2.6.09

Incrível

como tem homens que mexem com a gente. Sei lá o que é, não sei explicar. Deve ser darwiniana a explicação, porque às vezes não tem outra. Racional, não tem, pelo menos. Antes do fim de semana passado, eu estava bem quieta no meu canto e decidida, decidida mesmo, a parar de gracinhas e encontrar um cara legal (rá, se adiantasse decidir, tudo bem). Então, certas características deveriam estar presentes, condições sine-qua-non. Inteligência, senso de humor, idade adequada, independência, posse do próprio lar, um ser humano que já tivesse sido casado e tido filhos. Porque, né? Esse capítulo, eu já dei por encerrado.

E andava conversando com um ser humano todo fofo, sensível, educado, que perguntou qual o meu signo, inclusive (não sei bem o que significa isso, mas...). Animada, até. Porque ele preenchia as qualidades da lista. Aí, pronto. Aí, F*deu. Porque NY não pergunta nada disso, as perguntas dele são bem outras. E em dois segundos, abandonadas estão, todas as decisões. Alguém me explica isso, por favor? Aí ele diz que vem e eu perco o telefone e tudo aquilo que vocês já sabem. Se bem que, né? Não sei nem se ele me procurou, que essa pessoa não é a mais confiável do planeta. Não é nem um pouquinho confiável, aliás.

Frustração com F maiúsculo.

Certo, crianças. Respira bem fundo, Daniela. Conta até 1.000.000, se necessário. Calma, muita calma nessa hora. Retomar decisões equilibradas. Um, dois, três e já!

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