Internet. Nick da pessoa: Homem Culto. Bom, digamos que é raro. Na internet e fora dela. Pessoa conversa com Daniela. Pessoa pergunta se pode fazer umas perguntas. Shoot.
Um filme. É a primeira. Aimeudeus, e dá para escolher? E isso lá é pergunta que se faça? Shit. Pergunto se pode ser o último que eu gostei. Pode. Tá. Respondo. Pessoa diz que adorou esse também. E assim, por diante. Um livro, uma cidade, um país, uma música, um restaurante e sei lá mais o quê.
Perguntas impossíveis para mim, chego à conclusão. Porque escolher significa eliminar todas as outras opções e dói, dói, dói. Louca, eu sei.
Pergunto tudo de volta. Bom gosto a pessoa tem. Foto? Não. Tem um cachorrinho, lá na janelinha do eme-esse-ene. Digo que ele é lindo. Não estou mentindo, né?
Pessoa pede o número do celular. Agora quer ouvir a voz. Eita pessoa exigente, essa. Eu dou. Sozinha em casa, careless mood. Pessoa liga. Diz que tenho uma voz bonita. Eu digo: é, grave. Ele diz: Não, sexy. Hum. Sei. Pessoa conversa por uns cinco minutos. Cidades da Europa e restaurantes dominam a temática. Bom gosto, mesmo. Pessoa diz que está cansada, reunião bem cedo hoje, que me liga para tomarmos um café. É quando eu percebo que nem ao menos sei o nome da criatura. Sem nome, sem cara. Pessoa diz: amanhã te falo. Hã-rã. OK.
Só eu mesma.
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