12.11.09

Desde os primórdios, até hoje em dia


Olha aí o Darwin de novo. Não dá para fugir dele, não dá mesmo. Principalmente em se tratando de seres do sexo masculino. Inacreditável como a programação funciona.

E você fica sei lá quanto tempo quieta no seu canto. Todo mundo quieto lá no canto deles também, tocando a vida como bem lhes cabe.

Aí chega um dia que você resolve aceitar um convite para um café, porque, crédito seja dado, a pessoa é insistente e vem convidando há exatos três meses. Não, não estava cozinhando a criatura nem me fazendo de difícil, só meio enrolada mesmo com todo o trabalho, Mateus tocando o terror, ex-marido instalado aqui em casa. Problemas, problemas, problemas. Saco cheio e zero paciência.

Aí pessoa liga e diz que vai sair mais cedo do hospital (coisa rara) e convida para um café.
OK, bora.

Bom, só tenho a dizer que ocorre um apagão de proporções continentais durante o café. E que, talvez a escuridão e o inusitado da situação, contribuam. Então rola toda uma descontração (copyright da minha amiga Luzia para este termo). E, olha, beeem divertido. Foi mesmo. Deveria ter tomado esse café antes.

De qualquer forma, não é isso que interessa, nem o que eu vim falar. Mesmo porque, não é nada que tenha assim, uma importância tão grande no rumo da humanidade ou da minha vida, btw.

No dia seguinte, todos os homens dessa vida demeudeus resolvem aparecer. Novos, antigos, prospects, aqueles que você achava que eram amigos, uns que você nem nunca encontrou na vida real. E perguntam como você está e você diz. Não com todas as letras mas dá a entender. Muito bem, obrigada. (Apagãozinho bom, né). É o que basta. Todos com os primatas aflorados, disputando território. Mesmo aqueles para quem você não disse absolutamente nada. Eu diria que era o meu tom de voz, se a maioria das conversas não tivesse sido pelo eme-esse-ene. Ou o cheiro, ou outra coisa qualquer visível ao instinto. Mas nada disso é possível, então.. sei lá. Coincidência? Duvido. Um até me disse que eu tirei ele do meu caderninho e perguntou porque eu fiz isso. Você não me acha legal? Por acaso eu tenho p* pequeno? (juro). Sendo que no decorrer deste período (que pode ser contado em séculos, praticamente) em que ocorreu a retirada do nome, a criatura se casou. Prá você ver.

Darwin, my friend, you rule the world.

2 comentários:

Maysa disse...

Dani, você é ótima!!!!

Anônimo disse...

olhasó! eu leio seu blog faz séculos... a saga dos homos erectus vibrantis virtuais me fez rir. E pensar. e acompnhei o bar, o filho dando pinotes na vida...enfim. vida de mulé é igual em qq canto mesmo.
nao publique esse coments, se quiser. é só um desabafo/simpatia . força aí, garota.
eis algo , além do batom, q as mulheres precisam sempre.
beijos
joceli