lá.
...fiquei curioso sobre seu cartão de visita....
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