13.4.08
Papo de Homem
E tem um plus: é uma janela aberta para a psiquê masculina. O que não deixa de ser muitíssimo útil.
12.4.08
Fulano de Tal, acabou de entrar
tenho que ser sincera com vocês. Porque eu sempre fui. A minha brincadeira com o rato número 2 já aumentou muito de proporções. Cuspi prá cima e caiu na testa. Não sei aonde isso vai dar porque continua sendo uma relação virtual mas estou que nem a propaganda do Estadão, tendo que rever os meus conceitos. (Eli, amigo querido, não sei se você tem passado por aqui mas, se tem, deve estar às gargalhadas e dizendo: sincronicidade, sincronicidade).
Aliás, rever conceitos tem sido a frase de ordem, ultimamente.
Eu que sempre disse que era uma pessoa da vida real, admito. A internet também é vida real** apesar de ter uma textura completamente diferente.
Não, ninguém vai me encontrar morta diante do computador, após dias sem comer e beber mas o meu nível de interesse e envolvimento com o objeto, já contaminou a experiência há tempos.
É uma paixão inventada, claro. E construída mutuamente. Portanto, provavelmente, muito mais bem adaptada aos nossos desejos, fantasias, expectativas. Só que o que se pretendia que fosse apenas isso e que se mantivesse nessa realidade paralela, começa a projetar sombras sobre as realidades individuais que existem fora deste espaço*.
* Mary, você realmente tem razão quanto à demarcação de território. Engraçado que isso também ocorra virtualmente. Muito me espanta. Ou não. Porque as nossas naturezas se manifestam em qualquer realidade. Apesar da evidente "vantagem" do anonimato e da construção de personas aperfeiçoadas que a internet permite.
** "A proximidade virtual e a não virtual trocaram de lugar: agora a variedade virtual é que se tornou a "realidade" (...). A proximidade não-virtual termina desprovida dos rígidos padrões de comedimento e dos rigorosos paradigmas de flexibilidade que a proximidade virtual estabeleceu. Se não puder imitar aquilo que se transformou em norma, a proximidade topográfica vai se tornar um "ato de transgressão" que certamente enfrentará resistência. E assim se permite que a proximidade virtual desempenhe o papel da genuína e inalterada realidade real pela qual todos os outros pretendentes ao status de realidade devem se avaliar e ser julgados".
Zygmunt Bauman em Amor Líquido.
11.4.08
E prá quê que a gente precisa de terapia?
E o purtugueis de Purtugal, hein? Amo.
Como aborda os homens?
Destinado a adultos do sexo feminino
A Escolhida
É a mulher que os homens notam após um segundo olhar. A sua aura sensual é como um perfume leve que a rodeia mas que não tem cheiro intenso. As pessoas precisam de estar perto de si para a sentirem.
O seu efeito é súbtil porque cultiva e limita e sua sensualidade. Se cravar algo doce, será certamente uma certa marca de chocolate. Se não consegue o que quer, prefere não ter a gratificação. Os seus sentimentos por homens é igual.
Não procura uma conquista rápida mas um encontro mais certificado. Contudo, perde muitas experiências expontaneas. A sua cabeça é como um computador, a filtrar tudo o que experimenta em "bons" ficheiros ou "maus" ficheiros.
Para si, a sensualidade é expontanea. Por exemplo, será acidental que um contacto de olhos momentâneo faça o seu coração disparar, paralizar a sua cabeça, e criar um sentimento de euforia. Os homens admiram-a, mas normalmente, eles não se atrevem a ter algo mais consigo. Eles acham que alguém que consiga controlar os próprios sentimentos como você, tenha a capacidade de também controlar os de outros.
Então tá, né... eles é que estão dizendo

Abrir-se ao novo é importante!
Temos aqui o 7 de Copas como seu arcano conselheiro neste momento, Daniela. O Tarot sugere que este momento é propício para que você abra seu coração para o conhecimento de pessoas novas que surgirão, revelando novas possibilidades afetivas. Isso não significa necessariamente que você tenha que abdicar do velho em sua existência, nem que tenha que cair na farra de uma forma excessiva, mas que talvez seja necessário que você atente para o fato de que curtir com outras pessoas pode oferecer uma perspectiva nova, que até mesmo melhora suas relações antigas. Isso não implica em obrigatoriamente fazer sexo ou namorar outras pessoas, mas no mínimo sair com outras figuras, conversar com gente que gosta de você (até mesmo apenas amigos) e ter uma melhor perspectiva de si através do olhar dos outros. Converse com as pessoas, ouça o que elas têm a lhe dizer, permita-se perceber como uma pessoa sedutora e querida. Ainda que você não faça nada, não deixa de ser uma experiência boa para o seu ego.
Conselho: Aprenda a exercitar a arte da sedução.
9.4.08
Filhos... porque não tê-los?
"Não, filho, tô até mais magra."
"Então você tá mole"
8.4.08
Então
E não sangrei até morrer.
5.4.08
Como nossos pais
4.4.08
Séquiço and de módern deis
Percebo hoje, que analisava o se*xo de uma posição muitíssimo privilegiada. Porque o casamento é, caros amigos, uma posição privilegiada. Apesar da propaganda enganosa que rola por aí. Mais e melhor, é no casamento mesmo. Ou em qualquer relação estável, onde a intimidade prevaleça.
Está sempre ali, literalmente ao alcance da mão. Muito fácil olhar com estranheza para o desespero com que as pessoas buscam, e correm, e suam a camisa, atrás de uma noite de prazer fugaz.
Bom..... Experimente não ter.
Não que eu tenha mudado completamente de idéia. Não é isso. Mas estou aprendendo uma nova lição de humildade. E reconhecendo que, talvez, eu não seja tão diferente assim.
3.4.08
Dilema
Eu sei que um relacionamento civilizado entre nós é importante, tanto para o Mateus, como para minha própria sanidade, mas esta última vinda me deixou muito mal. Como diz a minha amiga Marcia, quando a gente separa, tem que SEPARAR.
Claro que o correto, pelo menos por enquanto, seria ele ficar em outro lugar. Mas ele está procurando emprego e sem grana nenhuma. Vou prá casa da minha mãe e deixo ele aqui, em casa, com o Mateus?
1.4.08
Sexy is out!
E eu:
"Mateus, a Tia Cláudia tá mandando beijo e dizendo que a sua foto no Or*kut tá sexy."
"Sexy, mãe? Mas sexy não é uma coisa dos anos 70?"
HUAHUAHUAHUA. Quase morri.
31.3.08
A semana cobrou seu preço
Tomei duas doses de uísque e as paredinhas que eu construí cairam todas. Chorei e fui dormir.
Melhor assim. Quem manda beber quando tá triste? Ontem passei o dia inteiro trancada na minha caverna/quarto. O aperto no coração não passa. Quero colo.
27.3.08
Alguém aí

quer me dar esse livro de presente? Pú favô... plis...
Os livros se acumulam na minha mesinha de cabeceira. Não tenho conseguido ler nada. A concentração que eu sempre tive, foi passear e não voltou mais. E eu prometi à mim mesma, que não compro mais nada até ler, pelo menos, a metade da pilha. Então, f*deu, né? Porque eu continuo namorando os livros e eles me retribuem os olhares.
Semana difícil, difícil. Ansiedade máxima, trabalho emperrado, Mateus doente, ex chegando hoje (ele sempre muda a data da vinda) e, claro, festa no sábado. Que os deuses se apiedem de mim.
24.3.08
Tem dias
It's holiday, let's celebrate
Jantei com meu best friend na sexta e rolou uma pizza no sábado com duas amigas. E foi só, queridos amigos. Nada de fortes emoções nesse feriado do coelhinho.
Ex deveria ter vindo ontem para passar 3 ou 4 dias (o que serviu para me deixar a semana toda ansiosa) aqui, em casa, com o Mateus. Não veio. Disse que vem na quarta e vai passar o fim de semana. O da festa. Acho que ele fareja, não é possível.
Ou então os deuses conspiram, para me transformar em asceta.
E a história do Ke*anu Ree*ves, bem, mordo a língua. Porque o cara disse que vem, em Abril, para me conhecer (não sei se eu havia dito que ele mora em outra cidade, o que tem sido deveras conveniente).
E agora, Daniela? Meda. Meda. Meda. E velgonha, claro. Quem mandou, né?
19.3.08
Relatório de Pesquisas

E a vida real urge, amigos. As cores são mais vivas.
Os ratinhos são muito engraçados porque fazem uma série de exigências mas se você acertar o sabor do queijo, eles esquecem tudo e pulam do mesmo jeito. Choques funcionam também. Sinceramente, não achei que me divertiriam tanto. Devo estar ficando doida. Mais.
18.3.08
Fólou-api
16.3.08
HUAHUAHUAHUA
Intervalo com uma chamada do Desperate Housewives. Que eu assisti no começo
mas não vejo mais. E a menina, filha da Bree, gravidíssima, faz cara de susto e diz:
"I think that my water just broke"
e a legenda diz:
Acho que quebrei o encanamento.
Não, amigos, ninguém merece.
12.3.08
Quarta-feira
Ah! Mas temos boas notícias! O cara pagou uma parte do que devia hoje e disse que paga o resto amanhã. Inclusive antecipando uma grana que ele só deveria pagar no dia 20. Nem acredito.
Monotema, monotema...
Acabo de chegar à conclusão de que não tenho mesmo saco para esses joguinhos amorosos cibernéticos. Tenho mantido uma chama piloto mas juro, me custa muito. A esperança deveria ser a última que morre mas o que fazer quando a paciência já está mortinha da silva, hein?
E morro de rir, porque as pessoas se mobilizam. Para me desencalhar, quero dizer.
A doida da minha amiga (cuja ousadia, ela só põe prá funcionar pros ôtro), chegou a pedir o cartão de um fulano, em uma festa em que estávamos na sexta passada, só porque eu disse que o cara era interessante. E fez um monte de perguntas, totalmente embriagada de champanhe grátis . E me desafiou a escrever um e-mail prá ele.
Então eu escrevi pedindo desculpas pela doida (só prá jogar na cara dela, claro), achando que o cara nunca ia responder.
Claro que respondeu, né? E a anta aqui, paralisada de vergonha.
Meu melhor amigo está organizando uma festa na casa dele, para me apresentar um tal que ele diz que é um cara muito legal. E já cantou a bola pro cara, né? E eu? Lógico, queridos. Morta da Silva de Vergonha Sauro.
Aguardemos os próximos capítulos.
10.3.08
Segunda-feira
Anunciação, querida, estou tomando todos os cuidados possíveis. Nome falso, e-mail falso, eme-esse-ene falso. Podiam me enquadrar por falsidade ideológica.
Não se preocupe, é só uma experiência científica. Me comove saber que você está aí, tão longe e se preocupando comigo. Esse sim, é o verdadeiro milagre da conectividade. Obrigada, de coração.
O nosso maior cliente não está pagando direito. O que está nos deixando em uma situação muito, muito complicada. Contas se acumulam. Continuamos acreditando nas boas intenções dele mas, sinceramente, não sei se os credores estão interessados nelas.
Se eu botar um anúncio no jornal: procura-se: friend with benefits, no strings attached, curriculum para rua Shalalá, 312; será que eu recebo algum?
8.3.08
Então
O cara é genial. Muito, muito esperto mesmo. E me matou na segunda conversa quando eu perguntei qualquer coisa que eu nem lembro mais e ele respondeu: vastas emoções e pensamentos imperfeitos. Porque p*rra, nem se ele me conhecesse. Tenho amigos de anos que não sabem que esse é um dos meus livros favoritos ever. E rolaram várias outras como essa.
De qualquer forma, acho que a curtição dele é essa mesmo. Manter paixões virtuais. Platônicas.
Joguinhos de gato e rato. Quem pode mais. Quem manda a frase mais inteligente. Ou espirituosa. Sei lá.
Apesar de ele ter me dito que detesta disputas intelectuais (é só isso que fazemos o tempo todo) e que o que ele gosta, mesmo, é de me desejar*.
E eu não posso dizer que não acredito que relações se estabeleçam por aqui e assim permaneçam, porque eu tenho esse blog, né? E vocês.
* Mary W, querida, sua ajuda nesse momento seria imprescindível. Porque esse fenômeno merece uma análise sociológica.
4.3.08
26.2.08
Encontraaar alguém, encontrar alguéeem,
Subtítulo (parodiando o Klein) - Tentando abrir a porta do puteiro.
Monotema na minha vida, no momento. Porque as pessouas só falam disso e ficam me enchendo o saco. Deveras. Muito mesmo. E aí, você fica achando que, p*rra, tem mesmo que sair, seja aonde for, para (óh, deuses), paquerar. E acho que essa palavra nem existe mais. Embora a atividade persista.
Como, quando e onde encontrar alguém, métodos de sedução, conselhos sem fim. Segundo lugar na lista de recebedora oficial de conselhos não solicitados, logo após estar grávida.
E você sai e claro, nada acontece. Ou nada que valha a pena ser relatado neste blog, pelo menos. Ófi-córse que rolam umas cantadas, não muitas. Algumas. Nenhuma que tenha acelerado meus batimentos cardíacos (e , p*ta que o p*riu, sem batimentos acelerados não dá).
E aí eu leio o Klein (supra-citado) e ao menos, vejo que não estou sozinha. A porta está entreaberta mas vai precisar mais do que uma cantadinha sem graça para abrir, acho.
E meus amigos dizem que eu estou escolhendo muito e que é só treino, que não precisa ser perfeito. Tá bom. Eu sei, antas. Até concordo que eu preciso saltar esse obstáculo - o primeiro homem depois do Zé (e não é um obstáculo dos mais fáceis, não. Por diversos motivos). E que a altura do obstáculo vai aumentando, conforme passa o tempo. Mas, p*rra, né? Vocês hão de concordar que alguns quesitos básicos tem que ser preenchidos.
E, muita sinceridade nessa hora (e porque ele nunca lê esse blog) tenho sentido muita falta dele ultimamente.
Ó, claro que ele tem defeitos. E claro que tínhamos problemas. E não, amigos, não é que eu queira voltar, mas um homem inteligente, alto, charmoso, extremamente cheiroso e pós graduado nas técnicas ninja não é assim tão fácil de encontrar. Ponto.
Então, chega de digressão e voltemos ao assunto. Porque até cadastro naquele site de relacionamentos eu cheguei a fazer (de novo seguindo os conselhos das pessouas. E meu deus, o que é que é aquilo, hein? Como diz meu amigo Marcio, medo ocre. Se bem que, tem rendido boas gargalhadas).*
Mas a coisa é complicada, caros amigos. Porque eu tenho que me encantar com a pessoa. Não, não preciso amar nem estar propriamente apaixonada, mas tem que haver um encantamento de alguma espécie.
Acho que vou fazer que nem a Marília Gabriela, que disse numa entrevista recente que nunca está sozinha de fato, porque quando não está apaixonada, ela inventa.
Well, começarei a inventar.
* E agora vou pagar a minha língua (pelo menos um pedacinho dela), porque tinha escrito este texto há dias e desde sábado tenho "conversado" com um fulano que me achou lá e, no mínimo, ele tem me divertido deveras.
23.2.08
17.2.08
Uma e meia da manhã
Mal comparando, é uma sensação parecida com a que tive quando li High Fidelity. Uma forma nova.
Uma delícia.
16.2.08
14.2.08
É hoje...
Vou lá ler o meu horóscopo e já volto.
8.2.08
O carnaval foi muito bom
Já sei, estão todos especulando e eu vou dizer logo que não, não tomei nenhuma atitude em relação à isso. Esse modelo fast food do carnaval não é muito meu estilo. Se bem que escutei das minhas amigas TODAS que devia ter beijado o bonitinho do último dia, mas gente, juro, nem tive coragem de perguntar quantos anos ele tinha. Porque com um pouco menos de idade, acho que ele poderia estar frequentando minha casa para jogar videogame com o Mateus.
Costumavam prender as pessoas por isso, né? Melhor não.
28.1.08
O máximo da ironia
E acho que vou pro Rio, no carnaval.
Helê, tá por aí? Se eu for mesmo, quero muito te ver.
Seja óbvia, menina!
E o melhor conselho que ele me deu foi: Tenha dó dos moços! Seja óbvia!
Óbvia no sentido de deixar bem claro o meu interesse, já que, segundo ele, o maior pânico dos machos da espécie é a rejeição (só deles?).
Então, menina, olha bem, olha de novo, sorri, olha mais, sorri de novo, que é prá ele ter certeza de que pode se aproximar sem medo.
Vou tentar colocar em prática esse negócio de ser óbvia (não é uma tarefa das mais fáceis prá mim, não).
Exercitarei o meu músculo da obviedade, pois. Se bem que eu tenho certeza que vai doer, já que eu não uso essa p*rra nunca.
Voltarei para contar os resultados.
21.1.08
Not so extreme makeover
Bom. Resumo: pirei na batatinha. Em dez sem juros.
Só que agora me deu vontade de mudar TU-DO. F*deu.
18.1.08
Eu sei que você sabe que eu sei que você sabe
Porque we're supposed to be upbeat, quando começam os anos. E como tudo o que podia acontecer me aconteceu nos primeiros dez dias do ano, estou quieta. Muda. Calada. Que eu não quero acabar de vez com as esperanças de vocês. De que tem salvação, este mundo de meudeus.
Tá bom, queridos, tá bom. Vou dar uma delineada prá vocês terem uma idéia:
Logo após o meu post do dia dois, despachando o dois mil e sete lazarento, entro na minha conta do banco na internet e descubro que meu cê-pê-éfe tá na lista negra. E tenho a grata surpresa de que sou devedora solidária (solidária, my ass*) de uma dívida do ex-husband. Porque eu era sócia dele nos idos do passado (sociedade essa, desfeita bem antes da separação). O valor da dívida dá para comprar um pequeno apartamento num bairro simplinho. Veja você. Estou tomando providências. Veremos.
Cinco dias depois, sócios capitalistas da Babydoll resolvem balançar o balde. A água não entornou de vez mas as perspectivas não são nada boas.
E, só para fechar com chave de ouro, mais dois dias e recebo um daqueles telefonemas de sequestro. Eu já estava em SP, Mateus ainda em Florianópolis. Por dois ou três minutos, acreditei. E seu eu fosse cardíaca, my friends, vocês estariam aguardando a missa de sétimo dia. Porque eu morri. Quase. Meu corpo tremia inteiro.
Então é isso. Tenho feito força para acreditar que tudo isso deve ter um propósito. Tenho que deixar de ser trouxa e não assinar papéis que eu não tenho que assinar e assinar papéis que eu preciso assinar. A partir de 2008, serei uma pessoa que possui advogados.
Qualquer reclamação, portanto, dirijam-se às excelentíssimas figuras que me representam.
2.1.08
Olá pipou!
Voltamos ontem da Guarda do Embaú e estamos em Florianópolis.
Pegamos dez dias de praia e sol ininterruptos. Senegaleses. Minha dermatologista vai me matar, ela leva um ano para consertar o estrago que eu faço em quinze dias mas, que pourra, temos que ser felizes e eu sou um daqueles bichos que adora praia.
2007 foi um ano de merda, então já vai tarde esse lazarento. Que venga doismileocho!
17.12.07
Amanhã
Bom final de ano para todos que continuam vindo aqui. O carinho de vocês continua a me impressionar, sempre.
Minhas férias terminam no dia sete de janeiro mas como vou direto trabalhar em Blumenau, só volto para São Paulo no dia 14.
Até lá.
14.12.07
Último dia
Temos feito uma queda de braço com os sócios capitalistas da Babydoll.
Sim, temos isso aí. Sócios capitalistas. Possuidores de cinquenta por cento da nossa marca. Que sabiamente registramos no nosso nome, para ter algum tipo de garantia. Amém.
Relação difícil, essa. Porque a idéia é nossa, o produto e o conceito são concebidos por nós, mas eles põe o dinheiro e produzem as peças e claro, se acham.
Nós também nos achamos, já que dar dinheiro e costurar não são habilidades que exijam muita competência. Ultimamente, nossa vontade é comprar a parte deles e ir costurar noutra freguesia mas os dinheiros nos faltam, infelizmente.
E um contrato grande para o ano que vem que estava praticamente fechado, empacou, ontem, numa tecnicalidade. Tecnicalidade esta, que pode nos dar um tremendo prejuízo. Então temos que rever os termos todos. Hoje. E não acredito que vai dar tempo. Então não vamos, conforme pretendíamos, sair de férias, com o contrato no saco e dormir tranquilas.
Mas no estado em que eu estou, prefiro dormir de qualquer jeito.
Sem lenço, sem documento, nada no bolso, blablabla.
3.12.07
12 dias para as tais das férias
Nessa semana li Vale Tudo, do Nelson Motta e O Diabo que te carregue!, Stella Florence.
Precisava rir um pouco.
Devo dizer que o Tim Maia funcionou deveras e o Diabo, nem tanto, já que as carapuças serviram quase todas e as risadas saíram, assim, meio, constrangidas, né?
E ontem a noite (crases, ó crases, quando retornarão?) fui passear na livraria mas prometi a mim mesma que não ia comprar nada, então só sentei lá e fiquei lendo de grátis mesmo.
E não fiz (quase) nenhum esforço de socialização neste último fim de semana porque não estava a fim (e custam dinheiros, essas tentativas, não?). Já me bastou o fim de semana passado.
E amanhã tem Baile do Baleiro de novo e para ser sincera, nem isso está me animando muito.
Hoje vencem todas as contas do mundo and beyond e depois de uma consulta com o meu ginecologista* na sexta, que insiste em não atender nenhum plano de saúde, e do pagamento da terapia, hoje, pouco restará para o aluguel, cartão de crédito, escola do Mateus e toca a tirar mais um dinheirinho dos guardados que jurei, com sangue, que seriam imexíveis até o dia da realização do sonho da casa própria que, sinceramente, tem me parecido cada vez mais longe.
* e este, depois de perguntar como andava minha vida sequiçual e eu responder que devo estar prestes a atigir o nirvana, tal a sublimação dos prazeres terrenos, me passou o sermão da montanha sobre o séquiço nos dias de hoje, dias de agá-pe-ve. Devo dizer que fiquei devidamente apavorada com as recomendações dele. Bom, como disse um amigo meu, daqui para a frente só a camisinha não resolve, deve-se ter sempre consigo, um rolo de magipack.
E deus nos ajude.
19.11.07
E voces tem que ler
18.11.07
Se segura malandro, prá fazer a cabeça tem hora
E eu fico doente, literalmente, de tanto girar o dial da civilidade pro ponto máximo.
E ontem ele me disse de novo que me ama e me pediu em namoro. Assim mesmo. Feito nos tempos do antigamente.
E eu disse que não. Não dá. Talvez um dia, quem sabe, mas agora não dá, não. De jeito nenhum. Porque ele me tira o chão e me deixa completamente louca e eu perco o equilíbrio e fico ansiosa e todas as minhas neuras vem a tona (as crases tb. sumiram, as danadas) e meu dinheiro não vai chegar para a quantidade de sessões psicanalíticas necessárias.
Então é isso, pessoas, que acontece por aqui, nestas paragens.
E me vem uma música na cabeça, não sei daonde essas coisas aparecem porque é uma música brega a não mais poder, mas diz assim:
"Meu vício é voce, meu cigarro é voce
Eu te bebo, eu te fumo
Meu erro maior
Eu acendo, eu assumo... "
E por aí vai...
15.11.07
Estive viajando
E bora, mudar o rumo dessa prosa, que tá chata até dizer chega.
Hoje é aniversário do Mateus. Oficialmente teen. TREZE ANOS!
E no onibus para Minas uma fulana conversa comigo. Aquele jeitinho mineiro de conversar com todo mundo na maior intimidade que me assusta deveras. Ela disse que era estilista e que tinha um ano de formada e perguntou o que eu fazia. Bom, mais ou menos a mesma coisa, só que eu tenho dezoito. Dezoito, o que? Anos de formada, ué! E ela fez a cara do espanto e me disse para não ficar falando isso porque eu parecia ter, NO MÁXIMO, uns vinte e cinco anos...
Esse povo de Minas quando quer agradar é capaz de qualquer coisa.
8.11.07
Só o baile salva
A vontade é de se enfiar num buraco quentinho e botar uma plaquinha do lado de fora: não estou prá ninguém. No exceptions.
Então, pronto. Vou pro baile do Zeca, encho o caneco e danço até morrer.
Se alguém tiver o telefone desse moço, please, pode me dar? Caso com ele amanhã.
4.11.07
2.11.07
Ãpideite da situeishon

Então, esse negócio de me relacionar de novo. E eu leio e também os sábios me dizem que eu preciso dar um tempo. E aprender a ser seletiva de um jeito diferente: não descartar de cara as pessoas pelas quais não sinto atração imediata e não selecionar de cara as que me elevam o batimento cardíaco. Evitar atrações fatais*. Tá escrito lá. Então, tá. Vou conhecer um fulano que me emociona menos que um chuchu e vou dar uma chance prá ele.
Se eu fosse uma adicta em recuperação iam me mandar comprar uma planta e depois um cachorro (que nem no filme em que a Sandra Bollocks faz o papel de uma alcoólatra) e manter eles vivos por um ano antes de... bem, antes de. Eu tenho plantas, eu crio um filho. All alive and kicking. Meu problema é o oposto. Não tenho que aprender a cuidar. Tenho que aprender a deixar de ser cuidadora. Então você compra uma planta e deixa ela morrer?
Terapia, então. Bora lá aprender a me relacionar de uma maneira saudável. Comecei na quinta-feira, então calculem o tempo que isso vai levar, caros amigos. E tem divã. O que me assusta sobremaneira. Tem cadeira também, mas ela disse que o melhor para mim é o divã, que tornaria a relação menos intelectualizada. Eu sei, ela é sabida, e está tentando puxar o meu único tapete que voa sem problemas. Meu cérebro.
Enquanto isso, na sala de justiça, o bicho vai pegando e você vai ficando ca-ren-te.
E povo, na próxima terça, dia seis, tem Baile do Baleiro de novo! No Ca*rioca Club.
Vem dançar comigo?
*Porque dia desses eu bolei uma metáfora. Eu sou uma Naja. Não no sentido cobrístico da coisa mas no sentido do poder, mesmo. Forte e poderosa. Mas basta aparecer um ser humano que balança a flautinha e toca uma musiquinha mais ou menos que eu fico hipnotizada. Grógue. Retardada mental. E acabo entregando TODO o meu poder, sem mais. Só prá agradar mesmo.
31.10.07
29.10.07
Anotando para não esquecer:
Schopenhauer
(p*taqueopariu, esse raio desse acento que não volta mais!)
28.10.07
Eu não ia contar
Vamos lá: no fim de semana passado fui à casa de um amigo e lá estavam um amigo dele e um amigo do amigo dele. Dois Paulos. O segundo Paulo trabalha em banco e não sei porque cargas d'água começamos a conversar sobre investimentos. Sim, tenho alguns. Modestos, mas tenho.
Boto lá um dinheirinho em fundos de ações e segundo ele, sou uma investidora ousada porque quase ninguém põe. Ou melhor, ninguém pobre, mind you.
Então. Ele me deu a dica. Compra aí umas ações da Bo*vespa, vai abrir semana que vem, segunda-feira é o último dia para reservar, a gente tá apostando que vai ser muito bom.
Fui no banco. Não foi tão simples assim porque eu nunca tinha feito isso, meu gerente é um dãrdis e no fim, acabei fazendo tudo sozinha mesmo, pela internet. Me cadastrei na corretora do banco e comprei.
Depois fiquei com um medinho, mas bora lá, já tava feito.
Uma amiga me disse: Se voce perder voce dá no cara mas, se voce ganhar, voce dá prá ele. Não vou fazer nem uma coisa nem outra mas, gente, preciso pagar pelo menos uma cerveja prá ele. Porque o resultado voces sabem, deu nos jornais. E pagou minhas férias.
Alguém?
Já alugamos (mãe, irmãos, sobrinhos) uma casa na Praia da Guarda para passar Natal e Reveillon, não vejo a hora.
Depois dessa viagem (volto no dia 4), queria fazer, pela primeira vez em séculos, uma viagem diferente, só minha, com o objetivo absoluto de me divertir. Alguém aí tá a fim? Sozinha de tudo não sei se dou conta, não. Faltam-me habilidades sociais suficientes. Das minhas amigas possíveis, nenhuma pode ou quer.
Pensei na Jamaica, quem se habilita?
24.10.07
Estou
Fui ontem no Baile do Baleiro e puft, caí de amores.
Ele é MA-RA-VI-LHO-SO.
Um set list que foi de Guilherme Arantes a clássicos dos anos 60, de Raul Seixas a Wando, com passagens pelo Heavy Metal, Xote, Samba... Um carisma e um humor sensacionais.
Dancei muito.
Olha, para quem mora em São Paulo, é uma dica 5 estrelas. Fiquem de olho. Eu, já estou pensando em fazer uma carteirinha de sócia.
23.10.07
Eu sei que eu sumi
Comecei a procurar um terapeuta (dicas?). Tenho tantas questões que ainda preciso resolver que nem sei direito por onde começar.
Sei que eu preciso cuidar bem de mim mesma, ser menos exigente comigo, mais carinhosa mesmo.
Medo, medo, medo, medo de fazer merda de novo...
Viajo novamente a Manaus amanhã, então só devo aparecer no fim de semana.
Não sei como vocês tem saco para continuar vindo aqui.
E, by the way, por onde anda a Cris? Fiquei preocupada com ela depois dos últimos posts...
18.10.07
É clichê, eu sei, mas
Obrigada ao Sérgio, por sumarizar na frase "para de bobagem, só mulher se preocupa com celulite e só homem se preocupa com pau grande" quando eu resolvi botar prá fora todas as inseguranças de quem se coloca diante de uma vida de solteira depois de 20 anos casada. E ainda terminou com um: "você é uma mulher linda". Juro que segui acreditando nisso, pelo menos por uns dois dias.
Obrigada à Márcia, quando, inseguranças novamente colocadas (assunto recorrente, não?) disse:
"Ninguém é perfeito. Não dá prá ser lindo e cool."
e eu: "Dá sim, claro, tem gente que é bonita prá c*ralho e é cool".
"Ah, mas tem que ter um defeito, todo mundo tem. Aposto que tem mau hálito."
"Ou chulé"
"Ou beija mal."
"Ou é burro"
"Ou fala poblema"
"Ou clamídia. Ou herpes."
Vocês não tem idéia de onde isso foi parar. O restaurante todo olhando a gente gargalhar com os defeitos, um mais infame e indecente que o outro.
16.10.07
O Despertar de uma Paixão
Foi um dos filmes que eu assisti no feriado. Muito bom.
14.10.07
How old am I?
E esse encontro psicanalítico inevitável (?) com a solidão absoluta do self é foda. Porque a gente acha que tem consciencia* dela (Nietzsche, etcetera e tal) mas não tem, não. Quando bate mesmo é panico**, desamparo, desespero.
E eu li um psicanalista que diz que quando a gente ainda não tem nada melhor para colocar no lugar, melhor não dissolver as ilusões sobre as quais foram construídas uma vida. Well, sweetheart, too late.
"Hoje eu tenho apenas uma pedra no meu peito
Exijo respeito, não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada
Quando aparece uma flor
E dou risada do grande amor
Mentira"
do mestre, Chico.
* o circunflexo desse teclado se recusa a dar o ar da graça
** idem
11.10.07
E aposto que não vai chover...
Não é lindo, caros amigos? Uma beleza mesmo. Liguei e eles me deram um crédito para outro feriado qualquer. Veremos. Se Murphy resolver largar do meu pé.
E ontem, perdi uma gravação do documentário do meu irmão num karaokê da Liberdade. Com quem? Si*dney Ma*gal. E meu pai, que permaneceu para sempre na adolescência (no bom e no mau sentido) ficou me ligando de lá e me botando prá escutar as músicas. E gritando no celular: TÁ ÓTIMO AQUIII! UMA DELÍIICIA! TCHAAAAU, UM BEIJOOO!
E eu, na cama, de pijama, não conseguindo escutar absolutamente nada, só uma barulheira lascada, com umas sandras-rosas-madalenas no meio. "PAI, PAAAAI, DESLIIIIGA PAI, NÃO DÁ PARA ESCUTAR NAAADA!
Calcula.
7.10.07
Tá por aí, Keko?
Mas não é isso que eu quero contar, não. Ele foi filmar na casa da Ana Maria Bregas e conheceu o Louro J*sé. Putz! Tenho que confessar, adoro! E meu irmão disse que o cara é um talento e que é fenomenal, mesmo sem um marionete nas mãos. Engraçado, espirituoso, inteligente, língua afiadíssima. Inveja total desse encontro!
E tenho que aproveitar para dar os parabéns pro meu talentoso irmão que entrou de novo no pitching desse ano e emplacou mais um roteiro prá 2008. Dizem as más línguas que, de vez em quando, ele lê esse blog.
6.10.07
A nível de assuntos: nenhum.
E o mais incrível é que estamos trabalhando muito e o dinheiro anda mais curto que nunca. Sei lá. Não vou começar aqui a ladainha custo de vida cada vez mais alto para a classe média mas, p*rra, prá onde tá indo o dinheiro? O buraco na quarta dimensão que suga isqueiros, pés-de-meia e colherinhas de café deve ter alterado suas características. O meu dinheiro tá espiralando lá prá dentro todinho.
E ontem, na viagem, todo mundo só falava de stress e doenças relacionadas ao stress e viver na megalópole e etcetera e tal, e esse é o assunto mais chato do mundo mas, ultimamente, parece que não há outro.
E eu já fiz a tal da mudança pro interior e morei num sítio uns quatro anos quando o Mateus era pequeno e foi muito bom enquanto durou mas sinceramente, eu quase morri louca. De tédio e falta de companhia de qualidade, como bem disse o Klein. E minhas enxaquecas foram comigo, by the way.
Bora lá começar com uma neosal*dina básica.
30.9.07
Então eu resolvo
Então fui. E era um porão decrépito que eu já frequentei há uns 20 (juro!) anos atrás e não era tão decrépito assim não, naqueles idos dos anos 80. E disseram que abria às 10 e que os shows começavam às 11, então, devidamente acompanhada da minha amiga para programas insólitos, chegamos às dez e quarenta e cinco. Bom, né? E tava fechado, com uma corrente e um cadeado.
"E será que rola esta p*rra? Esse lugar tá meio esquisito. Será?"
Bom, fomos dar uma volta de uns quarenta minutos e quando voltamos já estava aberto com uma meia dúzia de personagens dentro. David Lynch perdia feio.
Sentamos no bar. Tinha uma prateleira no fundo com uma garrafa de pinga, uma garrafa de conhaque, uma de vodka e duas de Almaden tinto. Perguntei pro garoto que, por acaso, passou por dentro do bar, quanto custava a garrafa de vinho. "Sei lá, ele disse, tem que esperar o dono do bar chegar" . Esperamos. Eu já tava quase saindo prá comprar uma cerveja no botecones da esquina quando o fulano chega. Me pede desculpas, bem bêbado, e diz que foi primeiro beber para depois comprar cerveja. "Pelo menos tá gelada?, perguntei." Tava trincando. Deus existe.
Chegam muitos mais personagens deividilinchianos (só para dar uma idéia: um cara de cartola, uma mocinha de blusinha de bolinhas com uma rosa vermelha na lapela, um cara com um contrabaixo acústico enorme, lindo, lindo, lindo - o contrabaixo, não o cara) Cêis tão enxergando? Tão comigo no cenário? Então tá.
O som ao vivo não começava nunca apesar do rock de muito boa qualidade que estava tocando. Resolvo perguntar: "Não ia rolar um som hoje aqui?" "Éeee, vai. Mas os caras ainda estão passando o som". Ahhhh, tá bom, então.
Gente, não sei nem que horas eram quando resolveram começar, e, vejam vocês, o baterista da primeira banda não apareceu, parece que tinha ido prá Bahia (juro). Então um outro sentou lá e eles tocaram umas três músicas (quote) "no susto". Até que o som era bom mas a pessoa cantora que disse que cantava, well, gritava bem mesmo e os caras da banda devem estar todos mesmerizados pela fulana para permitir aquilo, porque juro, não dava, não.
A seguir, uma banda de rockabilly. E de um minuto para o outro aparecem uns personagens de jaqueta e topete. Thunderbird style. Acho que eles estavam escondidos no breu durante a gritaria da moça, era bem escuro lá. E dançavam, as pessoas! Com aqueles passinhos e girinhos e tudo. Tava até bonitinha essa parte. Esqueci de mencionar uma ida ao banheiro entre os dois shows, mas sei lá, acho que vou dispensar vocês dos detalhes sórdidos.
Mais duas outstanding performances deveriam ocorrer noite adentro mas prá nós num dava mais não. Sem destilados de qualidade não há quem sobreviva.
Classificação: uma estrela cadente. Valeu boas risadas mas não recomendo. A não ser que você esteja fazendo um filme.
28.9.07
Crônicas de Quase Amor e o Nome da Cousa, de Fal Azevedo

Eu já tenho os meus dois, devidamente autografados. E para botar um pedacinho aqui, fui lá na minha mesinha de cabeceira buscar, porque é lá que eles moram.
O que é que vocês tão esperando?
" Sei que não adianta nada a gente esperar que algo aconteça, que é a gente que deve fazer e blábláblá. Mas quer saber? Foda-se. Eu queria que algo acontecesse."
" Faz tanto tempo assim que eu não amo você? Parece que foi ontem que eu me obrigava a esquecer sua voz, sua gargalhada, seu cheiro e seus encantos. Putz. Foi ontem."
"Advertência domingueira:
Cuidado com quem não sangra, com quem não tem nenhuma cicatriz, nenhum esqueleto no armário, nenhum corpo no porta-malas do carro, nenhuma marca do tempo e nem arrasta, vez por outra umas correntezinhas pela casa mal-assombrada. Cuidado, sobretudo, com esses debilóides que repetem o que ouviram alguém mais debilóide ainda dizer "na vida só me arrependo do que não fiz".
Essa gente é um perigo.
Alguma coisa ali é péssima: ou a memória ou o caráter. Hum, ambos."
Quer mais?
1 livro = R$ 20,00 + frete
27.9.07
A volta dos que não foram
E minha irmã me ligou ontem, claro. Depois dos dois últimos posts, certa de que eu precisava de uma orelha. A pobre, uma hora me escutando ranger os dentes e ainda pagando a ligação.
Obrigada, dearest.
*Amanhã já não tá assim tão modelito férias, já que deu tempo de desmarcar uns trecos da semana que vem e passar para sexta.
26.9.07
Sem título

E esse negócio da pulseirinha para parar de reclamar, hein? Com*plaint Free World.
Tá. Tá bom. Vi na Op*rah.
Mas essa história de parar de reclamar touched a nerve. 21 dias sem reclamar de nada? Nadinha?
Assim, olha, parece quase impossível. E eu não sou das piores. Então segue abaixo:
Lá vou eu prás Minasgerais de novo hoje. E olha, essa vida de caixeira viajante tá mole não. Justo eu, que quando escolhi a profissão, um dos pontos que levei em consideração foi que eu podia ficar quieta, no meu canto, trabalhando no computador. Vai vendo.
E algum de vocês aí já pensou na impossibilidade da existência simultânea da disposição criadora e da disposição vendedora? Porque um estado depende de concentração e o outro de adrenalina.
Eu comecei a ter este problema há tempos. Esse negócio de visitar cliente, fazer xaveco de vendas, conversinha mole, sorrisinhos, coisa e tal, acaba me deixando incapacitada de fazer meu trabalho de verdade que deveria ser sentar a bunda e desenhar. No mesmo dia, é impossível. No dia seguinte, talvez. Preciso de um tempo para me concentrar e desligar do resto.
Como eu sempre trabalhei sozinha, era mais fácil. Agora, com um escritório relativamente movimentado, com uma sócia e o exorbitante número de DUAS funcionárias somadas a um telefone que não para, não para, não para, tá quase impossível.
E dei uma passada d'olhos em uma pasta de portfolio que eu montei há uns dez anos atrás (quando o pen*drive ainda estava para ser inventado) e estava perdida na casa da minha mãe e putz! eu tinha um saco de jó. E um cuidado com as coisas que era de impressionar. E lá só tinha trabalho de design puro (embalagens, logos, etc) que eu praticamente não faço mais.
F*deu. Virei empresária. Vendo serviço, pago contas, corro atrás de dinheiro para sustentar o escritório, planejo estratégias, faço malabarismo com os clientes e nos intervalos, tento desenhar alguma coisa pelo menos ligeiramente razoável.
E voltando na pulseirinha, falaram lá no programa que o cérebro leva 21 dias para formar um hábito. Pois é. Esses últimos sete anos me transformaram em outra pessoa. Que eu não tenho muita certeza se eu gosto, não.
24.9.07
Eu tinha um monte de coisas
Como levar um tijolo para passear
Já que fomos todos (minha mãe inclusive), eu não tinha com quem deixar o Mateus. Como ele ia perder duas provas (na quinta e na sexta), teve que levar o material para estudar para estas, mais o material das duas que já teria na segunda e na terça. Quatro provas, portanto.
A mochila dele já é naturalmente pesada. Ficou um chumbo. Carregamos o negócio para lá e para cá por quatro dias. REALMENTE pesado.
Hoje de manhã ele, meio atrasado , me pede para tirar algumas coisas da mochila que ele não ia precisar na aula de hoje. E o que eu acho lá dentro, meu povo?
UM TIJOLO.
Um tijolo pintado de branco com umas bolotas azuis que participou da exposição de arte do colégio mas ainda assim, um tijolo.
"MATEUS!!! TEM UM TIJOLO AQUI DENTRO!!!!
Você reclamando que a mochila tava pesada e carregando um tijolo esse tempo TODO!!!!"
"Ichi, mãe... esqueci... Mas não é bonitinho?"
19.9.07
O Encantado

Contratamos um gerente comercial para Babydoll. Na verdade, ele trabalha na fábrica da nossa sócia, lá no sul, e ontem, pela primeira vez, veio à São Paulo para uma reunião. Ele é muito simpático e parece competente (vamos esperar pelos resultados antes de afirmar, né?) mas olha, gente, tem um detalhezinho. Ele é a cara, cuspida e rasgada do Encantado do Shrek (com o cabelinho e tudo). Juro. Eu até acredito que tem quem goste do estilo principesco da coisa, mas eu, toda vez que olho prá ele, tenho que fazer força prá não rir.
Calcula.
16.9.07
Só uma passadinha para
Então, tá, né. Expectativa é tudo nessa vida. Porque eu tava pintando o demônio tão feio, mas tão feio que qualquer coisa já seria lucro. Como foi bom, virou ótimo. Boa tática, essa.
12.9.07
Meda, muita meda
Não é porque é difícil, não. Apesar de ser, um pouco. É mais por o produto ser uma bela d'uma porcaria. Tão porcaria, que fica difícil começar. E a dona da marca é meio teimosa, sabe. Temperamental. E não sabe direito o que quer. Então ela vai pagar a gente para dar pitaco e sabe lá deus se ela vai fazer o que tem que ser feito e o resultado pode dar meleca. Então. O que fazer?
A gente vai lá, faz o que tem quer ser feito, diz o que tem que mudar e se ela não quiser fazer, azar? A gente pega o dinheiro dela e pronto? Não sei muito trabalhar assim, não.
Sei que a maioria dos (argh) consultores faz isso. Vai, enrola um pouco, enrola muito, cata a grana, sai correndo e f*da-se.
Mas a gente ainda tem princípios. Profissionalismo. Ética. Estamos erradas?
Bom, hoje à noite pego um ônibus e me desinpirulito pro interior das Minas Gerais, para a fábrica. Seja o que a cliente quiser, né. Que deus não vai dar jeito nisso, não.
Ah! E aquele outro trabalho tá andando.
7.9.07
Independência
Tenho que entender de uma vez por todas que só os privilegiados podem se dar ao luxo de serem impulsivos. Porque lugar caro para ficar sempre tem, né?
Então estou aqui, sozinha em casa. A pensão estava cheia ontem, o Mateus trouxe dois amigos para dormir. Um foi embora e a minha mãe levou os dois restantes ao parque para andar de bicicleta. Me sobrou a casa revirada e a pilha de louça para lavar que eu ainda não encarei.
Reli o que escrevi aí em cima e achei que pareço mal-humorada. Não estou, não. Daqui a pouco lavo a louça e saio para dar uma volta. Porque dia melhor que sexta-feira, só sexta-feira feriado.
6.9.07
Dela, que eu adoro, adoro, adoro!
"Agora eu mudei."
Aí, à tarde, você se olha no espelho e diz:
"Esqueci que mudei, porra!"
Coisa Rara
29.8.07
26.8.07
Vaidade é uma merda! ou Lição número 1 para freelas carentes
Ele disse: Negócio é prá ganhar dinheiro. Para alimentar a vaidade a gente faz outras coisas.
Essa frase não me saiu mais da cabeça. Porque o meu trabalho é a fogueira das vaidades, né? Difícil evitar.
Então o cliente chama, diz que admira muito seu trabalho (nosso; meu e de Marcia, a sócia), que só confia em você para esse projeto (crucial essa frase, hein? Manipulação total) e patati patatá e te propõe uma coisa nova e desafiadora e você gosta de coisas novas e desafiadoras (eita que mexe com o ego, isso) mas você examina, examina, e não vê de onde vai sair dinheiro suficiente para pagar a puta trabalheira que isso vai dar e o tempo que vai consumir. E além do mais, nosso nome não vai aparecer, como sempre, então, nem prestígio profissional a coisa vai trazer (só para a meia dúzia de pessoas que saberão que o trabalho é nosso).
Em outros tempos, eu aceitaria. Pelo desafio, por orgulho profissional, pela vontade de agradar (e, claro, continuar sendo admirada e querida), pela remota possibilidade de vir a dar dinheiro no futuro, quando, se, etecetera e tals.
Pois então. Não declinamos de todo, não. Apenas dissemos que não vamos fazer o trabalho no risco, que os volumes (de produção) são muito pequenos para conseguirmos ganhar o suficiente apenas com comissão sobre as vendas (formato proposto) e que se ela quer tanto assim o trabalho, ela vai ter que PAGAR. O que ele vale. AGORA.
Eles que corram o risco, ué! Que nós podemos fazer o treco, levantar a bola da marca e ser sumariamente chutadas quando o negócio começar a dar dinheiro, como já aconteceu conosco váaaarias vezes.
Olha, que orgulho, viu? De conseguir ser assertiva assim. A gente cai, cai, cai de novo, mas uma hora tem que aprender. A largar de ser insegura, a praise-sucker being, que elogios são bons mas a forma correta do cliente te recompensar pelo trabalho é pa-gan-do. Porque a relação é essa: fornecedor - cliente. Capitalismo. Ponto.
E sabe que o cliente não desistiu? Temos mais uma reunião na terça, vamos apresentar o projeto e os custos. E se der certo, vamos nos divertir trabalhando, vai ser um desafio e um prazer, e (natural way of business life), seremos pagas por ele.
E senão der, sinceramente, ao invés de trabalhar quase de graça, prefiro ir ao cinema.
24.8.07
Hoje cliquei
22.8.07
21.8.07
Tem hora que bate o desânimo
Já comecei uns mil posts e apaguei todos. Não comecei muito bem essa semana, não.
18.8.07
HUAHUAHUAHUA!!!!!!!!!!!!!!
Vocês tem que ir lá.
17.8.07
15.8.07
Futilidades
Esse inverno comprei um casaco italiano de lã, vermelho. Um paletó preto acetinado, com cara de smoking e uma blusa de crepe de seda. Casaco com 50%, blusa e paletó com 70%. Nada mal, hein?
Está me esperando lá, na loja do paletó, um scarpin preto de couro de cobra (excepcionalmente divino) que eu não tive coragem (e dinheiro) para comprar. Porque mesmo com 50% (sapatos não tem 70% de desconto, nhé), o raio do sapato custa quinhentos e noventa e oito reaus. Portanto, espero que ele fique lá, porque para adquiri-lo terei que fazer uma poupança-sapato-phyton.
E vocês, lindas, obrigada, obrigada, obrigada. Meu ego está nas alturas com os elogios à Babydoll (links aí, na coluna do lado) e continuam me perguntando onde, em São Paulo, tem nossas coisinhas para vender. Ainda não tem, a representante daqui começou agora. Estamos doidas para abrir "um lochinha" . Precisamos de porcos capitalistas que queiram investir em duas estilistas muito trabalhadeiras.
Estamos vendendo a ponta de estoque no blog mas ainda não conseguimos dar conta de fotografar tudo. Logo, logo, mais novidades. Aviso vocês. E é muito melhor comprar lá, porque é preço de fábrica. Nas lojas vai custar bem mais caro.
E, baixou o Salim de novo, credo. Nem estou me reconhecendo mais. Vocês estão alimentando um monstro!
11.8.07
Hoje é sábado
Não foi ruim mas temos que correr atrás dessa gente agora, para poder vender.
Aconteceu uma coisa engraçada: um dos nossos concorrentes diretos (ele tem 28 lojas e vende o tipo de produto que nós fazemos - pijamas para o dia a dia, em algodão) esteve lá. Lógico que ele é muito muito muito maior que a gente mas é concorrente anyway.
Bom, o fulano entrou no stand (que ficou lindo, assim que as fotos ficarem prontas, ponho uma aqui), olhou tudo e me disse que nós precisávamos vender para ele. Eu disse que podíamos vender mas que não pretendíamos vender nada SEM a nossa marca. Ele disse que queria com a marca dele. Eu disse que então, não era possível, tínhamos decidido não fazer e que se ele quisesse (e pagasse, claro) o nosso escritório poderia dar consultoria para a empresa dele e desenvolver uma linha específica (mas não igual à nossa).
"São dois trabalhos, ele disse. Você não vende para mim, eu copio tudo"
Juro, gente. Ele falou exatamente assim. E na hora, claro, fiquei muda.
O cara saiu pisando duro e eu lá, feito uma estátua.
Fiquei puta mas pensando com calma depois, fiquei orgulhosa. Porque se estamos incomodando tanto assim, devemos estar no caminho certo.
4.8.07
O dia todo
O site, inclusive, acabou de entrar no ar, neste instante.
Rezem por mim, precisamos vender muuuuuuito.
2.8.07
Acordei às cinco e meia
1.8.07
Eccola qua!
Estamos "tirando", como sempre, a coleção de Babydoll no último minuto. O lançamento é no próximo domingo, no Salão Lingerie Brasil, aqui em SP. Esses eventos são normais para a maioria da concorrência mas para nós ainda são complicados, burocráticos e (main point) caríssimos. Até consideramos não participar desta vez mas fica difícil divulgar a marca, vender e crescer sem estar nesses lugares.
Então, bora lá. Trabalhar mais um bom tempo no vermelho. Não é fácil, não, pessoal. A gente trabalha feito umas doidas para sustentar a Babydoll. Porque a gente acredita. Muito. O povo do "Segredo" (não li, não assisti mas escuto as rabeiras por aí) diz que tem que acreditar para materializar, né? Então tá, então.
E eu sei que estou fazendo mil propagandas aqui e peço desculpas, isso aqui virou uma subsidiária da Babydoll.
Quanto a moi, tenho tocado o barco.
Devo dizer que meu ego problemático recebeu uma bela alisada anteontem, quando eu voltava a pé do dentista para o escritório às nove da manhã. Um ser humano de procedência italiana (tinha que ser, né?), se aproximou, me deu bom dia e caminhou quatro quadras comigo, batendo papo furado e me fazendo toda a sorte de elogios. Não dei meu telefone, não, mas quando ele disse que tinha que me ver de novo, pedi o cartão dele. Quem sabe, na próxima encarnação, eu ligo.
26.7.07
Um, dois, três, gira!
Eu e minha irmã, imediatamente, formamos uma dupla olímpica. Com palitinhos de churrasco e tiras de papel crepom passamos semanas dando pulos e sacudindo aquelas "fitas" na sala de estar.
Eu coreografando, claro, que ela era três anos mais nova e não mandava nada. Ela fala até hoje que eu a obrigava a ensaiar o dia inteiro. Ué, o negócio era sério. Estávamos treinando prás Olimpíadas, Belinha!
Coitados dos vizinhos de baixo.
24.7.07
Pancake
O vestido era lindo (o meu, claro) e quem pode discordar das maravilhas de uma maquiagem profissa?
Só queria enricar para poder carregar essa fulana maquiadora comigo a tiracolo o tempo todo. Vou dizer, hein, um espetáculo.
21.7.07
Ilíada

Ocêis não tem idéia, não.
Meu vôo era às nove da noite. Às dez, eu deveria estar aqui.
Então, tá, então.
Saiu de lá à meia noite e quinze. Não estava tão atrasado assim, vocês vão dizer. Não, nem tanto.
Mas fazia seis graus em Santa Catarina à noite e eu não estava agasalhada para tanto. O tempo foi passando, passando e eu virando um picolé. Meus pés estavam tão gelados que não tinha mais jeito, não. Sabe onde eu fiquei? No banheiro. Juro. Entrei lá no cubículo, sentei na tampa da privada, tirei os sapatos e sentei em cima dos pés para ver se esquentava um pouco. Uma hora trancada no banheiro que era o lugar menos siberiano do aeroporto. Thank god i've got an I*Pod.
Aí embarcamos. Congonhas não dava mais. Fechado. Bora prá Guarulhos. Chegando lá, nevoeiro.
O piloto diz que vamos para Viracopos. Campinas! Puta que los pariu! Você quer voltar prá casa e acaba em Campinas duas horas e quinze de vôo depois, porque ficamos dando voltas e mais voltas em cima de aeroportos diversos, sightseeig airports, o novo hit do momento. Eu tava vendo a hora que eu iria parar em Fortaleza. E a gente ainda tem que dar graças a Deus que está viva.
Acabou? Não, darling. Os comissários cochicham e eu escuto que as malas vão demorar hooooras, porque são uns quarenta aviões parados em Viracopos que não tem funcionários suficientes, ainda mais naquela hora da madrugada. E ainda temos que esperar pelos ônibus que nos levarão para São Paulo (mais uma hora e meia de estrada).
Eu não tinha levado mala, né? Bate e volta.
Parei no final da escada do avião. Eu, justo eu, a mais retraída das pessoas, parava cada um que descia e perguntava:
"Você tem bagagem? "
"Tenho." (merda)
Você tem bagagem?"
"Tenho." (shit)
Bom, apareceu um que não tinha (bate e volta feito eu) que estava acompanhado de outro que também não tinha. Amém, amém, amém.
"Bora rachar um taxi prá São Paulo?"
Me olham os dois com cara de quem acha que eu sou louca varrida. Caralh*, homem que não sabe fazer conta me dá nos nervos.
"Gente, calcula, vai. Nós vamos sair daqui de manhã e ainda gastar 50 paus de taxi de Congonhas até qualquer lugar que seja, que tá tudo interditado lá e tem que dar uma volta olímpica e é bandeira 2." Eles fazem cara de dã mas começam a enxergar um pouco da luz.
Bom, acabou funcionando. Voltei prá casa com dois médicos (dos quais, by the way, eu nem perguntei os nomes, que aí já era muito, né?) e pagamos 73 pilas cada.
Quarenta minutos de taxi, um tostex, uma hora de chuveiro fervente depois (hipotermia curada), fui prá cama às 5 da manhã, mais de vinte e quatro horas depois de ter acordado para uma viagem rapidinha a Blumenau.
Boa viagem, queridos passageiros.
Klein, te prepara!
18.7.07
Parágrafos
E sim, vou de avião. Por Congonhas. Dá medo. (E apesar de muitas mais pessoas morrerem todos os dias, resultado de tragédias muito mais graves e frequentes (violência, trânsito, falta de atendimento médico), esse tipo de acontecimento deixa a gente estarrecida e triste).
Uma grande amiga (que eu vejo muito pouco) está hospedada aqui em casa. Veio para o tal casamento.
Um prazer, realmente, ter amigos por perto.
E já achei um vestido. Na verdade, quatro. Não comprei ainda, deixei todos reservados. Porque, claro, sendo quem sou, primeiro vou comprar o sapato (ué, não é o mais importante?)
17.7.07
I will survive
Uma carta que não só demonstra o quanto ele não entendeu nem entende nada, mas que usa de todos os golpes baixos, disfarçados de conselhos para manipular a minha culpa. Porque esse é o truque comigo, sabe. Se eu achar que de alguma maneira, estou provocando sofrimento em alguém, pronto. Eu sou capaz de fazer qualquer coisa para minimizar a dor do outro. A qualquer preço. Vendendo a minha alma, inclusive.
Bom, querido, chega.
14.7.07
Prolixa, não? Imagine...
E estou botando aqui para vocês me darem os parabéns, claro, que eu sou canceriana legítima. E canceriano gosta de fazer aniversário.
Um aniversário triste e complicado, esse meu. Mas é meu e é o que importa.
Anyway, Mateus viaja hoje depois do almoço para um acampamento e tenho que sair para comprar mais um par de chinelos havaianas. Nunca vi um ser humano mais capaz de perder chinelos nesta vida. Comprei o último não faz um mês. Sabe lá deus onde está.
E corro também para tirar xerox dos documentos dele. E comprar pilhas para lanterna. E fio dental. E, e , e.
Fui convidada para um casamento chique. E eu tinha certeza de que não seria convidada. Porque o casamento é na semana que vem e eu não tinha recebido convite até agora. E ontem a noiva me liga e pede desculpas (ela estava morando nos Estados Unidos e chegou há uns quatro dias) e diz que os convites foram poucos e que ela não estava conseguindo meu telefone e etcetera e tals e que faz absoluta questão que eu vá. Muitos amigos que eu não vejo há tempos vão estar lá. Então. Vestido. Longo. F*deu. Vestido longo é f*da. Muitos dinheiros gastos num negócio que você só usa uma vez. Porque, né. Não costumo sair de longo por aí, não.
Eu sei que vocês vão dizer: mas o raio da fulana não é estilista? É. Sou. Fazemos uns pijamas muito lindos. Mas não é uma festa do pijama, infelizmente.
E ser estilista só piora as coisas porque torna a gente muito mais exigente. E a gente sabe quanto custam as coisas e não admite pagar uma petit fortune por alguma coisa que sabemos que custa tostões. Bora lá caçar um vestido que eu goste, que não custe os olhos da cara, que seja estiloso mas elegante (condição sine qua non), que me sirva. Nos intervalos do que se apresenta como uma semana frenética de trabalho. U hu! E dizem que o inferno astral acabou.
13.7.07
Socorro!
Imaginem então o que é, para alguém como eu, comprar sapatos para uma loja. Muitos. Inúmeros. Lindos. Espetaculares. Sensacionais.
Pois é o que eu venho fazendo nesses últimos dois dias. Faz parte do projeto de Manaus.
Dois dias andando na Francal (vocês não tem idéia do que é um Anhembi lotado de sapatos) e estou à beira de um ataque. Nem durmo mais.
O que é aquilo, meu deus? Os sapatos que compramos ontem, juro, eu mataria por eles.
E o pior é que não dá para comprar nada, nadica, necas de pitibiribas. Tudo sob pedido. Nenhuma reles pronta-entreguinha para salvar uma serumana desesperada.
Já vi tudo. Eu tô trabalhando pro cara e vou acabar gastando tudo que eu ganhar na loja dele mesmo.
Eu não podia ter uma loja de sapatos, não. Mesmíssima coisa que botar um alcoólatra de barman.
E em se sendo que amanhã é meu aniversário, eu merecia uma meia dúzia de pares, não concordam?
10.7.07
E ontem, fui assistir
É muito, muito bom. Vale cada centavo do ingresso e mais.
Um trabalho muito bem feito, que vende muito. Uma coisa bem difícil de atingir. Pixar e Steve Jobs conseguem. Quem mais?
Novidades no blog Babydoll
9.7.07
Verso emprestado do D*javan
Poeira tomando assento
Rajada de vento
Som de assombração
Ilusão
O sol brilha por si.
4.7.07
Heroes
Completamente viciados, os dois.
Tem dias que só um Hiro para salvar a sua vida. Ontem foi um.
2.7.07
Elogio é bom e eu gosto!
Porque é exatamente isso que ela disse que pretendemos com a Babydoll. Uma roupa de dormir para o dia a dia, de algodão, super confortável, mas que tenha um quê a mais, um toque especial.
Já disse aqui que sempre acreditamos que havia uma oportunidade nesse segmento, já que a maioria dos pijamas à venda por aí se encontra dividida em duas categorias: a "retardada" (ursinhos, lua, estrela, etc) e a "deusa do sexo"(vermelho, cetim, fio dental). Como achamos que a maioria das mulheres é simplesmente normal e que havia um espaço para a delicadeza, a simplicidade, a elegância e o bom gosto, começamos a Babydoll.
Obrigada, Ana, você é a prova viva de que estávamos certas.
1.7.07
Satisfações
Perder pai e marido num período de dois meses é meio que demais. É perder todo o colo. E deixar de ser criança de uma vez por todas, na marra.
Ah, eu sei... que vocês que me conhecem pessoalmente acham que eu sou uma fortaleza, um exemplo de independência e auto-suficiência com requintes de empreendedorismo. Então, tá. Talvez o que eu seja mesmo é uma tremenda atriz, para sempre perdida para as glórias do Quiquito.
E as pessoas próximas me perguntam como eu me sinto e essa é a pergunta mais difícil de todas, the million dollar quiz, e eu não sei responder. Melée não consta das alternativas.
Liguei o piloto automático e tenho seguido assim.
28.6.07
Blog Babydoll em teste
Já colocamos o blog da Babydoll no ar. Pretendemos vender os saldos de estoque diretamente para o consumidor. Já que todo mundo pergunta aonde tem para comprar e nós ainda não vendemos para muitas lojas.
Ainda não colocamos nem um quinto de tudo que temos, mas se vocês quiserem dar uma olhada, já subimos o primeiro coordenado (só de brancos).
Espalhem o link por aí, please. Precisamos muito da ajuda de vocês.
babydollblog.blogspot.com
26.6.07
Espelho, espelho meu
E vem dizer se há no mundo
Mulher mais malvada do que eu
Não tenho escrito muito aqui. Principalmente porque tenho me sentido a pessoa mais malvada do mundo (malvada enquanto pessoa muito má, mesmo).
Porque tenho tomado atitudes que vão completamente contra a minha natureza (natureza doente, mas é a minha) e tem sido extenuante e difícil.
Meu guru, FK, diz que raramente tomamos decisões internas baseados em maioria absoluta. Que, normalmente, é maioria simples mesmo e dê graças a dios. Pois então, baseada em uma maioria bem simplinha (uma mão a mais, meio levantada, meio sem coragem), tenho tocado o barco.
E, Klein, ainda não fiz aniversário, não. Mas obrigada, mesmo assim. Recebi um daqueles e-mails do Personare, dizendo que o inferno astral estava terminando (acho que começou o signo de Câncer, acho que é isso).
20.6.07
Relaxa, né Marta?
Martinha, darling, porquê vc. não vai "práquele" lugar? De avião, claro.
Amanhã termina meu inferno astral. Tem que melhorar, né? Alguma hora peloamordedadá*.
*copyright dela.
18.6.07
Update
Fim de semana com trabalho e festa de criança. Soa como pagamento de promessa mas não foi, não.
E nessa semana, volto para a floresta. Manaus, bem entendido.
Além do site, estamos preparando um blog de Babydoll para tentar vender diretamente para o consumidor. Paciência, paciência, temos que tirar muitas fotos. A princípio, vamos vender somente os saldos de estoque do verão passado. Como produzimos sob pedido, ainda não temos peças de inverno suficientes.
Vou precisar muito da ajuda de vocês para espalhar por aí.
E, last, but absolutely not least, por onde anda Elvis? Tenho sentido uma falta danada dela.
14.6.07
Aviso
Eu vou e recomendo.
O Flávio Gikovate é um cara muito sério, diferentemente de uns e outros espalhados por aí, para quem o mais importante é vender muchos livros, não importanto o conteúdo.
10.6.07
Morram de inveja

Comprei pela A*mazon e pedi para entregarem na casa do meu amigo em Miami, que, convenientemente, vem a cada duas ou três semanas para o Brasil (não, ele não é contrabandista, não, trabalha em uma companhia aérea).
E chegou! E é lindo. E é portátil mes, e você coloca numa sacolinha e carrega prá todo lado, mas eu quero mesmo é para escutar minhas músicas no meu quarto.
Portanto, podem morrer. Eu morreria.
6.6.07
Se eu fosse você, eu pulava esse post
Falta absoluta do que dizer, então... peguei daqui.
Se eu fosse uma música, eu seria... black (qualquer black music, amo)
Se eu fosse um mês, eu seria... junho (tudo fica lindo na luz de outono)
Se eu fosse um dia da semana, eu seria... sexta-feira (nem precisa explicar, né?)
Se eu fosse uma hora do dia, eu seria... 6 horas da tarde (da sexta-feira, claro)
Se eu fosse um planeta, eu seria... a Lua, vale?
Se eu fosse uma direção, eu seria... todas e nenhuma, às vezes
Se eu fosse um móvel, eu seria... uma cama.
Se eu fosse um esporte, eu seria... sei lá, gosto de assistir à vários, mas eu mesma, só caminhada e musculação
Se eu fosse um divertimento, eu seria... um livro
Se eu fosse um momento, eu seria... um suspiro
Se eu fosse um líquido, eu seria... vinho tinto ou, pensando bem, um bom café
Se eu fosse uma pedra preciosa, eu seria... esmeralda
Se eu fosse uma árvore, eu seria... um chorão
Se eu fosse uma flor, eu seria... lírio branco
Se eu fosse um instrumento musical, eu seria... um sax
Se eu fosse uma cor, eu seria... branco
Se eu fosse um sentimento, eu seria... nostalgia
Se eu fosse um tempero, eu seria.. sal
Se eu fosse um animal, eu seria... uma baleia jubarte (cantando e viajando pelos 7 mares)
Se eu fosse uma fruta, eu seria... um morango
Se eu fosse um elemento, eu seria... água
Se eu fosse um livro, eu seria... ah, f*deu, todos juntos, embaralhados
Se eu fosse um personagem, eu seria... não sei também, não, são tantas...
Se eu fosse uma comida, eu seria... uma massa, um risoto, qualquer coisa quente e confortável
Se eu fosse um lugar, eu seria... Amsterdam
Se eu fosse um objeto, eu seria... um vaso de flores
Se eu fosse um filme, eu seria... Não vou conseguir escolher um, não, gente, impossível
Se eu fosse um gesto, eu seria... um sorriso
5.6.07
Nem sempre se vê, lágrimaaaaa, no escuro
Leio um blog e penso: chato. Leio um livro e acho: chato. Folheio uma revista e tã.. nã..: chata. Filme então, nem se fala. Chata és tu, cara de tatu.
E ontem, pela primeira vez (acho que estava muito ocupada fazendo força para manter e cumprir as minhas determinações), senti uma falta doída do Zé.
Não liguei prá ele, não. Melhor não, né?
Dizem que o tempo cura todas as feridas mas, sinceramente, podia passar mais rápido.
4.6.07
Fim de Semana and more
Passei o sábado e o domingo com a minha mãe, que também chegou na sexta-feira, agora de vez, para morar aqui em SP, perto da gente. Ela ainda está muito muito triste. E me encontro no meio de toda uma situação de perda e rompimento, tudo ao mesmo tempo agora. A vida é estranha. E cruel, às vezes.
Queria muito ir a Buenos Aires, no feriado mas, claro, não tem mais passagem (barata, quero dizer). Minha cunhada (ou ex-cunhada, não sei bem como denominá-la na atual situação e ainda não quero falar disso, não) mora lá e me convidou. Fiquei muito tentada. Mas vou ter que deixar prá próxima. Esse negócio de não planejar viagens e fazer tudo no impulso do momento só funciona prá quem tem mucha plata, caros amigos.
Quanto à Babydoll, thank you, thank you, thank you. Vocês não sabem o bem que me causam quando elogiam. Porque a Babydoll é nosso bebê, literalmente. E a gente acredita muito na marca e no produto que estamos fazendo. Nós ainda não estamos vendendo em SP, acabamos de colocar uma representante aqui (daqui a pouco já vai ter em algumas lojas e eu aviso).
No site, por enquanto, não vai ter venda, não, gente. Vai ser só institucional, por enquanto, infelizmente.
E por fim (ufa!), tem algumas coisas da Babydoll (coleção passada, de verão) em um bazar na Alameda Tietê, entre a Haddock Lobo e a Augusta. Não sei o preço que o cara botou mas demos um super desconto prá ele, então, não deve estar caro, não.
1.6.07
Não estou conseguindo comentar
Hunny, Klein? Não é que eu não queira dar os meus pitacos mas não tô conseguindo mesmo.
Pelo amor de Deus!!!! Alguém contenha esse site!!! É uma afronta!!
Como alguem pode fazer coisas tao lindas assim e que aparentam ser tão confortáveis!!!???
Lia teu blog e por curiosidade vim dar uma olhada e estou babando por cada peça! Juro que eu sairia as ruas com elas!! =)
Já chamei a mãe e as amigas pra dar uma olhada e logo, uns pedidos ne!!!
Parabens!!!