14.11.09

Ai meu deus do céu, que saco!

Porque as coisas não mudam, hein. Não mudam mesmo. Século vinte e um, quase chegando ao teletransporte e à colonização da lua, a água do planeta acabando e as pessoas ainda preocupadas com dou ou não dou no primeiro encontro, será que ele vai me achar uma vagabunda*, meudeus. Li por aí. Meio bravinha hoje, sei lá porquê. E também conversei longamente com dois amigos homens. Maduros. Ambos com quarenta e vários**. Esse assunto está na mesma categoria da polaridade lady X puta e todos esses chavões que, sério, me cansam, me cansam, me cansam demais.

Tudo que eu digo aqui nesse blog é verdade, mas é brincadeira. Se é que dá para entender. Escrevo para divertir-me e, com sorte, divertir os outros. Uma certa liberdade literária prevalece. A graça da coisa predomina.

Flávio Gikovate, meu guru, é que tem razão. Uma minoria bem restrita de pessoas conseguiu sair desta para melhor e não quero dizer morrer, não. Evoluir como seres humanos, se preocupar com assuntos que realmente tem relevância e colocar o sexo no devido lugar dele.
É bom, é saudável, é natural. Menos, vai. Aqui, nesse departamento, às vezes menos é mais. Sensacional com amor mas pode também ser muito bom sem ele. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Ambas existem. OK. Está dito. Espero que não tenha sido tão decepcionante como a descoberta da inexistência do Papai Noel. There, there, eu sei... perder as ilusões, às vezes dói. Suck it up, é a vida, pessoal.

E, o fato de vir a ser uma coisa primeiro não impede que se torne a outra não, senhoras***. Não tem regra, não tem regra, não tem regra. Repita na frente do espelho, se precisar. Pode ser na primeira noite ou na trigésima. Não é isso que importa pelamordedeus. Pessoas importam. Pessoas inteligentes, interessantes, maduras, (seja qual for a idade), senso de humor importa. Viver importa (incluindo aqui, sofrer, né?).

Queridas, sério mesmo, não se procupem com isso, please. Se ele se preocupa, não vale um segundo de sinapse dos seus neurônios.

* Vagabunda é um termo amplo, né? Significando várias coisas simultaneamente. Sei bem o que querem dizer, os queridos do outro sexo, quando mencionam a palavra neste contexto. Pena. Porque, para mim, só pode ser insegurança. Porque pensam primeiro que você age dessa maneira com qualquer um (so what?) ao invés de pensar que eles é que são um tesão mesmo? Tsc tsc. Seriam mais felizes.

** Opiniões divergentes, só para constar. Um deles, meu melhor amigo (e agradeço aos céus por ele fazer parte da minha vida) diz que prefere a espontaneidade e que está totalmente de saco cheio de joguinhos. O outro.... sei lá, ainda não entendi direito onde se coloca mas, sinto um certo ranço de antiguidade ali.

*** Fui pedida em casamento duas vezes nesta vida. Por enquanto pelo menos, rs. Os dois deles... bem... eram tesões mesmo. Amém.

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu dei no primeiro encontro com meu atual namorado, e a principio ele pensava assim, que eu poderia ter feito isso inumeras vezes.
Mas o sentimento aconteceu e isso ficou bem longe de nos...
Besteira total...se esta com vontade,va em frente!
A proposito, voce escreve muito bem,sabe por seus pensamentos no papel de uma forma incrivel...um dia chego la.

Bjk e otima semana

Yana disse...

Eles e nós seriamos mais felizes se ele pensassem que é tesão.
Mas infelizmente o machismo existe e é forte. Raros são os homens que não julgam, rotulam.
Daí a mulherada fica com essa preocupação pq não querem sofrer rejeição.